Capítulo 12: Iminência Por Debaixo

Imminence From Below - Iminência Por Debaixo

As luzes fracas das lanternas ecoavam nos corredores úmidos e sombrios do esgoto subterrâneo. Amélia, Jane e Jones caminhavam com cautela, cada passo ecoando no ambiente. Seus olhos analisavam cada instancia que a luz fraca das lamparinas os faziam enxergar, num ponto que sua visão começara a se adaptar ao ambiente mais escuro e mal iluminado. Suas bocas não disseram nenhuma palavra durante o trajeto, estavam concentrados de mais na analise do ambiente e temiam chamar a atenção de qualquer potencial adversário caso dependessem de mais desta forma de comunicação.

Suas capas negras já estavam imundas por conta da lama no chão do ambiente. Gotas d'água pingavam do teto sujo, criando um ritmo sombrio que parecia sussurrar segredos ocultos. As paredes dos túneis eram gastas e mofadas, exalando material o suficiente para envenenar qualquer alérgico a poeira.

Mas além de mofo e sujeira, o ar estava impregnado de um cheiro desagradável de dejetos e decomposição, tornando a atmosfera venenosa e a experiência de explorar aquele local um coquetel intragável de cheiros e sensações. Era como se os inimigos pudessem matar qualquer um através do cansaço, e o silêncio mortal do local apenas desanimava os caçadores, temerosos de estarem perdendo tempo ou caindo em uma armadilha.

Conforme adentravam nos túneis, o rastro que Jane sentia deixava claro que estavam se aproximando de sua presa, ou ao menos que chegariam em algo.

Contudo, De repente, eles se depararam com um enigma desconcertante.

Um labirinto de túneis estava à sua frente, com várias saídas em andares alcançáveis por escadas. Era basicamente impossível sabe qual deles levaria ao objetivo, ou se sequer haviam um naquilo tudo.

Decidindo dividir suas forças, Amélia escolheu o caminho à esquerda, Jane seguiu pelo túnel do meio, e Jones optou pelo corredor à direita. Cada um deles avançou corajosamente em direção ao desconhecido, determinados a descobrir pistas sobre os vampiros que infestavam os esgotos.

— Já estamos aqui há tanto tempo, e ainda não encontramos nada concreto. — Indaga Jones frustrado, limpado o suor de sua testa. — Será que estamos apenas perdendo tempo?

Jane diz logo em seguida:

— Concordo, mas talvez estejamos abordando isso do jeito errado. E se cada um escolher um túnel e seguir o caminho até constatar algo?

Amélia discorda:

— Ainda que seja uma ideia sensata, tenho minhas dúvidas. O que faremos caso dermos de cara com uma horda de criaturas?

— Um sozinho não daria conta, eu sei, mas não temos tempo a perder. Podemos nos dividir e cobrir mais terreno e nos encontramos de volta aqui em alguns minutos para compartilhar o que encontramos. Gritem por ajuda caso encontrarem algo que não consigam lidar.

Jones deu uma risada discreta ao perceber que sua irmã estava considerando tomar riscos, mas em seguida indagou

— Certo, vamos fazer isso e torcer para que nos traga algum resultado significativo.

— Se concentrem e mantenham os olhos bem abertos. Nos vemos em breve.

Com suas táticas ajustadas, o trio partiu em direções diferentes, cada um seguindo seu próprio túnel com um misto de expectativa e ansiedade. Cada passo os aproximava de respostas que poderiam mudar o rumo de sua missão, e eles estavam dispostos a enfrentar o desconhecido para desvendar os segredos ocultos nos túneis subterrâneos.

Após alguns minutos de exploração, todavia, os frutos de seus atos se provaram nada proveitosos. Seus caminhos os conduziram de volta ao mesmo ponto de partida. Surpresos e um pouco desapontados, eles trocaram olhares confusos..

— Isso é uma piada, certo? — Disse Jones. — Andamos em círculos o tempo todo?

— Parece que sim. — Assente Amélia. — Aparentemente tudo levaao mesmo lugar.

— Isso é estranho... Será que estamos enfrentando alguma ilusão ou feitiço que nos faz voltar sempre ao ponto inicial?

— Não acho que seja o caso. Isso deve ser apenas um problema de orientação, talvez haja alguma característica no ambiente que nos fez seguir sempre o mesmo caminho."

— Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Precisamos ser mais observadores e procurar por detalhes que tenhamos deixado passar. Talvez seja melhor desacelerarmos e observarmos cada túnel com mais cuidado. Podemos encontrar alguma marcação ou pista que nos ajude a sair desse labirinto.

Amélia então se atenta a um fato curioso. Entre a imensidão de túneis, havia alguns em específico com tamanhos maiores do que os outros. Tais túneis exalavam uma energia acentuadamente maia sinistra, e imediatamente quando ela apontou e Jane fez uma checagem, a moça chegou na conclusão.

— Esses tem algo de especial, eu consigo sentir.

— Ótimo, vamoa nos focar nestes! — Diz Jones. — Possivelmente eles guardam algo.

Mas Jane estava cada vez mais desconfiada da situação. Entre um suspiro, ela indaga:

— Ei, eu estou com medo. Tudo aqui parece muito estranho, quase como se fosse armado. Tem certeza que precisamos nos separar?

— Somos caçadores, a gente da conta do recado. — Exclama Jonea confiante, mas sua irmã não compartilhava da mesma empolgação.

— É que tudo isso me cheira mais sinistro do que o normal. E esses túneis estão cada vez mais me parecendo influência ativa do sobrenatural. Os padrões são irregulares, ninguém construiria isso do nada. E agora eles dão voltas neles mesmo. Isso com certeza é obra de alguém que sabe sa nossa presença aqui.

— Como você disse: em caso de emergência é só gritar bem alto.

Em meio a suas falas, Jones coloca a sua mão no ombro de sua irmã. Ele olha nos olhos dela e percebe um olhar desconfiado, coisa que ele não via há muito tempo vindo dela, e então continua os seua dizeres.

— Não precisa ter medo, nós já passamos por coisas muito piores, não é algumas andadinhas em círculos que vão te desnortear. Não deixe isso subir a sua cabeça.

As palavras do jovem Winchester deixam aua irmã um pouco mais confortável. Ela assente com a cabeça e os três se separam para seua túneis.

— De qualquer jeito, aquele vampiro é bem covarde por inventar tudo isso só para ae esconder da gente. — Complementa Amélia, no que Jones responde como despedida.

— Onde há fumaça, há fogo. De qualquer modo, boa sorte para vocês. Na dúvida, corram por onde vieram.

Apesar da frustração inicial e do medo, o trio estava decidido a superar o desafio à sua frente. Com uma nova abordagem, eles se dividem e caminham para explorar os túneis principais, determinados a desvendar o mistério por trás da estranha disposição dos caminhos subterrâneos.

Jones seguia pelo túnel escolhido com uma expressão de tédio estampada no rosto. Ele segurava a lamparina com uma de suas mãos, enquanto a outra tamapava sua boca após um bocejo. Cada passo parecia monótono e sem resultado aparente, até que seus sentidos alertavam para algo incomum. Um sutil ruído de passos e um leve movimento nas sombras capturaram sua atenção. Ele parou por um momento e ficou em silêncio, aguçando seus ouvidos. Os sons eram indistintos, mas definitivamente havia algo se movendo ali.

Seu coração começou a bater mais rápido à medida que a adrenalina tomava conta de seu corpo. Ele sabia que a situação poderia se tornar perigosa, mas o receio não séria páreo para a curiosidade. Avançou cuidadosamente, tentando não fazer barulho, seus olhos vasculhavam cada canto escuro do túnel. A pouca luz que permeava o ambiente sombrio não revelava a origem do som.

Mas de repente, uma sombra se moveu rapidamente na direção oposta, e Jones teve um vislumbre do que parecia ser um par de olhos brilhantes. Seus instintos caçadores entraram em ação, e ele se preparou para enfrentar o desconhecido. Seu tédio momentâneo havia sido substituído por uma excitação intensa, pois agora ele sabia que não estava sozinho naqueles túneis sombrios.

Sem perder tempo, ele dispara em direção ao desconhecido, preparado para sacar seu sabre no pior dos casos. Enquanto perseguema criatura misteriosa pelo túnel, uma sensação perturbadora toma conta dele. O solo parece instável, como se estivesse engolindo ele pouco a pouco. Mas não há tempo para refletir, pois a criatura é implacável em sua fuga.

E então, num momento inesperado, seu corpo gela. Quando anda, já não conseguia mais sentir a firmeza em seus passos. Um barulho estrondoso de desmoronamento, de sedimentação pode ser ouvido nos arredores

Num instante, o solo abaixo de Jones racha.

Os fragmentos são engolidos por um vazio escuro imenso, e Jones é lançado nesta nessa imensidão.

Ele até vence o gelado de seu corpo e saca seu sabre, mas incapaz de conseguir encontrar um apoio, o jovem grita por sua companheiras enquanto desce rumo ao desconhecido.

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