"Nem todo mundo que diz ser teu amigo é realmente AMIGO. E nem todo mundo que você pensa que é seu inimigo é realmente INIMIGO." (J.Dhany)
***
Lavinia acordou assustada. Primeiro pensou estar ainda sonhando, no sonho tinha armas e ela era levada por um homem estranho que pensava que ela era prostituta.
Ela senta na cama e nota que tudo ali parece real. Não poderia ser um sonho o frio que sentia nos pés ao tocar o chão, ela cambaleante vai até a porta aberta e fica impressionada com o enorme banheiro.
— Será que morri?
Lavinia vai até a pia do banheiro. Lava o rosto na água gelada.
— Isso não é um sonho! Eu realmente estou neste lugar estranho.
Ela escuta o barulho da porta do quarto, Lavinia corre para se esconder e fica escondida atrás da porta do banheiro.
Lorenzo entra e fica do lado da porta, ri ao ver a garota encolhida através do reflexo do espelho.
Lavinia estava de lado, com os olhos fechados parecendo cansada.
— Pode sair Lavinia, não vou te machucar.
Ela não se mexeu.
— Quando decidir sair de trás da porta, estarei esperando aqui no seu quarto.
Lorenzo vai em direção a cama e senta, esperando que Lavinia decida sair sozinha do banheiro.
Ela respira fundo e sai.
— A onde estão minhas sandálias?
Pergunta ela meia receosa, Lavinia ainda mantinha uma certa distância entre eles.
— Não vai mais precisar daqueles pares de lixo. Venha aqui Lavinia.
O coração dela disparou, decida a mostrar ser forte, Lavinia andou cobfiante até a poltrona e sentou nela. Infelizmente o vestido curto deixou parte das suas coxas amostra, ela tenta puxar o tecido pra baixo, mas acabou rasgando.
— Que droga! -diz ela tentando consertar o estrago.
Lavinia se surpreende ao ver o homem parado a sua frente com um roupão de banho na mão, estendido para ela.
— Use por enquanto. Novas roupas devem chegar em breve.
Lavinia balançou a cabeça, e pega o roupão que ele oferecia, o tecido era macio e fez Lavinia fechar os olhos admirando a peça fina. Era como estar sendo abraçada por um urso fofinho. O roupão era enorme e cobriu Lavinia até o meio das pernas, seu braços foram totalmente cobertos. Ela se sentia nas nuvens.
Quem olhava com atenção era Lorenzo, a garota parecia tão inocente e ingênua. Um pequeno sorriso se formou no rosto dela ao alisar o roupão. Parecia estar admirada com um simples roupão de banho.
— Nunca tinha visto um roupão com fios de algodão egípcios. -diz ele olhando no rosto dela.
Lavinia se assusta, por alguns segundos ela esqueceu de onde estava e com quem estava.
— Onde estou? -pergunta ela aguentando os cabelos e sentando novamente na poltrona.
— Está segura agora.
— E os tiros a minha amiga Bruna também está segura?
Lorenzo agacha perto dela, olha dentro dos olhos de Lavinia.
— Sua suposta amiga saiu ilesa com o cafetao dela, que pensei que era o seu também.
— Que história maluca é essa de cafetao! Bruna é trabalhadora igual a mim. Nunca iria se envolver com...
— Você está enganada bela, eles te enganaram. Meu braço direito puxou toda a ficha dela, e sua também.
Lorenzo se afasta.
— A minha? Pra que? Eu quero ir embora. Quero ir pra casa.
— Já está em sua casa Lavinia.
Lavinia se levanta alarmada.
— Não, aqui não é minha casa.
Lorenzo fica muito perto dela, Lavinia tenta recuar mas suas pernas batem na poltrona fazendo-a cair sentada. Encurralada, Lorenzo põe as duas mãos uma em cada lado do braço da poltrona, olha fixamente dentro dos olhos de Lavinia.
— Você mora aqui agora. Escute com atenção Lavinia, não aceito sua rejeição... nós vamos fazer o seguinte, você terá um tempo para aproveitar sua temporária liberdade, porque dentro de duas semanas vamos nos casar.
Lavinia quase teve um enfarte ao ouvir a palavra casamento.
— Ficou doido? Eu sou muito jovem para casar.
— Eu não estou doido. Agora você é minha protegida e em breve será minha esposa.
— Eu... não...
— Eu não sei lidar muito bem com rejeição Lavinia. E a propósito, a sua ex-amiga Bruna e o namorado dela, irão pagar por terem tentado te vender a força. Eu não costumo deixar meus inimigos em pune.
Lavinia fica chocada com as revelações de Lorenzo.
— Eu posso saber o que pretende fazer? — perguntaa ela engolindo a seco.
Lorenzo beija a testa de Lavinia e se afasta.
— Não precisa saber muito minha querida, so que eles nunca mais vão machucar ninguém. Suas roupas vão chegar em breve. Quero que esteja bem quando for jantar comigo.
— Mas senhor...
— Lorenzo, me chame de Lorenzo.
Lavinia olhou o homem e muito tranquila levantou da poltrona para falar com ele racionalmente.
— Eu acho que não está pensando direito Lorenzo. Eu não posso me casar com você, nós somos incompatíveis e eu não o amo.
Lorenzo alisa a bochecha dela.
— Vai amar minha bela.
Ele saiu do quarto em seguida.
Lavinia ficou ali parada olhando para a porta fechada sem acreditar que aquele homem estava com a ideia fixa de casar com ela.
Minutos depois duas empregadas entram no quarto, com várias sacolas nas mãos, Lavinia fica olhando elas indo e voltando com mais sacolas, arrumam tudo dentro do closet.
— Esta tudo devidamente arrumado senhora. — uma delas, fala.
— Pode me chamar de Lavinia.
As duas mulheres se entre olham.
— Prefiro obedecer ao patrão e chamá-la de senhora. Se precisar de mais alguma coisa é só apertar esse botão que uma de nós vira correndo lhe atender.
Ela mostra o botão verde perto da cabeceira da cama. Lavinia sorri.
— Obrigado as duas.
— Não quer nada para comer antes do almoço? a senhora deve estar com fome, ontem chegou aqui desmaiada e ficamos monitorando se iria acordar para comer. -fala a funcionária.
— Eu estou bem.
— O almoço será servido em uma hora. Com licença senhora.
As duas fazem uma leve reverência com a cabeça a saem do quarto. Lavinia fica sem saber o que fazer para fugir do lugar estranho.
"Se o que Lorenzo falou for verdade, eu não tenho para onde ir. Não posso voltar a casa de Bruna, sabendo que ela e seu namorado me enganaram. Tenho que arrumar um jeito de ir embora daqui e depois fugir para longe."
Lavinia entrou no closet pegou a roupa que iria vestir. Foi ao banheiro tomar um banho.
No escritório da casa, estava Lorenzo em reunião com os seus seguranças, de repente entrou Diego seu amigo e parceiro de negócios.
— Eu soube do ataque e voltei correndo da viagem. Como está Lorenzo?
— Com raiva! Querendo matar alguém... sabe que nunca tinham chegado tão perto de me matar. Perdi doze homens, mas os deles fora. trinta de ralo. Quase que mataram a mim e minha mulher.
Diego arregalou os olhos.
— Como assim sua mulher? Resolveu aceitar a proposta do seu avô e casar com Úrsula? A levou naquele lugar vergonhoso? O pai dela vai te...
— Pare de falar besteiras... não vou me casar com Úrsula. E sim com outra mulher.
— Ah! Quem é ela?
— Vai descobrir no almoço. Fica para comer?
— Mas é claro que sim. Não posso perder a oportunidade de conhecer a mulher que fez você aceitar a ideia de um casamento forçado.
— Eu até pensei que seria forçado para mim, mas a garota me despertou o interesse... só tenho que conquistá-la.
— Para você não será um desafio tão grande, metade das mulheres da cidade te querem e a outra metade você já dormiu com elas e te querem também.
Os dois caem na gargalhada.
— Lavinia e diferente.
— Pra mim todas são iguais... o que sua noiva fazia lá no clube?
— Foi levada enganados por dois idiotas, quero que cuide disso para mim. Eles não podem sair ilesos depois de quase terem prejudicado Lavinia.
— Vou cuidar disso.
— Como estão os negócios em Socovia? -pergunta Lorenzo.
Diego começou a explicar como andava a fábrica de mineração na Rússia.
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Comments
Raimunda Neves
Estou gostando da estória e principalmente porque tem poucos capítulos, amo isso /Heart//Heart//Heart//Heart//Heart//Heart/
2024-11-13
0
Maria de Fátima da Silva
leitura 29/06/24/Rose/
2024-06-30
0
Soraya Zaidan
Ahhh querida autora. Será que virei fã?
Coloquei seu nome na busca, anotei todos os romances que apareceram com seu nome, entrei em cada um e anotei as datas de lançamento e término e depois numerei em ordem. Estou lendo esse, que na minha ordem é o nono. Amando todos🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰
2024-04-21
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