Capítulo 18

Me olho no espelho e gosto do que vejo, incrível como ele pensou em absolutamente tudo, Pedro nem deve ser desse mundo, queria tê-lo conhecido em outra circunstância, em outra época, agora eu nem sei o que vai ser da minha vida.

Chego ao topo da escada e ele me aguarda lá embaixo, vestindo um terno preto e gravata combinando com meu look, para mim um vestido em seda, longo e vermelho, uma sandália de salto preto que orna perfeitamente com a jóia em meu pescoço, começo a descer os degraus, a cada passo uma descarga de adrenalina é lançada em meu corpo, sinto borboletas no estômago e mesmo que tente segurar sei que estou com um sorriso bobo nos lábios.

Desço devagar, afinal estou extremamente nervosa, se for um pouco mais rápido provavelmente tropeço nos meus pés e chego rolando escada abaixo.

—Você está maravilhosa.— Pedro diz segurando em minha mão e dando-lhe um beijo.

— Obrigada, você também está lindíssimo. — Respondo com minhas bochechas quentes.

— Concede-me uma dança? — Ele pergunta e eu aceno positivamente, ele coloca uma música romântica, passa um braço em minha cintura e segura a outra erguendo a altura do ombro.

Dançamos coladinhos, que meus olhos marejaram, contudo me forço a não chorar, isso é mais do que poderia sonhar, acordo dos meus devaneios ao sentir ele apertar sutilmente minha cintura, me arrancando ondas de tesão.

Ficamos mais um tempo dançando e então ele me serve uma taça de vinho, o sabor mais incrível da minha vida, nunca vi algo semelhante.

— Preparei um jantar especialmente para você, espero que você goste! — ele fala e me guia até a sala de jantar me deixando à vista de uma mesa posta.

— Uau! Você é desse mundo mesmo? — Questiono feliz e divertida.

— Nada do que preparei hoje chega perto de tudo que você merece, eu vou te proporcionar o mundo se me permitir ficar na sua vida. — Pedro diz e uma onda de medo corre no meu corpo.

Eu não posso ficar com ele, não posso dar esperanças de que isso vai acontecer, eu vou me vingar de Lucas e Samantha, preciso desfazer esse mal entendido.

— Pedro… — Começo a falar e ele me interrompe colocando os dedos em meus lábios.

— Eu não quero te pressionar, resolva tudo em sua vida enquanto isso eu vou te esperar, agora só aproveita o seu momento.

Respiro aliviada, mas ainda tenho um pouco de preocupação dentro de mim, decido viver o presente e aproveitar esse momento incrível que a vida me permitiu.

Após o jantar, nos sentamos em seu escritório para conversar um pouco, mas Pedro me puxou pelo braço e pregou meu corpo me dando um beijo.

O toque dos nossos lábios ganham intensidade, a respiração fica ofegante, ele faz uma pausa e pega a taça em minha mão colocando as duas sobre a mesinha. Sem soltar minha mão por um segundo que seja, ele me guia para o quarto, mas primeiro me olha aguardando aprovação e eu dou com um sorriso.

Entramos no quarto que julgo ser o dele, ainda maior e mais bonito que o outro, Pedro me puxa para junto do seu corpo e voltamos a nos beijar com intensidade, meu corpo se arrepia e um calor ferve meu sangue, já estou excitada.

Ele corre sua mão por minhas costas, abrindo o zíper do meu vestido com delicadeza, sua mão passeia em meu corpo, sua boca desce por meu pescoço e pousando seus lábios em meu seio, sugando com força e me arrancando um gemido, sua mão desce apertando minha bunda e ele me guia até a cama.

Deitando-me com suavidade, Pedro desce passando sua língua em minha barriga, alternando entre beijos pelo corpo e mamadas em meu peito, minhas pernas estão bambas e a pele arrepiada.

Ele coloca sua mão em minha intimidade e introduz dois dedos fazendo movimentos de vai e vem, sutilmente desce seu rosto por meu corpo e acaricia minha virilha com sua língua, antes mesmo que eu consiga reagir, ele suga minha intimidade me deixando ainda mais excitada.

— Ai! Gostoso…— Falo envolvendo minhas pernas ao seu pescoço.

Puxo ele para cima e trago sua boca até a minha, com as mãos tiro seu paletó e afrouxo a gravata, abrindo os botões da camisa entre um suspiro e outro, o corpo marcado sobre mim, me deixa ainda mais fogosa, inverto as posições e prendo-o entre minhas pernas, desço beijando seu peito até o cós de sua calça.

Abro o botão com cuidado e seguro sua cintura com as mãos firmes, passando minha língua no caminho da felicidade. Desço sua calça e acaricio em volta de seu membro, Pedro suspira excitado, brinco com seus instintos e num movimento surpresa engulo todo o seu pau. Ele segura meu cabelo com sua mão, e faz movimentos acelerados, suspirando profundamente enquanto brinco com a linha na cabecinha.

— Gostosa da minha vida! — Ouço e sorrio.

— Gostoso, fode a boca da sua vadia! — Falo ofegante, voltando a mamar.

— Como eu desejei este momento!— Ele fala com a voz excitada e inclina a cabeça para trás desprendendo um gemido alto.

Me ajoelho sobre uma almofada e trago Pedro para perto de mim, coloco todo o membro dele de volta a minha boca e ele segura meu cabelo, olho em seus olhos e chupo o pau dele movimento sincronizados colocando o máximo que consigo em minha garganta.

— Eu vou gozar... —Ele fala em meio a gemidos.

Mantenho os movimentos e aperto minha mão, mais algumas mamadas e eu sentindo o líquido quente tomar conta da minha boca, limpo todo o cacete dele com minha língua e depois em volta dos meus lábios, olho para ele que está ofegante e sorrio bem safada.

— Que leite gostoso! — Passando o dedo nos lábios.

Pedro me coloca de quatro na beira da cama e começa a me estocar com força, gemo alto de prazer seu pau tem a medida do meu desejo.

— Bate nessa bunda e cavalga na sua gostosa. — Peço extasiada de tesão.

Ele dá um tapa em minha bunda, seguido de outros, sinto uma ardência gostosa em minhas nádegas que me faz gemer ainda mais.

— Isso, continua! — Peço.

— Toma sua vadia, é disso que você gosta? Então toma que eu vou te arrebentar! — Pedro fala puxando meus cabelos e batendo mais, enquanto uma mão está enrolada em meus cabelos.

Ele me vira na cama, abre minhas pernas e cai de boca na minha intimidade, me contorço com seu toque, sua língua brinca, ele leva sua mão introduzindo seus dedos e intensifica os movimentos até que minha pernas ficam trêmulas anunciando que estou prestes a gozar.

— Despeje seu prazer em minha boca! — Ele fala e brinca com a língua, em movimentos perfeitos.

— Aaaaaaah, eu vou gozar... gozei! — Falando, sentindo todos os meus músculos se descontrair.

— Gostosa! — Pedro fala e se deita ao meu lado.

Ficamos deitados abraçadinhos, ele faz carinho em meu cabelo, dando alguns beijinhos no meu pescoço, estou tão satisfeita que nem percebo o momento em que me entrego ao sono.

A noite foi maravilhosa, mexo na cama e sinto dois braços me envolvendo e me puxando para junto de si, automaticamente abro um sorriso nos lábios.

Curto um pouco esse aconchego, mas a vida é uma caixa de problemas e não quero imaginar o tamanho dos meus depois de um dia inteiro sumida. Respiro fundo e tiro as mãos de Pedro do meu corpo.

— Vai não, fica aqui comigo! — Pedro resmunga.

— Quisera eu poder! Tenho muita coisa para resolver. — Falo olhando para a porta do banheiro.

Me levanto e vou até a porta, Pedro diz onde estão as toalhas e que tem uma escova para mim na gaveta, começo a escovar, sinto um leve medo de como será o meu dia.

Volto para o quarto e Pedro está sentado na cama me olhando com um sorriso safado, rio de volta e vou até ele, dou-lhe um selinho.

— Me acompanha no banho? — Ele pergunta passando a língua no meu seio direito.

— Claro ou com certeza? — Respondo fazendo um carinho em seu rosto.

Entramos embaixo d’água e eu acaricio o membro dele que está ereto, sinto a mão dele segurar em meu pescoço e me colocar contra a parede e então começamos o dia do jeito certo, com muito tesão e sexo. Saio do banho enrolada na toalha, cato minhas coisas espalhadas pelo chão, o cenário denuncia a loucura que foi a noite passada, sorrio satisfeita.

— Você é um espetáculo de mulher! Espero que possamos repetir mais vezes. — Pedro fala e me abraça por trás.

— Talvez…— Respondo virando-me e dando um beijo nele.

— Está acordando alguém! —Pedro fala brincando.

— Negativo, pode dormir que eu preciso ir para casa. — Falo e começo a vestir minha roupa.

Descemos as escadas e eu me despeço, Pedro até tenta me convencer a deixá-lo me levar ou pedir para que algum funcionário me leve, mas prefiro que não.

— Ai meu Deus, como viverei de hoje em diante sem esses lábios nas minhas manhãs.— Ele brinca e eu sorrio tímida.

— Para seu bobo! — Falo, amando essa nossa interação.

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