CAPÍTULO ESPECIAL BIA E EDU... (part 1)

EDUARDO...

A forma como a Bia se tornou um mulherão ao decorrer do tempo, me deixou muito cadelinha por ela. E no baile... Porra... Ela estava muito linda, tive que controlar o meu ciúme o máximo possível quando descemos lá para o meio do pessoal, pois ela queria dançar.

Ela dançava se esfregando em mim, e estava acordando quem tava dormindo há um tempo, pois desde que ela passou a me olhar diferente que eu não consigo ficar com outra mulher sem ser pensando nela, foi justamente por isso que resolvi parar. Decidi esperar ela ter os mesmos sentimentos que eu.

BEATRIZ: No que você tanto pensa?

Saio dos meus pensamentos com a voz da mulher por quem estou apaixonado, me chamando.

EDUARDO: Só estou pensando no quão linda você tá nesse vestido.

Ela fica um pouco corada e eu acho isso lindo, passo a minha mão pela sua cintura, puxando ela para mais perto de mim, fazendo ela sentir a minha ereção, os seus olhos verdes arregalam um pouco ao sentir o meu tamanho, mas em vez dela se afastar, ela passa as mãos pelo meu pescoço e se apoia em mim, se esfregando ainda mais.

EDUARDO: Galega... Não faz isso.

BEATRIZ: O que, Eduardo? Dançar com você, ou te beijar?

Ela fala isso e me beija, os seus lábios são finos, mas doces, com uma suavidade imensa, me perco na sua boquinha maravilhosa, e porra... Ela beija muito bem. Quando paramos de nos beijar, o seu rosto está vermelho.

EDUARDO: Estou ferrado agora, galega... (ela franze a testa)

BEATRIZ: Por quê?

EDUARDO: Porquê agora viciei em você, e sempre que eu estiver assim, pertinho de você, vou querer te beijar.

BEATRIZ: É só se apegar ainda mais ao seu vício.

O que essa garota está fazendo comigo, Deus... Beijo ela outra vez, dessa vez do meu jeito, e ela puxa o meu cabelo... Sério? Paro o beijo e pego na sua mão.

EDUARDO: Melhor a gente voltar lá pra cima.

Ela olha pra baixo um pouco e ver o volume na minha bermuda, ela assente e me segue escada acima. Logo que chegamos lá, ela vai falar com o Guga, analiso as expressões dele, mas ele não parece com raiva do que a Bia fala, expressa preocupação.

Bebo um pouco, mas não fumo, pois, a Juliane tá aqui e o Guga praticamente mandou todo mundo largar os baseado enquanto ela estivesse aqui. O motivo eu não sei, mas quem é doido de desobedecer ele?

Fico conversamos com os cara e a Bia vem chamar a Juliane para dançar, elas duas dançam muito bem, juntas, o Guga não tira o olho e foi aí que a minha ficha caiu, ele gamou nela, sorrio sozinho vendo o Guga praticamente babando na Juliane.

O humor do Guga mudou completamente depois que a Ketlyn apareceu por aqui, pensa numa marmita que passa pela boca de todo mundo e diz que é de um só... Essa é a Ketlyn. O Guga foi embora com a Juliane, e eu achei a oportunidade perfeita para sair dali com a Bia.

BEATRIZ: Pra onde estamos indo, Edu?

EDUARDO: Edu... Gostei desse apelido.

BEATRIZ: Também gostei de galega...

Dou um beijo na bochecha dela e continuamos andando até chegar na minha casa, que não era muito longe da quadra. Assim que entramos ela olha tudo ao redor, como se fosse a primeira vez que tivesse realmente vendo como é a minha casa.

BEATRIZ: Eu nunca tinha percebido como ela é bem organizada... É linda (acho que agora eu quem estou um pouco corado)

EDUARDO: Digamos que depois que a minha mãe mor.reu eu tentei manter o mais próximo possível de quando ela arrumava... Mesmo que não esteja exatamente igual.

BEATRIZ: Está tudo perfeito, não parece nem que mora um homem aqui (olho para ela com a sobrancelha levantada) não foi isso que eu quis dizer...

EDUARDO: Fique você sabendo que eu sou muito organizado, tá, mocinha.

BEATRIZ: É mesmo? Então tá me dizendo que se eu abrir a porta do seu guarda roupa, não vou encontrar tudo embolado lá dentro? Vai estar dobrado direitinho? (concordo sorrindo) Só acredito vendo.

Adoro um desafio. Pego na mão dela e levo até o meu quarto, deixo que ela mesma abra a porta do meu guarda roupa, quando ela abre, está tudo perfeitamente organizado, sempre gostei de organização, e no meu guarda roupa, eu deixo tudo separado por cores, de acordo com a categoria em que aquela peça se encaixa.

BEATRIZ: Não acredito...

Sorrio para ela, que continua olhando tudo, confesso que ela é a primeira que trago na minha casa, quando eu saia com alguma mulher, nunca trazia elas para cá. Comia elas na rua. Pois foi uma promessa que fiz a minha mãe, "só traga uma mulher para essa casa, quando ela tiver o seu coração, e não apenas o seu pa.u, Eduardo" palavras dela.

Descemos para a sala outra vez e fomos para o sofá, por mais que eu estivesse há tantos meses sem um único contato físico com outras mulheres, não quero avançar ainda com a Bia, quero que seja especial pra ela, assim que nos sentamos no sofá, cai uma mensagem do Gustavo no celular dela e no meu, avisando que ela tem até meia-noite para ir para casa.

BEATRIZ: Estou parecendo a Cinderela agora...

EDUARDO: Duvido muito que a magia acabe depois da meia noite.

Puxei ela para os meus braços e coloquei um filme para a gente assistir, era tão bom sentir ela pertinho de mim, a sua respiração calma no meu peito, o seu corpo leve contra o meu... Quando deu meia-noite, eu fui deixar ela em casa, já na porta dela, dei um beijinho nela.

EDUARDO: Entregue.

BEATRIZ: Obrigada pela noite... Foi... Incrível.

EDUARDO: Não precisa agradecer, minha princesa.

Coloco o cabelo dela atrás da orelha e me aproximo dos seus lábios, ela fecha os olhos esperando o contato, sorrio vendo isso, selo os nossos lábios e ela me puxa para ainda mais perto, antes que possamos perceber, já estamos no sofá, nos beijando urgentes.

EDUARDO: O que você quer, galega? Sabe que o Guga vai nos matar se ver a gente aqui...

BEATRIZ: Eu quero você, Eduardo... Não importa o que o meu irmão quer...

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