Capítulo 6

Saindo do quarto olhou para ambos os lados e viu o corredor vazio então caminhou na direção da escada e desceu não encontrando ninguém também na sala, olhou a hora em seu relógio de pulso e ao ver as horas sabia onde todos estavam.

Ao adentrar na outra sala onde havia uma grande mesa, já havia alguns sentados esperando.

- Paula venha\, estávamos esperando todos chegarem para começar o jantar. – Camille foi simpática. Podia se dizer que elas duas eram grandes amigas porque sempre eram vistas juntas antes de Paula ter ido embora.

Ela se sentou ao lado de Camille e olhou procurando Miriam, mas apenas estava João, Rosana e Otávio presentes ainda faltava mais três pessoas.

A espera durou poucos minutos, mas durante este tempo pareceu longo, pois nenhum dos que estavam presentes conversaram entre si.

Quando ouviram a voz dos que faltavam eles se ajeitaram em suas cadeiras ficando mais apresentáveis.

- Espero que esteja todos presentes à mesa. - Joana falou\, mas ao olhar notou que além de Mauro a mãe dele também estava ausente. – Onde está a madame Miriam? Perguntou ao filho\, entretanto nem mesmo ele sabia onde a mulher estava pois ficou o resto do dia dentro de seu escritório trabalhando.

Rosana vendo que esta poderia ser sua oportunidade para que sua sogra ficasse contente contigo.

- Senhora Joana\, acho que vi ela saindo mais cedo e ainda não retornou. – A mulher sabia que Miriam tinha uma consulta hoje\, mas decidiu não explicar e deixar para que os outro entendessem como quisera.

- Mãe\, não fale coisas sem deixá-las clara\, a avó pode interpretar errado. - Camille falou com a mãe esperando que ela explicasse para a matriarca claramente.

- O que eu poderia interpretar errado? Pelo que vejo ela é desrespeitosa assim como seu filho mais velho. - Joana falou cortando as duas mulheres\, mas Camille não gostava de desarmonia na mansão e conhecia muito bem sua mãe para saber o que ela queria fazer.

- Avó Joana\, madame Miriam foi em uma consulta médica talvez tenha atrasado um pouco para o jantar devido a este motivo. - A jovem mulher defendeu a outra.

- Se é assim então irei acreditar e deixarei passar por hoje. - A mulher sentou-se ao lado do marido e ordenou que a janta fosse servida.

Cada um estava comendo silenciosamente, com medo de falar qualquer coisa que irritasse ainda mais os mais velhos que estavam presentes.

- Otávio como anda a preparação para João assumir o cargo de CEO na empresa principal? – O jovem que comia em silêncio ao ouvir se engasgou\, ele nunca teve interesse em assumir nada da família no futuro.

- Pai não acho que João seja apto a esta posição e devido a sua formação ele ficou no setor financeiro. - O mais velho olhou para o filho e balançou a cabeça levemente e compreensão.

- João você estará encarregado das indústrias de couro\, a do centro\, enquanto seu pai cuidara a empresa principal no centro. – O jovem deixou os talheres caírem em seu prato causando um pequeno barulho atraindo a atenção dos que estavam presentes.

- Eu…-Ele fez uma pausa antes de recomeçar a falar. – Eu não tenho interesse em assumir as empresas da família\, pois acredito que Mauro será mais capaz de administra-lá com sabedoria. - Miguel que escutava o neto\, discordará de tudo imediatamente\, para Mauro os planos eram outros.

- Meu querido neto\, sei que você pode pensar desta forma mais seu irmão é apenas uma pessoa desrespeitosa se ele assumir as empresas de grande demanda não será um risco que ele acabe fazendo os investidores saírem. - Apesar de está certo em algumas coisas\, João sabia que seu avô apenas queria que ele fosse igual a Mauro e após aceita isso teria que se casar com uma mulher qualquer de uma família rica.

Ele precisava conversar com seu irmão e pedir que ele o ajudasse, por isso apenas iria concordar brevemente.

- Certo\, irei cuidar da empresa\, mas apenas por um ano se eu não conseguir geri-la o senhor deverá deixar nas mãos de Mauro. – O velho não podia rejeitar\, e de qualquer forma um ano era bastante tempo e tudo poderia mudar e acontecer.

- Um ano\, mas apenas se seu irmão não se mostrar apto a tal responsabilidade pode ter certeza de que você continuará sendo o presidente da indústria de couro. - O velho concordou.

Após terminarem a janta todos foram para a sala onde conversaram alegremente e em harmonia. Miriam retornou a mansão as nove da noite com um semblante cansado e se direcionou direto para seu quarto apenas cumprimentando os que estavam na sala que era Otávio e Miguel que tomavam uma bebida.

Mauro após ter ido para seu quarto tomou um banho e foi diretamente para a cama e assim que se deitou dormiu instantaneamente devido ao cansaço. Quando acordou sentiu um frio imenso e como estava apenas com uma cueca box então se levantou e fechou a janela, olhou a hora no despertado que estava no criado mudo ao lado da cama.

- Dormir bastante. - Ele falou consigo mesmo. Vestiu uma calça moletom e uma blusa simples e saiu do quarto ido diretamente para a sala\, pegou uma maça e volto para a sala\, onde ficou assistindo a um filme na televisão.

- Querido\, não está conseguindo dormir também? - A voz suave e atraente fez o homem ficar em alerta.

Olhou para a mesma e viu que ela estava apenas como uma camisola renda na cor vinho que realçava bem suas curvas e seu busto. Vendo que o homem estava a olhando, ela caminhou até ele de forma bem sensual e se sentou ao seu lado.

- Querido\, eu sinto tanta falta de você\, suas carícias\, as coisas que você me falava\, o seu toque e sua reação a cada toque meu. - Ela começou a falar enquanto se aproximava cada vez mais\, com a intensão de selar seus lábios em um beijo.

- Eu também sentia falta de você\, mas isso está no passado agora o que não inclui você ou seu filho. - O homem pegou nos ombros da mulher e afastou-a dele.

A decepção de seu fracasso em seduzir aquele homem transpareceu em seu rosto de forma que ele percebeu.

— Paula, eu irei me casar com você, mas não serei um pai para seu filho bastardo. – A mulher ficou sem entender o que aquilo significava. Bem se ela parasse para pensar ela sabia exatamente sobre o que ele estava falando, mas era melhor para todos que ninguém soubesse.

- Como assim você vai rejeitar meu filho? - Ela o questionou.

- Eu não irei registrar como meu filho e não quero que ele seja criado com meus futuros filhos. – Paula não podia acreditar no que ouviu seu filho era um erro disso ela tinha certeza\, mas deixá-lo apenas devido a um casamento seria cruel de sua parte.

- Como você pode ser tão cruel? Ele é uma criança e precisa da mãe. - Paula falou com os olhos marejados.

- Cruel? Se eu não me engano a primeira a ser cruel foi você com a nossa criança\, mas o do seu amante você fez o possível para que ele venha ao mundo. - Mauro não queria conversar com este tipo de mulher\, por isso se levantou e caminhou deixando-a sozinha com seus pensamentos.

- Aquela criança não era seu filho também. - Paula disse olhando para as costas do homem que parou. – É isso mesmo aquela criança era filho de outro assim como este\, mas se insisti tanto em rejeitar nosso casamento e meu filho\, não reclame quando eu não tiver escolha. Ela disse com raiva\, se ele queria jogar então que estivesse pronto pois ele nunca iria perder.

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