Capítulo 15

🌶️ Advertência para cenas picantes 🌶️

Erick sai do transe que estava quando já estou muito próximo. Notei seu constrangimento, mas eu resolvi apenas ignorar aquela sensação. Ele então se coloca em movimento e volta para sua cozinha.

— Já coloquei nossa comida para finalizar no forno. Espero que você goste de lasanha, porque foi o que a Maria deixou na geladeira, mas caso deseje, podemos solicitar comida.

— Não precisa se preocupar, lasanha está ótimo!

Comemos ainda em silêncio. Depois que terminamos, o Erick se ausentou por um momento, enquanto eu permaneci na sala olhando para o nada. Assim que ele retornou já trajava uma bermuda e uma camiseta, e estava totalmente diferente daquele Erick que estava acostumada a ver. Ele me analisou com um olhar e depois sentou ao meu lado.

— Você quer beber algo? Um vinho ou uma cerveja? — Olhei para ele e percebi que realmente ele estava preocupado comigo.

— Um copo de vinho seria maravilhoso, obrigada! — Ele se levantou para buscar e retornou com uma taça para mim e um copo de Whisky para ele.

Após ele me entregar a taça, ele voltou a sentar ao meu lado, mas continuava um pouco perdido também com tudo que havia acontecido.

— Lisa, sinto muito por tudo que aconteceu dentro da minha empresa. Eu não sabia que o Frank era tão canalha a esse ponto. Nunca houve nenhuma denúncia contra ele. Nada que desse sinal que ele fizesse algo de errado.

— Você não tem culpa pelo que aconteceu, Erick. — Falei olhando para minha taça. — Isso é coisa do caráter da pessoa, e não temos como avaliar isso se a pessoa não dê sinais. Diferente de você, eu já havia notado, por diversas vezes, esse comportamento duvidoso dele, inclusive quando ele me roubou o projeto do Lux Hotel.

— Calma, o projeto do Lux Hotel era seu? — Apenas afirmei. — Puta que pariu! — Ele passa a mão nos cabelos. — Por que você não o denunciou por isso?

— Porque eu não tinha como provar, a não ser os desenhos no meu caderno. Ele registrou tudo com a identidade dele, fui inocente em confiar que ele queria apenas ajudar.

— Por isso você sabia como montar aquele móvel na área de criação. — Confirmei mais uma vez para ele. — Porra, você poderia simplesmente não querer trabalhar mais lá, e a empresa perderia uma excelente funcionaria por conta daquele idiota. — Percebi o quanto ele estava exaltado e irritado pelas descobertas. — Porra, porra, porra, como eu fui tão idiota de não ter percebido o que estava acontecendo embaixo do meu nariz.

— Como eu falei Erick, você não tem culpa disso. O importante é que nesse momento você já tem noção de quem ele é. — Seu olhar estava distante, perdido em pensamentos. — Às vezes, as pessoas não são o que parecem ser.

— Eu confiei num cara desse. Estou me sentindo um total idiota.

— Erick, confiança é algo valioso e vulnerável. Nem sempre escolhemos bem em quem confiar, mas isso não significa que a culpa seja sua. Você acreditou no melhor das pessoas, e isso é algo nobre.

— Você está certa, Lisa. Eu não posso me culpar por acreditar no potencial das pessoas. Agora, o importante é aprender com essa experiência e seguir em frente, mas ainda assim estou puto! — Olhei para ele e ele me encarou.

Naquele momento parecia que ele enxergava minha alma. Não sei em que momento nossas bocas se encontraram, mas quando dei por mim, estava devorando a boca do Erick, enquanto ele devorava a minha. Naquele momento soltei todas as minhas amarras, sei o que havia passado e exatamente por isso precisava me sentir livre. Cansei de me reprimir. Cansei de pensar demais. Montei em seu colo enquanto nossas bocas ainda estavam coladas, nossos corpos se colaram enquanto nossas línguas dançavam uma música apenas delas.

Empurrei meu quadril contra o dele e pude sentir seu membro ganhando vida. Ele gemeu contra minha boca e me sentir poderosa naquele momento. Uma de suas mãos que estavam em minha nunca, vieram para meu quadril e me apertaram ali, porém, parece que alguma chave foi ligada dentro dele e nesse momento ele me afastou um pouco.

— Precisamos parar, Lisa, não quero me aproveitar do seu estado. — Aquilo quase me fez gargalhar.

— Você ainda me tratará da mesma maneira amanhã, Erick? Terei seu respeito como profissional de sua empresa?

— Claro que sim, Lisa. Por que as coisas mudariam? — Ele me encarou e pude ver sinceridade em seu olhar.

Nesse momento colei nossas bocas novamente e ele correspondeu ao beijo. Puxei sua blusa e ele se afastou um pouco para que eu pudesse retirá-la. Erick tinha um corpo malhado, músculos nos lugares certos e um tanquinho que daria para lavar minhas roupas. Suspirei com a visão que estava tendo. Quando nossos olhos voltaram a se encontrarem, ele tinha um sorrisinho no rosto.

— Gostou da visão? — Ele perguntou descarado.

— Você não imagina o quanto!

Nossos lábios voltam a se chocarem novamente. Pressionei nossos quadris mais uma vez e pude sentir o quão duro ele estava. Suas mãos apertam a lateral de minhas coxas. O fato de apenas trajar uma cueca fina me fez sentir todo seu comprimento, e podia afirmar que ele era muito bem-dotado. Suas mãos puxaram a blusa, mas não a retirando, ele apenas colocou a mão por dentro subindo pelas minhas costas e me fazendo arrepiar completamente. Nesse momento eu mesma me afastei e retirei a blusa, o surpreendendo.

— Puta merda, você é muito gostosa! — Ele me olhou montada sobre ele.

Voltamos a nos beijar, porém, ele não conteve mais suas mãos, que percorreram meu corpo até chegar aos meus seios e me fizerem gemer contra sua boca. Precisei de ar, por conta da massagem que ele estava fazendo ali, sua boca aproveitou e desceu pelo meu pescoço, pelo meu colo e abocanhou um dos meus seios. Caramba! A boca dele é quente contra meu bico entumecido.

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