O cafuné deixa Gregory relaxado e acaba adormecendo. Storm fica observando a paisagem pela janela. Em alguns locais, poças de água, poucas pessoas trafegando a pé pelas calçadas.
Em meio a tudo isso, Storm começa a meditar no seu dia caótico. Saiu solteira de casa, tranquila e feliz, pois o seu último trabalho ela tinha certeza que estava impecável. E depois de tantos acontecimentos em pouco mais de doze horas que saiu de casa, agora estava retornando casada, com um homem rico e lindo e que a defende de maneira maravilhosa, que nem ela esmo entende o porquê.
Storm estava tão envolvida em pensamentos que não percebeu que o carro logo entrou em seu bairro e parou em frente a sua casa.
— Chegamos. — O motorista Travis informa.
— Já? Foi rápido. — Storm argumenta e olha pela janela.
Travis observa o casal no banco de trás do carro e pensa em questionar, mas Storm ligo se pronuncia:
— Dá até pena de acordá-lo.
— Verdade. — Travis concorda.
Enquanto Storm fica relutante em despertar Gregory, para ele se levantar para ela poder sair e entrar em sua casa, Travis recebe uma ligação telefônica. Ele rapidamente atende, mas Storm percebe que a notícia não é nada boa, devido a expressão preocupada que o motorista faz. Ele apenas confirma três vezes que sim e sai do carro para continuar a conversa.
Storm começa a projetar mentalmente inúmeras possibilidades do que possa ter ocorrido, mas a que perpetua em sua mente é a que o avô de Gregory tenha passado mal. Apesar de saber que Gregory está exausto, acordá-lo é algo crucial, o motivo agora é mais forte.
— Gregory, acorda! — Storm chama tocando na cabeça de Gregory.
— Hummm... Só mais um pouquinho... — Gregory murmura ainda com os olhos fechados.
Storm, todavia, argumenta:
— Desculpa, mas já chegamos em minha casa e o senhor Travis recebeu uma ligação. Ao que parece não é nada bom, receio que seja... Que tenha acontecido algo com o seu avô.
Gregory rapidamente levanta a sua cabeça e se põe em alerta. Encara Storm preocupado e questiona:
— Onde está Trevis?
— Acabou se sair do carro. — Storm responde.
Gregory abre a porta do carro e Storm também. Os dois saem ao mesmo tempo. Gregory vê Travis ainda ao telefone e pergunta apreensivo:
— O que houve Travis? Aconteceu algo com o meu avô?
— Não, senhor. — Travis alega e explica: — Minha mãe teve um acidente doméstico e foi levada as pressa para o hospital. A minha irmã está me informando.
— Nossa! — Storm exclama preocupada e aconselha: — É melhor ir ver como ela está, senhor Travis. Mãe só temos uma, e é o bem mais precioso que nós filhos podemos ter.
— Vá lá cuidar da sua mãe. Qualquer coisa que precisar, é só me informar. — Gregory se manifesta.
— Obrigado, senhor... — Travis agradece, mas questiona: — Mas não vai querer que eu leve o senhor antes até a sua casa?
— Não precisa. Como Storm disse, sua mãe precisa de você, já que a sua irmã tem muitos filhos para cuidar. E qualquer coisa eu posso pegar um taxi. Não sei quanto tempo vamos demorar aqui. — Gregory reitera.
Travis novamente agradece, entra no carro e dirige para o hospital. Storm fica acanhada após o motorista ir embora. Essa é a primeira vez que ela traz um homem para sua casa, não um homem qualquer, um namorado, mas o seu marido.
O antigo namorado de Storm sempre se esquivava quando ela o convidava para vir até a casa dela, para conhecer a mãe dela. Isso continuou até que um belo dia, Valentina viu o cafajeste com outra mulher e o seguiu. Além de gravar a traição e bater muito nele, Valentina deixou o indivíduo amedrontado. Storm preferiu não se envolver com mais ninguém e se dedicou inteiramente aos estudos para realizar o sonho da sua mãe.
Entretanto, agora, a situação é bem diferente. Embora ele saiba o quão limpa e organizada é a sua casa, seu pequeno lar não se compara com a mansão onde Gregory viveu, e com certeza a casa dele, não foge dos padrões das casas dos grandes ricaços.
— Vamos? Precisa pegar suas roupas. — Gregory sugere e Storm concorda:
— Oh, sim. Vamos!
Storm está nervosa, até mesmo para colocar a chave na fechadura da porta ela tem certa dificuldade. Gregory percebendo isso, indaga:
— Precisa de ajuda, Storm?
— Não. — Storm nega e finalmente consegue abrir a porta.
Ao entrar liga as luzes e convida:
— Entre. Sinta-se à vontade. Apesar de não ser luxuosa esse é o meu lar, doce lar.
Gregory acompanha Storm e observa cautelosamente os detalhes da pequena sala. De fato, o lugar é bastante aconchegante. Um sofá de dois lugares na cor cinza, e uma televisão presa no painel ripado na parede. Logo tem uma mesa de quatro cadeiras e o acesso a cozinha americana. Tudo impecável. Cheio de elementos da natureza e muitos, mas muitos porta-retratos distribuídos pelo rack, pela mesa e até mesmo preso na parede.
Em cada foto é perceptível a alegria, amizade e companheirismo entre mãe e filha. Gregory sorri e fica curioso pelas histórias incríveis por trás de cada foto. Antes mesmo dele questionar algo, Storm confidencia:
— Eu nunca tive muitos amigos, minha melhor amiga é a minha mãe. Eu tenho poucas fotos com as amigas que me traíram, mas... Nunca quis expor aqui na sala.
— Acredito que não tem melhor amiga para uma menina que sua própria mãe... — Gregory diz contente ao pegar um porta-retrato onde Storm e a sua mãe estão com os rostos sujos, na cozinha, parecendo que brincaram de 'torta na cara'.
— Também acredito. Minha mãe é incrível! — Storm exprime com muito orgulho.
— Bem diferente da Viola, ela é uma exceção no quesito boa mãe. — Gregory complementa.
Os dois ficam uns segundos em silêncio. Enquanto Gregory ainda com o seu olhar curioso, busca se entreter com mais itens fascinantes da pequena casa, Storm solta um pigarro e comunica:
— Eu vou tomar um banho. Prometo não demorar. Sei que está muito cansado...
— Tenho todo o tempo do mundo para você, linda. — Gregory a interrompe e diz com um sorriso sedutor.
Storm fica novamente acanhada, e não sabe o que dizer diante do que acabara de ouvir. Gregory, porém, questiona:
— Posso usar o banheiro?
— Claro. Só que apenas o meu banheiro está funcionando. Tio Chris até tentou consertar antes da viagem, mas não deu certo e minha mãe pediu para ele continuar quando retornassem. — Storm informa e chama: — Venha comigo.
— Claro. — Gregory assente e segue Storm.
Ambos sobem os pequenos degraus que dão acesso ao andar dos quartos. Storm está nervosa enquanto Gregory está mais curioso de saber como é o quarto de sua bela esposa.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
karvalho Heloiza😍
ta muito lindo 💞💞
2024-10-25
3
Márcia Jungken
Valentina é uma mulher e mãe maravilhosa, e faz o que pode para defender a filha gostei dela dar uma surra no ordinário do ex da Storm 👏👏👏👏
2024-06-28
4
CRISTIANE AZEVEDO
Amando cada capítulo. /Heart/
2024-06-13
2