19

Na madrugada Yan entra no quarto de Úrsula, parado no meio do quarto fica admirando sua esposa adormecida.

Ele relembra o beijo profundo, se sentindo cada vez mais atraído por ela, aproximando do seu rosto para alguns centímetros inalando seu perfume que está o enlouquecendo.

Ele não a queria em sua vida, mas foi obrigado por seu pai, agora que a tinha como sua esposa queria desfrutar da sua companhia. Ele a teria, mais cedo ou mais tarde a teria.

Os dedos tocam a nuca dela, indo em direção aos seus cachos macios. Úrsula era linda, naturalmente linda.

Seus olhos analisando cada detalhe, Yan ficou pensativo. "Sinto uma paz tão grande em sua presença, algo sem explicação. Úrsula mexe comigo, mas não posso enfraquecer... tenho que ser racional. Quando a vi olhando para Lorenzo quase fiquei louco, não é ciúmes e sim um sentimento de posse."

Por pouco quase perde o resto de controle que tinha, se afasta da cama dela. Yan saiu do quarto.

Na manhã seguinte.

Úrsula acorda com um novo ânimo;

- Eu sou forte. Ninguém irá pisar nos meus sentimentos.

Diz ela enquanto olhava no espelho.

Água do chuveiro ajuda a fazer espuma e ela começou a passar pelo corpo. A imagem de um certo homem de olhos da cor do mar em volto da tempestade, volta nos seus pensamentos. As suas grandes mãos que tocaram na noite anterior, imagina a tocar no meu corpo.

- Banho encerrado!

Ela diz saindo do chuveiro, não queria pensar em Yan.

ÚRSULA

Assim que Terminei de me arrumar, desci as escadas direto para a sala do café da manhã. Chegando vi Yan sentado a mesa lendo um jornal, ao sentir a minha presença ele elevou o olhar.

Seu olhar penetrante me queima.

Meu corpo se arrepia. Só mais um passo, dei para sentar a mesa.

- Bom dia.

Falei controlando as sensações do meu corpo.

- Bom dia Úrsula. Dormiu bem?

- Dormi. obrigado.

Ele dobra o jornal me encarando. Uma pequena ruga se forma na testa de Yan.

— Nunca mais fuja daquele jeito. Eu sou seu marido, intimidades entre nós é normal.

Mordi a torrada com tanta força que quase que machuquei meus lábios. Estou contando de um a trinta para não finalizar essa conversa com uma nova discussão.

— Úrsula? me ouviu? A partir de hoje suas coisas e você ficam no meu quarto. Se prepare que hoje a noite haverá consumação do nosso casamento. Como filha de uma mafioso deveria saber de suas obrigações como mulher.

Eu tentei, juro que tentei ficar calada tomando meu café tranquilamente, mas foi impossível. Cada palavra de Yan fez meu sangue ferver.

— Eu não sou um objeto para que use quando quer... Não vou me deitar com você, nem hoje nem, amanhã nem nunca.

— Não torne as coisas mais difíceis Úrsula. Eu vi como ficou mole em meus braços ontem.

Ele abre um sorriso presunçoso. Fico irritada levanto da cadeira.

— Eu não sinto nada por você Yan. Ontem eu tinha bebido um pouco além da conta, não estava em meu juízo perfeito.

No mesmo instante seus olhos escurecem, Yan esta com raiva, ele levanta vem na minha direção, sem querer demonstrar medo, fico parada no lugar esperando seu ataque de fúria. Com certeza eu feri seu ego masculino.

 Sem palavras, ele me beija e eu retribuo. Não falo nada e ele muito menos.

Ele começa beijar meu pescoço o que me causa um grande arrepio, suas mãos pegam em meus cabelos causando uma grande fricção gostosa entre as minhas pernas quando ele me puxa para si. Seus lábios vão me tocando incendiando-me.

Não penso. Só sinto, o deixo possuir cada parte do meu corpo.

Não estava em meus planos me entregar ao desejo, assim dessa forma tão intensa. Tenho que retomar o controle.

Bruscamente o empurro.

Os dois ofegantes.

-- Mentirosa.

Ele experiente deve ter notado que meu corpo ficou muito abalado.

-- Satisfeito Yan? Guarde bem esse momento, pois só isso que terá de mim. Nunca vou me entregar a um idiota como você. Você tem que ser inteligente o suficiente para saber quando mudar

Saio de lá sem olhar para trás.

***

YAN PATRONI

Observei Úrsula sair irritada da sala, Sinto desejo e paixão ao olhar para seu corpo.

Sentimentos confusos e conflitante apossaram-se de mim. Eu quero Úrsula totalmente para mim.

Não sei que momento começou esse sentimento a crescer de uma forma tão acelerada. Ela está ocupando boa parte dos meus pensamentos.

Eu não queria ofender com minhas palavras, mas só de imaginar ela pensando em outro homem, sinto meu sangue ferver.

Sinto o seu Cheiro que ficou na sala acalmando a parte irracional que duela dentro de mim junto com a racional.

No bolso da minha calça o celular vibra, pego e ao ver o visor vejo que é um número desconhecido decido não atender. Então uma mensagem chega após a ligação cair.

Respiro fundo para não perder a cabeça ao pensar em Úrsula. Meu celular volta a vibrar, dessa vez atendi.

- Yan... – a voz hesitante de Hannah.

- O que aconteceu?

- Venha para a sede, aconteceu outro ataque.

- Já estou a caminho. -falo.

Antes de sair olhei para a escada, sentimento novo sem descrição me desperta sei que temos pendências, vou conversar com Úrsula seriamente assim que voltar. Quero Úrsula como minha mulher, sem ressentimentos ou conflitos.

Vou dizer a Úrsula que quero tentar de verdade.

***

No quarto Úrsula olha pela janela, observando Yan sair. Minutos depois ela recebeu uma mensagem, Úrsula leu e saiu.

Na casa de Lorenzo ele recebeu a mesma ligação de Hannah. Saiu para verificar.

Lavinia estava sentada vendo as ideias de decoração para a sua loja, seu celular recebe uma mensagem.

- Maria, pode cuidar de tudo por aqui tenho que ir a um lugar.

- Senhora...

- Eu volto logo.

Lavinia saiu apressada.

Lavinia chegou ao restaurante, Úrsula estava sentada bebendo uma xícara de café.

- Olá. - fala Lavinia.

- Olá. Eu pedi café enquanto esperava. Quer pedir alguma coisa?

- Estou bem, então o que queria falar comigo? -diz Lavinia.

- Eu? Foi você que me mandou uma mensagem.

- Eu não. -fala Lavinia.

- Se não fomos nos que marcamos esse encontro então...

As duas olham assustadas uma para outra de repente tiros são disparados, Lavinia e Úrsula se agacham.

- O que está havendo? -pergunta Lavinia.

- Um ataque. E nós somos o alvo.

Os seguranças de ambas estavam tentando conter o ataque, mas sem muito sucesso, os inimigos vieram preparados.

As duas encolhidas em baixo da mesa do restaurante se dão as mãos.

- Vamos sair dessa. -fala Úrsula.

O garçom é atingido, alguns clientes choram e outros estão em choque. Úrsula abraça Lavinia que tremia, os homens estão chegando mais perto. Úrsula tem uma ideia.

- Vamos sair pelos fundos.

Rapidamente as duas rastejando pelo chão, vão na direção da porta dos fundos, passando pela cozinha. Úrsula pegou uma faca antes de sair... mal sabia elas que os homens as esperavam. Assim que saíram, dois homens as agarram, Úrsula desferiu um golpe de faca em um deles e grita:

- Corre Lavinia! Corre.

Úrsula se defendia um dos homens bateu nela, Lavinia não correu, mas tenta ajudar Úrsula a se livrar do homem que apertava seu pescoço. As duas acabam imobilizadas, um carro preto chega com mais homens, jogam ambas dentro e saem acelerado.

*****

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Comments

Maria Zelia

Maria Zelia

muito bom o livro parabéns autora. 👏👏👏👏👏👏👏

2024-10-15

0

Vanedrigues

Vanedrigues

tomara q não aconteça nada com elas de maior gravidade. E já tô vendo uma amizade nascendo. assim espero!!

2024-03-16

7

Bernadete Lopes

Bernadete Lopes

Será que pegaram eles também???

2024-02-09

1

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