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Lavinia e Lorenzo estão na mais completa felicidade.

Eles visitaram os pontos turísticos e ao entardecer do dia, eles ficaram sentados a areia enquanto faziam planos para o futuro. Lavinia contou a ele as ideias sobre a doceria que ganhou do marido. Ela explodia de felicidade ao falar do projeto.

- Você me deu o melhor presente de todos... terei minha própria loja.

- Seus doces são maravilhosos amor.

Lavinia enruga a testa.

- Você tem evitado doces, como sabe que são maravilhosos?

Lorenzo sorri.

- Eu comi alguns escondido. Satisfeita?

- Uuuu... Então foi você? E eu culpando os seguranças. -diz ela rindo.

- Eu estava interessado em saber se você iria gostar do presente.

- Eu amei. Mas ainda não sei como vou chamar a doceria... me ajuda a escolher um nome? -pergunta ela com os olhos brilhantes.

- Eu ajudo sim. Que tal; Yummy sweets. Candies for all. Sweet-shop. Sugar and Candy.

- Só falou nomes em inglês.

- Então... na nossa língua... Confeitaria Patroni. Agora você e uma de nós.

- Ei gostei dessa...

- Terá que contratar mão de obra, não quero que você fique muito exausta.

- Eu vou ensinar as receitas e fazer algumas especiais também. Se ficar muito famosa a loja terei que abrir filiais.

- Isso mesmo amor, pense grande. -Lorenzo a beija.

Sem que eles percebecem, olhos atentos os observa de longe.

Na cidade...

Úrsula cruzou os braços ao notar que não achou sua roupa favorita no meio do closet. Ela saiu chateada do quarto, ia pedir para Yan que os seguranças a acompanhasse até sua antiga residência, não iria deixar sua roupa favorita para trás... andou um pouco pela casa e parou em frente ao escritório de Yan. Bateu na porta, mas ninguém respondeu, curiosa ela entrou.

Já havia passo cinco dias ali e neste período não tinha mais visto Yan. Talvez a responsabilidade de cuidar dos negócios o estivesse deixado ocupado demais.

- Yah? Preciso falar com você. Yan!

Ela o chamou, mas não obteve resposta. Úrsula entrou e andou até a mesa. Metade da mesa estava cheia de papéis espalhados, ela olhou e não viu nada de interessante... andou e ficou de frente para uma estante, ali tinha fotos de Yan mais jovem com seu irmão...

Perdida olhando os porta-retratos de repente um cheiro de perfume caro preenche a sala. Arrepio percorre o corpo de Úrsula novamente a mesma sensação que sentiu quando o viu na piscina.

Úrsula fica inercia.

ÚRSULA

Não sei explicar as sensações que ocorre em meu corpo, me deixando em completo estado de alerta vermelho.

sinto sua respiração quente próxima a minha nuca e minha respiração para pôr um momento para literalmente.

— Úrsula... — A voz dele estava repleta de emoção quando ele pronunciou meu nome, seus dedos apertando suavemente os meus.

Viro-me para ele e tento o máximo me recompor e me afastar de sua proximidade.

Olhos se encontraram, e no silêncio compartilhado entre nós, pude sentir a energia pulsante.

- Eu... eu...

Não consegui formular uma palavra.

Ao olhar para os seus olhos azuis, me permito por um momento me perder neles de tão claro e cristalino, vejo escurecer bem a minha frente. Vejo que engole seco ao ver seu pombo de adão se mexer com certa dificuldade.

- O que faz aqui?

Pergunta ele com a voz rouca.

- Preciso de ar!

Foi a única coisa que eu disse antes de correr para a saída. Apressada fui na direção da porta dos fundos que dava para o jardim... senti o alívio ao sair da casa.

O vento soprava suavemente entre as folhas das mangueiras, criando uma melodia suave que acompanhava o meu corações acelerado.

Meu alívio durou pouco ao ouvir passos atrás de mim.

- Úrsula.

O olhar de Yan mergulhou profundamente no meu, como se ele estivesse buscando uma resposta, uma confirmação de que estava no mesmo caminho. Ele pegou na minha mão, entrelaçando-as, e a sensação de calor e segurança que emanava do toque era quase reconfortante.

E então, num gesto delicado e intenso ao mesmo tempo, Yan aproximou-se lentamente. Seus olhos buscavam os meus lábios, como se fossem ímãs irresistíveis. Meu coração parecia bater no ritmo de um tambor e estava carregado com uma eletricidade que eu nunca havia sentido antes.

Nossos lábios finalmente se tocaram, de forma suave e hesitante no início. Foi como uma faísca que acendeu um fogo dentro de mim, espalhando calor por todo o meu corpo. Eu fechei os olhos, entregando-me completamente ao momento.

Cada toque, cada movimento, parecia carregar um significado profundo, uma conexão que ia além das palavras. Era como se estivéssemos nos abrindo um para o outro, compartilhando nossos sentimentos mais profundos e verdadeiros.

Quando seus lábios se afastaram dos meus, abri os olhos e fiquei assustada com a minha conduta; Eu me afastei bruscamente dele.

Não! Não! -repetia mentalmente a mim mesma.

Mais uma vez sai correndo, agora para o refúgio do meu quarto. Tranquei a porta e toquei em meus lábios.

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