Gregory se aproxima de Storm, mas ela se afasta mais não permitindo que ele a toque, e então argumenta:
— Não dá para acreditar... Estamos no século vinte e um... Por que você, um cara rico, se sujeitaria a um casamento sem amor? Bom... Não sei como os rico se casam... Se for como nas novelas, geralmente é por interesse financeiro...
— Nem sempre é por interesse financeiro, Storm. — Gregory assegura, interrompendo Storm.
Storm, porém, refuta:
— Não? Olhe só para você! Olhe para mim! Nós nem nos conhecemos. Eu vejo você e sua família nas principais manchetes de jornais e revistas... Mas olha só para mim! Acha mesmo que daríamos certo? Sua família inteira está de acordo?
— Storm... — Gregory a interrompe, pensa em revelar que ele é a pessoa que ela viu há poucas horas, mas tem receio de piorar as coisas.
— Por que quanto mais ricos, vocês querem mais? Eu não tenho nada... Até o meu emprego eu perdi hoje! A minha ideia de ter o meu próprio negócio foi arruinada! E aquele maldito verme... O que aquele maldito verme aproveitador lhe ofereceu? Eu fui... Fui... — Storm desabafa amargurada e fica horrorizada com um pensamento repentino que lhe sobrevém.
Gregory percebendo a confusão no olhar de Storm questiona:
— O que tanto está perturbando a sua mente, Storm?
— Vocês não são traficantes de mulheres, são? — Storm interroga amedrontada.
— O quê? Não! — Gregory alega e inquire: — Por que pensou isso?
Storm massageia as suas têmporas ainda nervosa e responde:
— Tecnicamente eu fui vendida. Assinei uma sentença e isso não pode ser revogado... Estou me sentindo suja... Eu não sou uma mercadoria. Eu... Eu não sou um objeto de troca!
— Storm, se acalme. Vamos conversar... — Gregory pede com calma e volta a andar na direção de Storm.
Storm não se afasta mais, porém, suplica:
— Por favor... Eu só quero ir embora! Eu só quero ir para casa e dormir, para que quando acordar amanhã, isso não passe de um pesadelo.
Gregory respira fundo, abraça Storm, mesmo sem ela querer. Como o advogado Romano suspeitou, Storm realmente está confusa com o casamento. No entanto, para Gregory, não renunciará a Storm e não é só pela questão financeira, mas sim porque o seu coração errou as batidas desde que a viu pela primeira vez. Então assim, afagando as costas de Storm e cheirando o topo da cabeça dela, Gregory diz com voz suave:
— Olha... Esse é um desejo do meu avô... Não fique pensando essas coisas absurdas. Meu avô está doente e ele só quer me ver casado antes de partir... Eu não creio que seja a hora dele, mas eu quero que ele se recupere logo. Quero que ele fique bem logo. Se ele escolheu você é porque ele sabe que você é o melhor para mim.
Ouvir tais palavras e ainda abraçada ao corpo másculo de um homem tão bonito, deixa o corpo de Storm arrepiado. Embora em sua mente, ela não tenha tanta confiança que é isso tudo o que Gregory está dizendo, as circunstâncias também mostram que não o é. E Gregory está apenas tentando convencê-la de não quebrar o contrato. No entanto, diferentemente dos casamentos forçados das novelas, onde o homem sempre julga e maltrata a esposa comprada, Gregory está agindo como um cavalheiro... Mas até quando?
Storm ainda sem entender o motivo de Gregory em tentar manter o casamento contratual, questiona:
— Por que o seu avô forçaria você a se casar comigo? Você é rico e tão disputado... Tem mais experiência... Eu não sou do tipo... Nem sei como explicar....
— Você é o meu tipo, e não falo isso devido a situação em que nos encontramos agora. Viveremos bem. Eu não vou atrapalhar a sua vida ou os seus sonhos. Podemos ser uma boa dupla. O que me diz? A única coisa que espero é que jamais me traia. — Gregory argumenta convicto.
— Você fala de traição? Mas e você? Você é quem é o mais propício a isso! — Storm replica ofendida levantando a cabeça para olhar nos olhos de Gregory, logo em seguida se desprendendo do abraço dele.
— Enquanto estivermos casados, eu não desonrarei você. Eu cuidarei bem de você. — Gregory assegura.
Storm começa a andar de um lado para outro e externa as suas frustrações:
— Isso não faz sentido nenhum! Se eu fosse rica, eu até poderia entender esse casamento forçado... Mas eu não sou! Você é rico, cheio de bens... Eu não sou, entende? E aquele sujeito que me trocou pelo bem-estar de sua empresa... Aquele ser desprezível... Ele me ameaçou... Ameaçou a minha mãe.
— Como assim, Storm? — Gregory indaga confuso.
— Foi o que ouviu. A mulher que aquele homem traiu e abandonou quando ainda estava grávida de mim! Mesmo sabendo sobre ele... Eu nunca o procurei, e ele pior. Jamais me dirigiu a palavra até hoje!
Gregory fica pensativo com o relato de Storm, ela porém, continua a falar:
— Ele até fingiu estar doente para eu assinar o documento. E como não caí na lábia dele, ele mostrou sua verdadeira face e ameaçou a minha mãe. Eu não tive escolha a não ser obedecer. Eu nem sei como a minha mãe está agora.
— Venha... Sente-se um pouco. — Gregory sugere com tom de voz amoroso e conduz Storm até uma poltrona.
Storm se senta ainda acanhada e Gregory fica de cócoras em frente a ela.
— Eu prometo que mandarei investigar sobre o bem-estar de sua mãe. — Gregory garante e então pergunta: — Já tentou ligar para ela?
— A bateria do meu celular descarregou. — Storm responde com os olhos chorosos.
Gregory limpa as lágrimas de Storm, retira o seu celular do bolso e após desbloqueá-lo entrega para Storm e diz:
— Ligue para ela.
— Obrigada. — Storm agradece e disca o número de sua mãe.
Gregory da espaço para Storm enquanto ela tenta conversar com a sua mãe. O telefone da mãe de Storm chama, porém ela não atende à ligação. Storm fica apreensiva e comenta:
— Ela não está atendendo. Será que...
— Ela está sozinha? — Gregory questiona.
— Ela está de férias com o namorado dela. — Storm responde.
— Então ela está bem... Talvez até demais... — Gregory insinua e sorri.
Storm fica vermelha ao entender as entrelinhas das palavras ditas por Gregory e lhe devolve o celular.
Gregory se agacha em frente a Storm e explica:
— Storm... Como disse, o nosso casamento não poderá ser desfeito. Eu preciso que permaneça ao meu lado, que seja a minha esposa para poder assumir definitivamente os negócios familiares.
— Por que não pode? Isso é pouca coisa para vocês... Como uma... — Storm retruca.
— Você é linda! Essa questão de status social não tem importância agora. — Gregory argumenta.
— Linda? Mas e se eu fosse feia, hein? Ainda assim aceitaria esse casamento? — Storm indaga receosa.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
karvalho Heloiza😍
ohhhhhhhhhh lasqueiraaaa kkkkkkkkkkk,tá muito bom
2024-10-25
2
Márcia Jungken
Gregory já está encantado com a Storm com certeza ele vai fazer tudo que puder pelo bem estar dela 👏👏😍😍😍
2024-06-28
3
Maria De Fatima Carvalho
já estou amando esses dois
2024-05-28
1