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A ilha paradisíaca foi o cenário do amor entre duas pessoas que se conheceram de uma forma nada convencional. Ela só queria fugir e ele a fez ficar. Ficar ao seu lado para sempre!

Lavinia abre os olhos a primeira coisa que vê e o rosto adormecido do marido. O som do mar era uma música romântica em seu ouvidos. Os dois abraçados na cama.

Lavinia refletiu;

Meus pensamentos flutuam entre os momentos que compartilhamos, especialmente esse, que acabamos de viver juntos. Nossa primeira vez foi linda, mágica e intensa. Cada toque, cada beijo, cada carícia foi como se nossas almas estivessem se conectando de uma maneira única.

Lembro-me do olhar carregado de desejo de Lorenzo, da forma com que me tocou com gentileza e paixão, do modo que exploramos um ao outro, como se estivéssemos desvendando um segredo antigo. Cada sensação, cada suspiro compartilhado, tudo foi mais intenso do que eu poderia imaginar.

- Bom dia meu amor. -diz ele.

Lavinia distraída com os pensamentos, não notou que ele havia acordado, ela abre um imenso sorriso.

- Bom dia.

- O minha bela esposa quer fazer hoje? Andar de iate! Nadar com os peixes! Dançar no festival da ilha?

Os olhos dela brilham em expectativa.

- São tantas opções que fico na dúvida de qual escolher. -fala ela.

- Antes de todas essas, a primordial é te amar logo pela manhã. -diz ele.

Seu corpo clamava pelo dela, as peles precisando dessa troca de contato para estarem bem e em paz.

Ele Mordisco o ombro dela, arrancando um leve gemido do fundo da garganta de Lavinia.

Ansioso por mais, virou sobre ela na cama, ignorando qualquer outra coisa que não seja beijá-la e amá-la como merecia e precisava.

De mãos unidas ele acomodou-se dentro dela de uma só vez. Ansioso por qualquer migalha de afeto que ela possa dar-lhe, sentindo no mais profundo êxtase dentro da sua intimidade.

O medo de perdê-la estava ali presente, o medo de acordar sem ela, seu pai amou e por anos ele pensou que fosse uma fraqueza, sua mãe foi o ponto fraco de seu pai, tanto que no atentado o alvo principal era ela, ambos morreram.

Ele queria Lavinia com todas as forças e os riscos estavam ali, aliados ao desejo de tê-la por perto. Assim fez, a conquistou. O amor foi maior que o medo.

Lorenzo refletiu;

O prazer começa a tomar conta de mim pouco a pouco, e esse, tem um sabor diferente. Muito mais sincero e sem nenhum tipo de amarras, apenas nós dois, sem mentiras e sem medos. Estar com ela, sem nenhum segredo ou mentira, tem uma infinidade de novos significados.

- Eu amo você — sussurro, em meio a um gemido.

- Te amo mais.

Neste momento, não existe mais nada no mundo além de nós dois, e para ser honesto, nunca fui tão feliz em toda a minha vida.

O casal tomou café e saiu para passear na praia. Lorenzo nunca foi propenso a palavras bonitas, mas com Lavinia tudo estava sendo diferente. Seu mundo era ela.

Correram na praia.

- Já cansou? Vem! -grita ela.

- Eu vou te pegar sua...

Ela lançou um punhado de areia enquanto ele falava, Lorenzo quase engoliu areia.

Ele correu atrás dela, enquanto Lavinia corria desesperada para fugir... ele a agarrou e os dois caíram rolando na areia.

- Te peguei! -falou.

- Conseguiu... -disse ela olhando no profundo de seus olhos.

O nosso dela iluminava o mundo dele.

Eles se beijam.

Lorenzo e Lavinia decidem nadar no mar, um mergulho com os peixes. Ela fica encantada com os corais as variações de cores e dos peixes.

***

Enquanto isso na cidade...

Úrsula jogou seu celular longe. Ela queria justiça por seu pai e não tinha conseguido nenhuma informação relevante sobre o mandante, ela queria enfrentá-lo.

Úrsula fica de pé, saiu do quarto. Ainda não conhecia a casa perfeitamente, saiu andando sem rumo. Saiu para área externa, deu de cara com a cena de Yan saindo da piscina.

Seus olhos analisando minuciosamente o homem que em poucas semanas será seu marido. Nunca imaginou que se casaria com o Patroni errado. Não sentia nada por ele, mas não era tola e nem boba para não perceber que a visão dele ali seminu saindo da piscina a atraía mais do que gostaria de admitir.

Yan saiu da piscina e quando olhou para frente ficou surpreso ao ver Úrsula ali.

Na madrugada não conseguiu dormir após invadir o quarto dela, abraçou Úrsula no impulso de ajudar a relaxar, nunca imaginou que depois seria ele a precisar de ajudar para relaxar. Levantou cedo e foi nadar.

- Quer alguma coisa Úrsula?

Ele se inclina para pegar a toalha na cadeira, segue andando até onde Úrsula estava. Ela quase deu alguns passos para trás, mas resistiu.

- Eu quero ir na sede.

- Para que? -ele enruga a testa.

Úrsula manteve o olhar no rosto dele com muito custo, sua vontade era muito grande de descer os olhos e analisar mais de perto o corpo de Yan, ela não ia fazer isso, Yan ia perceber.

- Queria saber sobre meu caso, o que estão fazendo para levar justiça ao meu pai. Quero estar por dentro de tudo.

- Não precisa ir até lá. Eu posso te passar todas as informações que quiser. -disse ele olhando em seus olhos.

- Então fale!

Ele percebeu que ela estava agitada, mas pensou ser por causa do assunto do pai.

- Estamos rastreando o infeliz, logo estaremos saindo para pegá-lo e assumir todo o território que pertence a ele. Não podemos fazer nada sem antes calcular os riscos.

Ele chegou mais perto.

- Entendo que queria que tudo aconteça o mais rápido possível, mas neste caso todo cuidado é pouco. -fala ele próximo ao rosto dela.

Úrsula treme involuntariamente. Sabendo da reação de seu corpo ela se afastou.

- Me mantenha informada. E obrigado.

Ela deu as costas e saiu. Yan esboçou um sorriso contido, ele notou a reação dela e viu a pele dela se arrepiar.

- Úrsula, Úrsula... Não é tão imune como pensei. -fala sozinho.

Yan tinha a experiência de anos e não passou desapercebido o olhar dela.

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