Capítulo 18: Um beijo inesquecível

Storm se sente nas nuvens, afinal, nunca fora beijada dessa maneira. E Gregory percebendo isso, fica mais excitado. O beijo está realmente bom.

Storm permanece com os seus olhos fechados, desfrutando do beijo. Gregory puxa Storm para o seu colo sem separar os seus lábios dos de Storm, caminha até a cama e deita Storm nela. Storm logo se assusta e interrompe o beijo. Gregory sorri e beija a testa dela e olhando calmamente nos olhos dela, diz:

— Calma... Não vou fazer nada que você não queira.

— Humm... — Storm balbucia ainda ofegante e em pensamentos grita: — Que beijo maravilhoso, inesquecível! Que homem! Será que eu só estou sonhando? Que cavalheiro ele é!

Gregory toca delicadamente no nariz de Storm e depois desce até os lábios dela, fazendo-a despertar de suas fantasias. Ainda sobre o corpo de Storm, mas sem deixar seu peso a sufocar, Gregory lambe os seus lábios, ainda com vontade de beijar Storm e enquanto delineia os lábios de Storm com seu dedo, ele declara apaixonado:

— Que lábios macios! Que beijo bom! Acho que viciei em você, minha tempestade.

Gregory dá uma piscadela e sorri de forma sedutora. Storm o encara e sem perceber sorri feliz. No entanto, vendo o rosto de Gregory lesionado, Storm levanta a sua mão direita, acaricia o lugar machucado e lamenta:

— Está muito machucado. Desculpe por causar tantos problemas.

— Isso não foi culpa sua, Storm. Isso não é nada! Logo passa. — Gregory argumenta e beija a mão delicada de Storm, mas não perde tempo e brinca: — Seus beijos são curativos, sabia? Podemos continuar...

Storm fica sem reação diante das palavras provocativas emitidas por Gregory. Este, porém, beija a testa dela e se desculpa:

— Me perdoe por ter te deixado sozinha. Eu deveria ter cogitado que isso poderia acontecer já que você é encantadoramente perfeita e Andrew é um sem-vergonha.

— A culpa é dele por ser tão descarado. — Storm retruca e pergunta curiosa: — Ele sempre rouba as suas namoradas?

— O quê? Que nada! As garotas que ele fica, já que ele não tem compromisso com nada... Elas são as que terminam com ele quando me veem. — Gregory responde com tom de voz provocativo.

Storm vira o rosto e faz um biquinho. Gregory sorri do jeitinho dengoso dela, pois percebeu que ela ficou com ciúmes e então assegura:

— Bom... Mas eu sou todo seu.

Gregory puxa o queixo de Storm e dá um leve beijo nos lábios dela. Assim que terminam o beijo, Gregory sai de vima de Storm e ela diz com pesar:

— Você tem que cuidar desses machucados. Seu rosto perfeito não pode ficar arruinado...

Storm fica envergonhada por emitir tais palavras tão naturalmente e vira novamente o seu rosto para não ficar encarando Gregory. Gregory volta a puxar o rosto de Storm para que ela olhe nos olhos dele.

— Hummm... Gostei! Vai cuidar de mim? — Gregory questiona interessado.

— Sim. — Storm afirma e Gregory volta a beijá-la feliz.

Gregory se senta na cama ao lado de Storm, está também se levanta e ele explica:

— Como bem você assistiu, a minha família é assim, cheia de intrigas, infelizmente. Barulhenta... Por isso que eu mudei para minha casa particular assim que entrei para a faculdade. Minha mãe sofreu bastante aqui. Você deve saber da história.

— Bem... Os sites de fofoca, às vezes gostam de desterrar o passado. Meses atrás eu e a minha assistimos sobre o caso de seu pai e a sua madrasta... Bom... Nós lamentamos muito naquele dia. Quem diria que hoje eu estaria aqui ao seu lado. — Storm comenta.

— Se depender de mim estará sempre ao meu lado. — Gregory declara confiante e Storm não retruca.

Gregory segura suavemente o queixo de Storm e olhando profundamente nos olhos dela, assegura:

— Eu não vou permitir que você passe por nada do que a minha mãe passou. Isso é uma promessa!

Storm sente seu coração aquecido e consente com a cabeça.

— Vamos para nossa casa? — Gregory pergunta e Storm confirma:

— Vamos! Oh! Você disse que iríamos na minha casa antes, lembra?

— Não me esqueci disso, minha esposa. E aquela casa deve ser referida apenas como a casa da minha sogra, a sua mãe. Estou louco para conhecê-la. — Gregory responde e puxa Storm para ela se levantar da cama.

Os dois caminham na direção da porta de saída do quarto e Storm elogia:

— Esse quarto é muito lindo!

— Minha mãe sempre teve um bom gosto! Menos para escolher o meu pai, é claro! — Gregory afirma e isso deixa Storm um pouco confusa e questiona:

— Você e o seu pai não se dão bem? Digo... Desculpa...

— Não. E não é só por causa da empresa. Ele foi um canalha e traía a minha mãe, e se não bastasse, trouxe a amante grávida para dentro de nossa casa. — Gregory relata.

— Triste! Eu e você parece não termos bons relacionamentos com os nossos pais. — Storm comenta e Gregory concorda:

— Infelizmente.

— Esse quarto é realmente a prova de som? Seu primo enfatizou isso quando me arrastou para dentro dele. — Storm interroga curiosa.

— Sim. Essa era a única maneira de minha mãe conseguir conviver nessa casa. Viola sempre foi insuportável. Mas o mais importante é por que ele estava aberto... Tenho que perguntar a Tina sobre isso. — Gregory esclarece.

Assim que Gregory abre a porta do quarto, Reese que estava com seu ouvido colado nela, tentando escutar qualquer coisa de Gregory, acaba se assustando. Por pouco não se desequilibra e cai nos pés dele. As suas primas que estão nas portas dos seus respectivos quartos, aguardando Gregory sair, também ficam surpresas e entram para dentro dos quartos e fecham a porta rapidamente pois notaram o semblante aterrorizante de Gregory.

— O que faz aqui? Não tem nada útil para fazer? — Gregory interroga impaciente e nem espera pela resposta de Reese.

Storm sai do quarto e Gregory tranca a porta e chama:

— Vamos, Amor. Vamos para longe daqui!

— Sim. — Storm consente, mas não encara Reese, pois sabe que ela está como um vulcão em erupção de tanta raiva.

Reese fica de lado, furiosa, enquanto Gregory e Storm andam na direção das escadas. Reese não perde a oportunidade e provoca:

— Você não conseguirá manter Gregory ao seu lado. Isso é fato! Nenhum Ferguson é fiel inteiramente a uma mulher, querida!

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