Capítulo 8

- Me solte\, seu assassino\, nojento. - A mulher cuspiu no homem fazendo ele se enfurecer e levantar a mão para lhe dar um tapa.

Ela já estava preparada esperando a dor mais não apareceu e ela abriu os olhos vendo que a mão do velho foi impedida pelo outro homem.

- Senhor Dantes acho que você deve se acalmar. - Mauro falou com o velho antes de soltar a mão dele e sem olhar para a mulher ele pegou seu celular e digitou rapidamente alguns números.

- Não se meta com meus problemas além disso ela me deve muito e você também\, já que sei que estar a preparar uma emboscada para apreender minha mercadoria.

- Sua? O que te faz pensar que rouba a empresa da minha família é algo imperceptível? – Mauro o questionou de maneira séria.

O homem apenas jogou no ar seus pensamentos sobre a emboscada, mas não sabia que ele já soubesse sobre o que ele e os responsáveis pela administração estavam fazendo.

O velho gargalhou. – Olhe bem senhor Sanjes mantenha isso em segredo e eu não falarei nada com sua família sobre o nosso encontro e nem sobre os seus planos para ser o responsável pela indústria de couro. – O velho fez um gesto para que ele se retirasse.

Vendo que o homem iria embora a mulher segurou em sua blusa para que não a deixasse sozinha, mas teve sua mão retirada quando ele notou que ela o segurava.

Ao sair do carro mauro caminhou se afastando, mas ao relembrar do rosto daquela mulher ele sentiu que deveria ajudá-la.

- Bruno\, tem alguém de última hora para substituir Paula? – O homem ficou se saber o que dizer\, como eles iriam encontrar uma mulher para se casar com ele em menos de duas horas.

- Sinceramente é impossível\, porque o senhor não volta e diz a verdade para seu avô ele irá entender. - Bruno não sabia o que fazer e nem o porquê tanta complicação\, para ele tudo era simples e bastava ele conversar e resolver tudo.

- Me espere no carro irei pegar minha noiva. - Mauro retornou ao carro e bateu duas vezes fazendo o homem que estava dentro abaixar o vidro. Seus olhos foram de encontro para a mulher que estava com a mão em um dos lados do rosto.

- Vou levar ela comigo. - Ela olhou para ele desacreditada.

- Você só pode estar de brincadeira\, essa vadia vai morrer igual o pai dela\, aquele inútil. - O homem foi frio ao falar vendo que seria inútil prolongar aquela conversar ele foi direto ao ponto.

- Você\, me diga quanto deve a este homem\, mas tenho uma condição? – Mauro falou com a mulher\, ela parecia pensativa e algumas vezes entre abriu a boca como se quisesse perguntar algo.

- Eu aceito qualquer coisa desde que você não me deixe com este homem. - Ela já estava com lagrimas escorrendo em seu rosto\, para ela nada poderia ser pior do que viver uma vida sendo ameaçada sempre pelos credores do seu falecido pai.

- Me diga o valor da sua dívida? - Perguntou.

- Um milhão. – Era curioso saber como alguém poderia pegar emprestado tal valor sem conseguir devolver\, mas sem críticas ele olhou para o velho.

- Um milhão era quando o pai dela estava vivo\, mas esta vadia fugiu da vila em que morava e me fez demorar cinco anos para encontrá-la e não pagou nem os juros. - A mulher não podia negar além disso como ela iria pagar a dívida se era menor de idade sendo levada pelo serviço social para um lar provisório.

- Ok\, independente disso apenas pagarei o valor da dívida sem juros já que provavelmente você não se importara em perder alguns reais. - Dito isso o homem fez um gesto para que um de seus empregados desse o número para a transferência.

- Feito! Agora não quero ver você ameaçando-a ou qualquer tipo de coisa que aconteça futuramente. - Mauro avisou o velho e saiu andando acompanhado agora da mulher que o seguia apressadamente.

Bruno que viu seu chefe se aproximar com um a mulher, correu para perguntar.

- Quem é ela? – Mauro por outro lado abriu a porta do carro e entrou\, vendo que seu chefe não irai lhe dizer nada e que ele era quem deveria dirigir então deu a volta e abriu a porta para a mulher entra e voltou para o lado do motorista e começou a dirigir em silêncio.

- Obrigada por me ajudar\, mas prometo que irei lhe pagar futuramente. - Ao olhar para a mulher ele não pode negar ela era linda mesmo naquelas roupas simples e gastas\, seu cabelo um pouco bagunçado a deixava engraçada.

— Você com certeza irá me pagar, mas não com dinheiro. – Sem entender nada a mulher pensou que se não seria com dinheiro então seria com seu corpo por isso se afastou, mas dele ficando o mais distante possível dele e colocou suas mãos na frente em forma de se proteger.

- Não pense bobagem\, hoje é o dia do meu casamento e minha noiva já deve ter fugido com o pai do filho dela\, e agora preciso de uma noiva para substituir ela.

- Espere aí\, então irei me casar com você? – ela fez uma pergunta retorica. – Nem pensar nisto.

- Você aceitou\, quando eu disse que teria uma condição e qual foi sua resposta? - Ele a perguntou\, já que ela havia esquecido rapidamente do que falou recentemente.

Ela pensou um pouco e se lembrou. – Tonta. - Ela falou com sigo mesma e deu uma batidinha em sua testa.

- Eu só falei aquilo pois pensei que você iria querer alguma coisa mais fácil sem me envolver diretamente com você. – Mauro olhou para a hora e para aquela mulher.

- Bruno siga para a loja de noiva mais próxima e mande os maquiadores ficarem a nossa espera nos fundos do salão. - Sem muito tempo eles corriam contra o tempo.

- Espere eu ainda não aceitei\, e mesmo se eu aceitasse não iria me casar desta forma. - Sem dar atenção ao que ela falava.

- Meu nome é Mauro Sanjes e você como se chama? – Olhando para a mulher ele estendeu a mão para pegar a dela e tirou a caixa que estava as alianças.

Com o coração acelerado devido aquela aproximação ela corou um pouco.

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Comments

mariaaa

mariaaa

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2023-08-07

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