Capítulo 10

🌶️ **Advertência para cenas picantes** 🌶️

Acreditava que toda mulher devia se permitir fazer sexo de forma natural, aproveitar ao máximo essa experiência sem pensar no que a sociedade vai achar disso. Sem se cobrar que aquilo deveria virar um relacionamento, um compromisso sério e que caso não ocorresse, seria uma vagabunda. Eu me sentia uma mulher completa nesse momento, destemida e queria aproveitar o momento.

— O que você acha de aproveitamos em outro lugar mais reservado? — Ele perguntou próximo ao meu ouvido. Aquilo me fez sorrir.

— Me perguntei quando você finalmente faria o convite. — Falei com um sorrisinho no rosto.

— Você precisa falar com sua amiga? Não vamos sair da boate. — Olhei para ele sem entender nada. — Confie em mim, ninguém vai nos atrapalhar.

Ele segurou minha mão e fui até a Emilly informando que iria me ausentar por um momento, então ela apenas deu um legal com a mão e pude lê em seus lábios a ordem para aproveitar. Nicholas me puxou para a área VIP, parou diante de uma porta e puxou um cartão de seu bolso passando o mesmo por um leitor e logo a porta foi destravada. Vi existir muitas portas ali, ambas numeradas, então ele chegou diante de uma e novamente passou o cartão no leitor, fazendo a porta abrir. Ele me puxou para dentro e vi um quarto muito bem decorado e uma enorme cama no centro. Aquilo me fez rir. Já não escutávamos nenhum som do lado de fora, provando que aqueles quartos possuíam uma acústica maravilhosa.

— Você agora me surpreendeu em um nível alarmante. Quer dizer que a boate também possui esse tipo de regalias? Prova que você realmente é um cliente VIP. — Ele me olhou em dúvida se havia feito bem, me trazendo até ali.

— Podemos ir para outro local se você quiser. — Eu analisei o quarto.

— Você já trouxe alguém aqui hoje? — Ele negou e percebi falar a verdade. — Então por mim tudo bem. — Me aproximei dele e voltamos a nos beijar.

Seu beijo era possessivo, suas mãos vieram para minha nuca, enquanto seu corpo me empurrava para a cama. Sentir que ele estava tão desejoso quanto eu. Minhas mãos começaram a trabalhar na blusa social que ele vestia. Meu desespero era tanto que fiquei com medo de arrancar alguns botões. Ele se afastou um pouco quando minhas mãos alcançaram seu abdome definido, apenas para retirar a camisa e colocar cuidadosamente em uma cadeira ali próximo. Nesse momento me dei conta que precisaríamos voltar para a balada depois de nosso momento, então não poderíamos apenas jogar nossas roupas.

Seu abdome era definido, provando que sua ida a academia estava em dias. Nossas bocas voltam a se devorarem e minhas mãos viajam por cada músculo daquele tanquinho. Suas mãos subiram meu vestido, alcançando minha bunda, apertando e colando ainda mais nossas pélvis, e pude sentir o quão desejoso ele estava.  Suas mãos voltaram ao meu quadril e subiram até meus seios os apertando ainda por cima do vestido e eu gemia contra sua boca. Tinha que admitir que ele tinha pegada e que elas estavam me enlouquecendo.

— Quero sentir seu gosto! — Ele disse antes de sua boca buscar meu pescoço.

— Sou toda sua nesse momento! — Eu apenas afirmei.

Sua boca desceu pelos vales de meus seios, enquanto suas mãos puxavam a alça do vestido, fazendo a mesma deslizar pelos meus ombros e dando a ele acesso aos meus seios que ele chupava com maestria. Suas mãos alcançaram os meios da minha perna por baixo do vestido e ele a deslizou naquela região ainda por cima da minha calcinha encharcada, me fazendo quase gritar no momento. Ele me empurrou mais um pouco e eu terminei deitada naquela cama. Ele então puxou o zíper de meu vestido, deslizando o mesmo pelo meu corpo, me deixando apenas com uma calcinha preta minúscula e uma sandália de salto alto em meus pés.

— Você não tem noção do quão sexy está!

Ele pegou meu vestido e colocou na mesma cadeira onde estava sua blusa, mas antes que pudesse voltar para mim, atendeu seu celular. Eu não podia acreditar naquilo. Como um homem atende um telefone naquele momento? Escutei quando ele perguntou a alguém o que havia acontecido e pela reação de seu corpo não era nada bom, mas quando ele disse estar indo, me vi realmente frustrada. Quando ele me olhou, pude perceber que nosso momento chegara ao fim. Me levantei sem falar nada e peguei meu vestido, o vestindo novamente.

— Me perdoa por isso. Um de meus amigos se envolveu em uma briga na área VIP e perguntou se eu poderia ir até lá. Também sou seu advogado.

— Tudo bem! Não se preocupe com isso. — Tentei demonstrar o máximo de empatia que conseguia, mas estava extremamente frustrada.

Assim que passamos pelas portas que dava acesso à área VIP, ele se dirigiu a um homem que estava de costas, e quando aquele homem se virou pude constatar quem era: Erick Grey. Sua boca estava cortada um pouco, o outro rapaz tinha um corte no supercílio. A segurança do local estava presente, o que chamava a atenção de alguns curiosos que estavam ali. O fato de saber que Erick era o responsável por interromper meu momento me deixou ainda mais frustrada. Nicholas falou algo com ele e ambos se dirigiram até onde eu estava. A encarada que Erick Grey me deu, me causou um frio na barriga, mas me lembrei que ele foi o motivo do doce ter sido tirado de minha boca, e terminei ficando emburrada feito uma criança.

— Vou precisar acompanhá-lo até a delegacia. — Ele me olhou pedindo desculpas.

— Tudo bem! Eu entendo e desejo boa sorte.

— Posso pegar seu número? Te ligo assim que tudo for resolvido lá. — Olhei novamente para meu chefe e depois para seu amigo.

— Sem número de telefone. — Eu disse, dei as costas aos dois e desci a escada que dava acesso à área comum.

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