AMANDA
— Posso me sentar?
Ele fala com uma voz grave e meio rouco que traz arrepios e uma tensão gostosa pelo meu corpo, e aguarda eu responder, aperto os lábios em um sorriso.
— Claro, fique à vontade.
O sorriso dele aumenta e ele puxa a cadeira perto de mim, eu preciso me distrair um pouco dos olhos dele, estão me hipnotizando, merda o Beto tem razão, estou me sentindo uma ovelha cercada por um leão, eu tenho que sair mais, ainda bem que eu já estava com as pernas cruzadas, pego minha bebida e tomo um gole pequeno para me esfriar um pouco, objetivo não atingido só me sinto mais quente.
— Eu estava te olhando da minha mesa lá do fundo admirando o seu sorriso e tenho que admitir é ainda mais lindo de perto, onde foi o seu amigo, ele é seu amigo né ou é seu namorado.
- O Beto é meu amigo\, eu venho com ele aqui às vezes. - Sorrio olhando meu copo e levanto o olhar para o rosto dele.- Ele me olha sorrindo\, parece que ficou muito satisfeito com a minha resposta
- E você está se divertindo\, o que você acha da boate.
- Estou\, me divertindo\, sim\, eu gosto daqui\, o ambiente e elegante\, sem exageros\, confortável\, eu gosto da música\, é ótima.
— Mas acredito que você prefere outros lugares, você não vem muito aqui, eu vejo seu amigo frequência, mas ele está sempre sozinho ou com outros caras.
Eu viro a cabeça meio de lado e tento imaginar se isso é uma conversa normal de paquera, já que eu estou um pouco enferrujada nesse aspecto.
— Nossa, desculpa - ele fala se encostando na cadeira e me lança o mesmo sorriso safado de quando ele saiu da mesa dele – estou parecendo uma merda de perseguidor né, meu nome é Eduardo, eu sou um dos sócios daqui da boate.
— Prazer Eduardo eu sou Amanda, não posso negar que fiquei intrigada para saber se vocês acompanham a vinda de todos os seus clientes, vocês levam o atendimento a sério, então isso é uma espécie de pesquisa de satisfação do cliente.
Não aguentei precisava brincar um pouco para tentar me libertar daquela tensão que ele me dava e conseguir pensar, mas será que eu preciso pensar...
Ele veio para frente na cadeira de novo chegando mais perto, eu senti o cheiro dele, um perfume amadeirado com notas suaves e frescas, que tilintavam na minha mente trazendo promessas perversas e excitantes.
— Bom, com certeza não tem nada a ver com pesquisa, mas pode ter muito a ver com satisfação.
Ele fica me olhando com um sorriso de canto de boca bem safado e os olhos brilhando com um olhar penetrante, merda ele é bem direto. Que porra é essa? Respiro descompassado, meu corpo todo arrepiado, quando as meninas que estavam com ele na mesa chegam do lado dele.
— Eduardo, nós vamos dançar, você vem com a gente ou vai ficar perdendo tempo aí conversando.
Ele tira os olhos de mim para responder à intrometida e eu fico até grata por que vou conseguir respirar um pouco, esse cara não é de brincadeira e eu não sei se consigo lidar com ele, mas só por essa noite estou muito interessada em tentar, depois posso ter que procurar outro lugar para ir me divertir, sei que não posso me enganar é um lance de uma noite o que é exatamente o que vim buscar aqui.
— Bia vai dançar querida, faça o que você quiser, com quem você quiser, eu não estou interessado.
A Bia murcha na mesma hora e olha para mim que desvio o olhar dela e fico mexendo no meu copo, ela sai sendo puxada pela amiga.
— Me desculpe, é que... - eu interrompo levantando a mão.
— Não, eu não preciso e nem quero saber.
Ele fica me olhando com uma sobrancelha levantada aguardando para ver o que eu vou fazer agora, eu sorrio, inclino um pouco na mesa, apoio o cotovelo na mesa.
— Do que nós estávamos falando mesmo? - E dou o meu melhor sorriso inocente, ele sorri de volta e descansa o braço no encosto da minha cadeira se aproxima mais.
— De satisfação. - Me dá um olhar quente que ferve o meu sangue, sinto o meu rosto corar levemente, ele sorri, minha respiração fica alterada de novo, não quero mais fugir, foda-se que foi rápido e fácil, mordo o lábio inferior involuntariamente.
— Era exatamente isso. - Falo com a voz entrecortada, demonstrando perfeitamente como ele me afeta.
Ele se levanta já me levantando junto, meu Deus ele parece muito grande de pé do meu lado, ele me guia para a sala do meio e paramos em um sofá, ele se senta me coloca sentada do lado dele com minhas pernas em cima das pernas, ele segura minha nuca olha bem de perto cada detalhe do meu rosto até parar nos meus lábios e começa a beijar suavemente, meus lábios, primeiro suave e com calma e eu já estou derretendo e pegando fogo, quase no colo dele. Ele para um pouquinho e me olha, eu estou com os olhos semicerrados, a boca entreaberta, o rosto corado com a respiração irregular as mãos no peito dele, já totalmente entregue enquanto ele parece totalmente senhor de si, que merda de injustiça é essa, falta de sexo só pode.
Ao me ver assim entregue ele geme e me beija dessa vez mais desesperado com a língua dançando conhecendo a minha boca chupando a minha língua eu solto um gemido sufocado dentro da boca dele que corresponde dando um rosnado que faz vibrar todas as células em cada canto do meu corpo me fazendo estremecer nos braços dele, ele me aperta mais contra o peito dele e eu subo no colo dele puxando levemente os cabelos dele, as mãos dele passeiam pelas minhas costa e pelos meus seios por cima do vestido fazendo meu corpo todo queimar de tesão e eu sinto uma vontade louca de me livrar do meu vestido, mas eu não posso tirar a roupa aqui, e eu solto um gemido frustrado sem querer, ele sorri na minha boca sabendo exatamente o que eu quero.
— Calma Bebê, nós já vamos subir para o quarto, só me deixa aproveitar você aqui mais um pouco.
Ele volta a atacar a minha boca e me desce do colo dele suavemente no lugar onde eu estava, ficamos assim alguns instantes. Minha mente meio enevoada de tesão e antecipação, quando eu sinto um par de mãos diferentes na pele exposta das minhas costas, começo a enrijecer, tentando entender o que está acontecendo, Eduardo desce uma trilha de beijos pelo meu pescoço e roça a barba no meu pescoço me fazendo arfar e quase entrar em combustão espontânea, estremeço nos braços dele e sinto alguém beijando as minhas costas e um gemido atrás de mim.
Merda... merda, o que está acontecendo, eu enrijeço e pulo novamente no colo do Eduardo tentando fugir do desconhecido que me segue, indo um pouco mais para frente eu me viro um pouco e paro tudo.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Andressa Silva
eita kkkkkk
2024-09-12
0
Noemia Fernandes
caramba deve ter sido um susto e tanto
2024-04-18
7
Sonia Bezerra
🤭🤭🤭🤭🤭🤭😜😜
2024-02-25
5