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O casal voltou da praia.

Lavinia tomou banho primeiro, Lorenzo foi logo em seguida. Ela ficou esperando por ele sentada na cama quando a porta do banheiro se abre, Lavinia se levanta.

Ela vestia um camisola sexual, Lorenzo com a visão perfeita de sua esposa deixou até a toalha que secava os cabelos cair no chão. Não dava pra deixar de perceber que ela era linda e diferente de todas as mulheres que ele já teve na vida.

Ele ficou parado no lugar.

Lavinia tomou a iniciativa andou até Lorenzo, segurou no rosto do marido e o beijou.

Ela começou, mas ele logo tomou as rédeas da situação assim que sentiu o corpo da sua esposa. Sentiu a pele dela arrepiar e seus olhos fecharem com o seu toque. Sua camisola era fina o suficiente para perceber seus mamilos ficarem eriçados.

- Você e perfeita minha Lavinia. -disse olhando no fundo de seus olhos.

Os dois voltam a se beijar.

Lavinia corresponde ele, o homem que tomou seu coração da forma mais linda possível. O que antes era um pesadelo de casamento, agora é amor. Sim, ela o amava com todas as suas forças. Não teria como negar.

Nos braços dele ela se sentia em um casulo.

Sua mão caiu sobre o peito, acariciaram, enquanto os lábios começaram uma suave expedição.

Lorenzo não tinha pressa alguma, explorando tranquilamente o corpo de sua esposa. Delicadamente retira uma alça do pijama e a outra logo em seguida, caindo o que a cobria até o chão, beijos eram distribuídos no ombro, pescoço e nos seios dela. Lavinia fecha os olhos rendida ao toque do marido, toques quentes que faziam seu corpo ficar elétrico.

- Gosta disso querida?

Ela abre os olhos, suas bochechas estão vermelhas, seus olhos transbordante de amor.

- Eu... eu gosto.

Lorenzo abre um sorriso enorme.

Empurra até o colchão, sem tirar os olhos dos dela.

- Eu te amei assim que a vi. Meu coração é seu Lavinia, você conseguiu fazer o homem temido por todos, se render a você em poucos segundos. Te amo Lavinia Patroni.

- Encontrei você, Lorenzo no pior momento da minha vida. Eu tentei te odiar, mas a cada tentativa era frustrada por suas ações de me conquistar... de um jeito estranho sim, mas que surtiu efeito, aqui estou. Sua Lavinia.

Lorenzo deslizou o polegar no rosto dela.

- Minha pra sempre.

O beijo é lento, tímido, íntimo, cheio de significados. Lorenzo suspira Enquanto sinta a textura macia dos lábios de Lavinia nos seus, e depois do que parece ser um tempo infinitivo, a língua abre passagem para a boca, enroscando e dançando sincronizada com a dela. É um beijo tão, mas tão bom, cheio de tantos significados e expectativas que ele não consigue mais se conter.

Ele Traçou a linha do pescoço até seu ombro com a língua, e assisto-a se arrepiar inteira. Lavinia leva a mão até o cabelo, puxando-o com força, enquanto os seus olhos estão totalmente fechados de ansiedade e antecipação.

Pele contra pele com ela, sem nenhuma barreira entre eles, é de uma intensidade, que poderia muito bem derreter os ossos. Calor contra calor. Os músculos dele se moldando à maciez do corpo dela. O coração martelando contra o peito.

Lorenzo pensa;

"O calor do seu corpo e a sensação de sua pele contra a minha, criam uma intimidade que nunca experimentei antes. Estamos unidos de uma maneira profunda e especial. Finalmente!"

Ele imediatamente massacrado pelas paredes apertadas dela e precisou prender o fôlego para não finalizar rápido demais sua entrada, tamanho era o tesão e a vontade de esta nela. Observou Lavinia morder o lábio, com o cenho franzido de dor, e foi se aprofundando pacientemente, até chegar fundo e parar.

Era ali que ele queria estar, com sua amada. Ele abraçou o corpo pequeno e a beijou repetidas vezes os seus cabelos perfumados, até que ela relaxe o suficiente.

Ele começou a se mover devagar sem pressa, quando a expressão de dor sumiu por completo do rosto dela dando lugar ao prazer, ele avança em um ritmo mais urgente ganhando intensidade e velocidade conforme beijava os lábios dela.

O Corpo dela também pareceu desejoso, desesperado, necessitado de mais. Necessitado de mais de Lorenzo, e essa constatação enche o peito dele de orgulho e satisfação, saber que ela queria mais dele assim como ele queria mais dela.

Ela cravou as unhas no ombro dele, então puxando-a mais para perto ele sentiu que ia desfalecer de prazer, até que em uma estocada mais profunda liberando jatos que saem tão intensamente que ele mal conseguia respirar.

Ficaram abraçados ofegantes por alguns minutos em silêncio. Ele a cobriu com o lençol.

Até que Lorenzo falou;

- Tudo bem? Te machuquei?

Lavinia que estava deitada com a cabeça no peito dele, levantou o rosto para encarar os olhos dele.

- Eu estou bem. Foi maravilhoso...

Lorenzo beijou seus lábios, ela voltou a deitar a cabeça no peito dele, os dois adormeceram.

****

- Estou recebendo uma punição pai... já não basta ter que casar e agora me obriga a levar Úrsula para a minha casa.

- Só faça sem reclamações Yan. -o pai desliga.

Yan entrou no quarto do hospital meio sem jeito, estava preparado para ver uma Úrsula triste e deprimida, seu pai tinha sido morto e ela ficou sozinha no mundo.

Yan se espantou ao entrar no quarto e ver Úrsula de pé com os braços cruzados.

- Está atrasado. Seu pai disse que ia me buscar as duas horas e são exatamente duas e meia.

Ele ficou sem reação a menina tinha personalidade. Os olhos felinos o encarando com destreza.

- Vamos logo! Quero ir embora desse hospital.

Úrsula passou por ele deixando um rastro do seu perfume doce, Yan ficou com aquele aroma impregnado no nariz.

Os dois dividiram o mesmo carro, mas sem falar nada um com o outro, chegaram na mansão. Yan anda na frente e ela o seguiu.

- Você vai ficar aqui comigo. Úrsula. Meu pai acha mais seguro.

- Claro. -fala sem ânimo.

- Eu também não estou confortável com nossa situação atual, mas devido aos últimos acontecimentos meu pai achou melhor assim.

- Eu entendi... não precisa narrar toda a nossa vida. -fala ela.

- Úrsula, se vamos nos casar pelo menos seja mais agradável. Sei que acabou de perder seu pai, mas não vou tolerar seu mal-humor todos os dias.

- Yan, eu aceitei o meu destino. Só que parece que você ainda não... sei que não seria inútil discutir com você, mas agora chegou o momento de deixar tudo as claras, sei que não queria estar aqui e não vou fingir que somos um casal perfeito. Eu sempre quis Lorenzo e acabei sem ele e sem meu pai.

- Lorenzo está casado e feliz. -fala ele entre os dentes.

- E nós dois sendo punidos... não foi essa a palavra que usou? Punição!

Úrsula jogou na cara dele as palavras que ouviu dizer na ligação com seu pai. Concentrado na ligação não notou que ela tinha ouvido tudo.

- Eu não tenho que fingir que estou satisfeito com esse casamento Úrsula.

- Ótimo que estamos de acordo Yan; Eu também não tenho que ficar exibindo felicidade que não existe. Então, meu mal-humor fica!

- Úrsula...

- Yan...

os dois se encaram.

- Vamos pelo menos tentar fazer essa tensão explosiva não virar uma bomba relógio! Podemos nos tolerar ou vamos acabar querendo pular na garganta um do outro. -diz ele.

Úrsula jogou os cabelos para trás, afastando-se dele, ela diz.

- Onde é o meu quarto?

Yan chama a empregada, ela conduz Úrsula para o quarto. Yan fica um tempo na sala, sentou no sofá e ficou pensativo.

- Vamos acabar nos matando! -diz ele olhando para a escada que ela subiu.

A noite caiu.

Úrsula não saiu do quarto, era madrugada quando Yan escutou sons estranhos, e depois o grito e choro de Úrsula, sem pensar duas vezes correu para o quarto dela.

- Úrsula?

Com a arma nas mãos ele olhou para os lados verificando o quarto.

Úrsula estava na cama com as mãos no rosto, Yan relaxou o corpo vendo que não havia perigo nenhum, e foi até ela.

- Úrsula, o que tem?

- Não é nada. Pode ir.

Ele a ignora, senta na cama ao lado dela. Yan abraçou Úrsula por alguns segundos, o corpo dela trêmula.

- Aqui está segura Úrsula. Eu prometo.

Ela não o repudia, fica um tempo deixando-se se abraçar por ele até as batidas do coração se acalmar e o tremor passar. Foi um ataque de pânico, resquícios do que havia se passado.

Quando volta ao normal, ela se afasta dele, constrangida por ter aceitado o abraço.

- Estou bem. Pode ir...

Máscara arrogante volta a sua face.

Yan também ficou surpreso com sua atitude de abraçá-la, se levantou e sem dizer nada saiu do quarto.

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