Amélia avançava pelos corredores úmidos e escuros dos esgotos, sua lamparina iluminando o caminho à frente. A adrenalina corria em suas veias enquanto ela enfrentava perigosas criaturas, com suas armas em punho, cortando o ar com destreza. Os monstros tentavam surpreendê-la, mas ela estava alerta e ágil, desviando de seus ataques e contra-atacando com precisão.
No entanto, uma sombra conhecida surgiu à sua frente.
“Achou mesmo que poderia se livrar de mim? Eu estou por toda parte’’
O vampiro rato, seu primeiro encontro com o desconhecido e mortal. Seus olhos vermelhos brilhavam com uma fome insaciável, e um sorriso malicioso se formava em seus lábios pálidos.
A atmosfera nos esgotos se tornou densa e sinistra quando Amélia encarou o vampiro rato. A luz trêmula da sua lamparina dançava nas paredes úmidas, criando sombras dançantes que pareciam se contorcer como serpentes prestes a atacar. Os olhos vermelhos e famintos do vampiro rato cintilavam com uma malícia sádica, contrastando com a determinação fria nos olhos da jovem caçadora.
A troca de golpes começou, e o som metálico de metal contra metal ecoava pelos corredores apertados. Amélia se movia com agilidade, girando suas foices como uma extensão de seus próprios braços, mas o vampiro rato era um oponente formidável. Sua velocidade era desconcertante, e ele deslizava pelas sombras, aparecendo e desaparecendo como um fantasma.
A jovem caçadora não cedia à pressão, sua mente e corpo em total sintonia, buscando uma abertura para atacar. Suas foices cortavam o ar com um brilho prateado, mas o vampiro rato se esquivava com uma destreza sobrenatural. Cada movimento dele era uma coreografia macabra de graça e ferocidade, deixando Amélia com uma sensação de que estava lutando contra um inimigo muito além de qualquer coisa que já enfrentara.
O vampiro rato rosnou, exalando um odor pútrido que permeava o ambiente. A luta se desenrolava em um duelo sombrio, e o sangue-frio do vampiro parecia emanar pelas paredes, sussurrando um aviso de perigo iminente. Amélia estava concentrada em sua tarefa, seus músculos tensos e sua mente afiada, mas a ameaça do vampiro rato era palpável, como uma sombra envolvendo-a por todos os lados.
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Em meio à escuridão dos túneis, Jane se sentia perdida tanto literal quanto figurativamente. Seu coração estava pesado com a preocupação pelo seu irmão e por Amélia, que estavam enfrentando perigos desconhecidos em seus próprios caminhos. As paredes úmidas pareciam se fechar ao seu redor, como se quisessem sufocá-la em meio ao labirinto sombrio.
Cada passo que Jane dava ecoava no silêncio opressor, enchendo seus ouvidos com um som solitário e vazio. Ela se perguntava se suas escolhas até então haviam sido as corretas e se deveria ter acompanhado seu irmão ou Amélia. A culpa a corroía, e sua mente estava repleta de dúvidas e indecisões.
Ela se deteve em uma encruzilhada, olhando para os diferentes caminhos à sua frente. Cada túnel era uma incógnita, uma escolha que poderia levar a resultados imprevisíveis. Ela tentou imaginar onde cada caminho a levaria, mas as possibilidades eram vastas e assustadoras.
O que ela deveria fazer? Voltar para procurar por Jones e Amélia, ou seguir adiante em sua busca pela redenção? Cada decisão pesava em seus ombros como uma carga insustentável. Jane ansiava por uma resposta clara, um sinal que a guiasse para a direção correta, mas o silêncio dos túneis era ensurdecedor.
Com um suspiro resignado, ela escolheu seguir em frente, sentindo que não podia simplesmente parar e esperar enquanto seus amigos enfrentavam perigos em sua busca pela saída. Sua determinação se fortalecia, e ela empunhava sua balestra com firmeza, pronta para enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho.
Os passos de Jane ecoavam pelos túneis, e ela avançava sem hesitar, sua mente cheia de determinação e coragem. Ela sabia que cada decisão que tomava era uma prova de sua força interior e de sua capacidade de seguir em frente mesmo em meio às incertezas e medos.
Enquanto ela explorava os túneis escuros, Jane não tinha certeza do que encontraria, mas estava disposta a enfrentar cada desafio que aparecesse em seu caminho. Seu espírito de caçadora estava vivo, e ela estava pronta para lutar não apenas contra as criaturas sombrias que habitavam aquele lugar, mas também contra seus próprios demônios internos. Cada passo era uma afirmação de sua determinação e coragem, e ela se recusava a ser derrotada pelo medo e pela incerteza.
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Pelos corredores entrelaçados do labirinto subterrâneo, Jones caminhava com cautela, a luz de sua lanterna projetando sombras inquietantes nas paredes úmidas. Seu coração batia em um ritmo acelerado, uma mistura de ansiedade e determinação enchendo seus pensamentos. Ele se perguntava onde Amélia e Jane estariam, se estavam enfrentando perigos similares aos seus próprios. A preocupação o corroía, mas ele sabia que não podia parar agora.
No entanto, em meio às sombras densas, algo chamou sua atenção. Uma presença sinistra se materializou diante dele, emergindo das trevas como um pesadelo vivo. Era um ser envolto em mistério, gigante e extremamente musculoso, com o rosto envolto em um saco. Suas mãos seguravam um porrete enorme, e seu sorriso gélido e malicioso sugeria um conhecimento obscuro que estava além da compreensão de Jones.
Um arrepio percorreu a espinha de Jones enquanto ele encarava aqueles olhos vazios. Um sentimento de arrependimento começou a se enraizar dentro dele, como uma semente sombria germinando em seu coração. Ele se perguntou se estava pronto para enfrentar essa ameaça desconhecida, se sua busca por respostas valia o risco que ele estava correndo.
O silêncio pesado parecia prenunciar o confronto iminente. Jones empunhou sua arma, seus dedos cerrados em torno do cabo com determinação, mas também com uma pitada de dúvida. Ele se questionou se deveria recuar, voltar atrás em busca de Amélia e Jane, ou enfrentar o carrasco sozinho.
Enquanto o carrasco avançava lentamente em sua direção, uma luta interior se desenrolava na mente de Jones. Ele se culpava por não ser mais cuidadoso, por se embrenhar no labirinto sem saber o que poderia encontrar. O arrependimento se entrelaçava com sua determinação, uma tempestade de emoções conflitantes.
Os segundos pareciam se estender enquanto o olhar de Jones encontrava o do carrasco. O momento era carregado de tensão e mistério, como se o destino os tivesse colocado frente a frente por uma razão maior. Jones sabia que essa batalha seria um divisor de águas em sua jornada, um ponto de virada que moldaria o curso de suas ações futuras.
Com um suspiro profundo, Jones sacou seu sabre e se preparou para a batalha. A decisão estava tomada, e sua determinação superou o arrependimento que o corroía. Ele não podia recuar agora, não quando estava tão perto de desvendar os segredos que o labirinto guardava. O carrasco representava um obstáculo formidável, mas Jones estava disposto a enfrentar o desafio de cabeça erguida, enfrentando as consequências de suas escolhas com coragem e resolução.
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Atualizado até capítulo 30
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