17 - Atração Mútua

...ARGO ROMANOV...

Menina, louca! Louca e pirada! Ela teve a petulância de me beijar. Eu nunca poderia imaginar que ela seria tão ousada daquela forma, pedir que eu beijasse a sua boca. Não teve medo de mim, não vi nenhum receio nos seus olhos, não importou que alguém nos visse, e essa merda quase aconteceu. Se fosse Loretha no lugar do Blake eu estaria perdido. Eu também fuderia a vida daquela menina.

Estou ficando maluco, toda a vez que fecho os olhos eu escuto aquela voz doce. A sensação daquela boquinha na minha faz-me ter pensamentos inoportunos. Ela está dentro da minha casa, isso seria uma loucura, Argo, não bote tudo a perder por uma boceta virgem.

.........

Abri os olhos assustado com o meu celular tocando. Levantei com cuidado para Loretha não acordar, olhei para ela, dormia serenamente. Peguei o meu celular e pude ver o nome da Fiorella, ela acabou de me enviar uma mensagem.

📱-Desculpe pelo beijo, eu não queria te deixar nervoso. Estou no quarto com suíte aqui no terceiro andar. Se não quiser vir, vou entender.

📱-Você precisa de uma camisa de forças, maluca. Essa casa tem câmeras, volte para o seu quarto e vá dormir.

📱-Só queria te pedir desculpas, senhor Argo, mas eu entendo. Voltarei para o meu quarto.

📱-Fique aí mesmo, garota. Estou chegando!

Vesti uma calça moletom, uma camiseta e sai lentamente do quarto. A minha vida está por um fio e foda-se, eu preciso saber o que ela quer no meio da noite.

Quando cheguei, abri a porta lentamente, enxerguei sentada na cama usando um roupão preto. Entrei e fechei a porta atrás de mim.

— Oi, senhor Argo. — me senti exciitado no mesmo segundo que ela sussurrou o meu nome.

— O que você tá fazendo? — aproximei, ela levantou da cama, abriu o roupão deixando cair sobre o chão.

Os meus olhos desenharam o seu corpo perfeitamente esculpido. Os peitos completamente à mostra, mamilos rosados e redondinhos. A minha boca salivou, o meu pau criou vida própria. Ela usava uma calcinha preta de renda.

— Se não me comer agora mesmo, eu vou dar para outro homem, e você não poderá me impedir.

— Você é uma vadiazinha, Fiorella. Tá querendo dar para qualquer um?

— Só para você, senhor Argo. — aproximou e jogou os braços no meu ombro. Eu nunca senti o meu coração bater tão forte como agora.

— Eu vou te foder com força, Fiorella. Eu vou te machucar e depois não venha choramingar.

— Eu não vou choramingar, senhor Argo. — abaixou e puxou as minhas calças para baixo. Quando ela deu de cara com o volume na cueca, olhou-me.

— Está com medo?— ela sorriu e desceu a cueca. O meu pau ereto a centímetros da sua boca. — Essa boquinha cabe um pau desse tamanho? — em resposta, agarrou o meu membro, a sua mão é tão pequena, começou a massagear bem devagar.

Segurei ela com muita facilidade e joguei sobre a cama.

— Hmm... — gemeu.

— Eu vou te comer agora mesmo, menina malcriada. — abri as suas pernas, aquela boceta estava a ponto de ser apreciada quando ela começou a gritar.

— Para, Argo. Para!

— Cala a boca, fala baixo.

— Para, por favor. — ela gritava.

Afastei assustado, não entendia porque tanta gritaria. Quando vi que não ia parar, deitei sobre o seu corpo e tapei a sua boca. Fiorella continuou se debatendo.

— Eu mato você se não parar com essa maluquice.

— Mas que droga é essa? — Loretha já estava no quarto, e assustada olhava para o nosso corpo nu.

.........

Eu abri os olhos e pude ouvir o meu coração bater no peito, o suor escorria pelo meu rosto. Sentei na cama, Loretha dormia calmamente. O meu cacete totalmente acordado e ereto devido ao sonho, talvez seja um pesadelo. Eu estou bravo e nem sei porque. Estou a ponto de bater uma pensando naquela menina. Tenho raiva de mim por sonhar com a ninfeta e raiva dela mesma por colar a boca na minha sem a minha permissão. Olhei para o meu celular e constatei as horas, são duas da manhã.

Vesti uma roupa e sai do quarto. Eu não vou conseguir pegar no sono de novo tão cedo. Talvez isso seja um aviso, aquela menina é problema. Quando cheguei no térreo da casa pude ver a luz da cozinha acesa. Entrei e vi a Fiorella ali, usando uma camisola branca transparente. Eu bati os meus olhos naquele corpo e a minha excitação voltou.

— Que roupa é essa Fiorella? — ela olhou-me assustada, não tinha me visto entrar.

— É uma camisola, senhor Argo.

— Transparente? — peguei um copo e despejei uma bebida.

— Cachaça? — olhou-me e perguntou.

— Algum problema?

— Nenhum.

— E você, o que faz aqui?

— Tive um sonho, e não consegui dormir mais. — quando olhei, vi os seus peitos pontudos.

— Garota, essa casa está cheio de seguranças, não dá para andar por aqui vestida dessa forma.

— Que forma? — ela olhou para o próprio corpo, abusando da minha cara. — De baby doll?

— Não sei se percebeu, está transparente. — os seus olhos verdes me pegou a olhar os seios, desviei e bebi de uma só vez o líquido no copo.

— Você é acostumado a acordar duas da manhã para beber?

— Só bebo quando algo me importuna tanto.

— O que está te importunando? — ela dobrou o balcão e parou ao meu lado. Eu evito olhá-la, essa roupa deixa uma delicinha.

— Alguns problemas. — enchi o segundo copo, ela colou a sua mão por cima da minha e segurou para que eu não levasse a boca.

— Não é hora para beber, Argo. — soltou a minha mão e encostou o corpo no balcão.

Ela está praticamente de frente para mim, eu posso ver o seu corpo todo por cima dessa finura de pano.

— Você não tem medo de mim? Eu sou um homem perigoso, e você a cada dia que passa, está ficando mais ousada.

— Eu não tenho medo de você, senhor Argo. Eu tenho... outra coisa. — desviou os olhos dos meus.

Eu posso imaginar o que ela esteja querendo dizer. Estou ficando muito excitado, merda! Ela não pode perceber.

— Você gostou?

— Do quê? — perguntei intrepidamente.

— Do nosso beijo. — aproximei involuntariamente e coloquei um dedo sobre a sua boca.

— Não fala isso, aquilo não foi um beijo, não aconteceu nada, ouviu? — Fiorella segurou a minha mão e afastou da sua boca, nessa hora eu pude ver uma mancha roxa no seu braço. Segurei ela tão forte assim?

— Para mim, foi um beijo.

— Você não sabe de nada, menina, vai dormir. — mandei a guardar a garrafa de cachaça do armário.

— O senhor parecia ser tão corajoso. — virei para encará-la. — Tem medo que a esposa descubra?

— Não tem nada para ser descoberto.

— Então tem medo de mim. Medo de se sentir atraído por mim. Quer saber, dane-se! Você não me trata dessa forma à toa, proibindo de ter algo com o meu próprio noivo, reclamando do meu vestido transparente. O jeito que você olha para o meu corpo. — me peguei olhando aqueles peitos novamente. — Eu sou bonita, Argo?

— Gostosa, Fiorella. — não consegui me conter, já estava muito excitado. Ela sorriu quando ouviu o que eu disse e saiu, deixando-me sozinho na cozinha.

Essa demônia tem um corpo belíssimo, a bunda redondinha e o fato de vê-la andar por aí com aquela roupa está me causando ciúmes além da conta. Falta um pouco mais de 20 dias para ela sair dessa casa casada e eu duvido muito que vou conseguir manter o pau dentro das calças até lá. O botão do foda-se está quase sendo ligado por mim.

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