Capítulo 13, Apelidos...

GUSTAVO...

Confesso que fiquei muito pu.to quando a Ketlyn chegou fazendo cena, se não fosse a Bia dando um murro na cara dela, eu com certeza teria feito. Vi que a Juliane, é, descobri o nome dela, amém, ficou um pouco atordoada depois do que aconteceu, e eu como um macho alfa, ainda disse que ela era minha.

Me ofereci para levar ela em casa, e fiquei mais que feliz em ela ter aceitado. Descemos as escadas e peguei na mão dela para passar no meio da multidão, senti um arrepio percorrer o meu corpo quando nos tocamos e isso me assustou, percebo que ela ficou arrepiada, mas ao invés de me soltar, se agarrou mais a mim até termos saído da quadra.

JULIANE: Os bailes sempre tem muita gente assim?

GUSTAVO: Sim, hoje o movimento está normal, quando tem algum mc o movimento é maior, porque vem gente de outras comunidades.

JULIANE: Não sou acostumada com multidões...

GUSTAVO: Percebi. Estive observando você desde que chegou, vi a forma como você estava abraçada ao Novato pra poder passar pelas pessoas lá na quadra.

JULIANE: O Novato que você fala é o meu irmão?

GUSTAVO: É sim kkk todos no QG tem um apelido, e como o seu irmão é novo por lá... O "Novato" pegou. Você tem algum apelido?

JULIANE: Tenho... Vários na verdade. Algumas pessoas me chamam de Ju, outras de Ane, tem gente que me chama de Juli, ou Liane.

GUSTAVO: Alguém de chama de Lia?

JULIANE: Não... Por quê?

GUSTAVO: Porque é assim que vou te chamar agora, e só eu posso te chamar assim (ela dá um sorrisinho)

JULIANE: Combinado. Mas e você? Todos de chamam de Guga ou Gugão... Como quer que eu te chame?

GUSTAVO: "Amor" seria um bom apelido.

Ela para no meio da rua e me olha com os olhinhos verdes abotecados, percebo que ela paralisou, então vou até ela e passo a mão pelo seu rosto, com cuidado para tirar ela do transe sem assustar muito ela.

GUSTAVO: Ei... O que foi?

JULIANE: O que quer dizer c... Com esse apelido?

GUSTAVO: Vou ser sincero com você, Lia... Faz dias que observo você quando volta da escola, todos os dias eu volto para casa no horário que sei que você está passando pela rua e fico na varanda do meu quarto vendo você passar pra lá e pra cá (ela abre ainda mais, os olhos) Lia... Você não sai da minha cabeça faz dias... Eu nem se quer sabia quem você era, qual o seu nome, de quem era parente... Mas só o fato de você ser nova por aqui e ser professora... Fez eu me tocar que você podia ser a irmã do Novato.

JULIANE: V... Vo... Você está me vigiando?

Olho pra ela confuso, os seus olhos estão repletos de lágrimas.

GUSTAVO: Não! Nunca! Eu não estou te vigiando, só fico esperando você passar pela minha rua todos os dias... Porque ver você mesmo de longe... Melhora o meu dia, Lia. Você não faz ideia do que já faz comigo sem nem mesmo me tocar, das noites que perdi o sono só em imaginar as minhas mãos tocando nas suas curvas, na sua pele...

Falo isso, e enquanto falo, ela deixa que as lágrimas deslize pela sua pele macia, esperei tanto para tocar, para sentir a textura do seu rosto contra a minha mão, os meus lábios... Deixo um beijo no rastro que as lágrimas deixam pelo rosto dela, beijo cada uma, o que faz ela sorrir.

GUSTAVO: Se sente melhor agora?

JULIANE: Sim... Obrigada.

Continuamos caminhando até chegar na casa dela, ela caminhou até a porta e destrancou, ainda estávamos de mãos dadas, era como se fosse algo natural.

JULIANE: Obrigada por me acompanhar até em casa...

GUSTAVO: Eu quem agradeço por me permitir lhe acompanhar. A sua filha está em casa?

JULIANE: Ela foi dormir com uma amiguinha, a amiguinha dela estava fazendo uma festinha do pijama e chamou ela.

GUSTAVO: Ah... E você, já fez algum amigo?

Ela olha bem pra mim e fica na ponta dos pés, deixa um selinho nos meus lábios e se afasta, entrando em casa enquanto fala pela brecha da porta.

JULIANE: Talvez, Gus **{se pronuncia Gâs, tá Ju kkkk}**

Ela fecha a porta e eu continuo parado sentindo a minha boca formigar, essa professora vai ser a ruína do meu juízo. Saio da frente da casa dela, mas não volto mais para o baile, vou para a minha casa.

Quando chego vou direto para a minha cama, me jogo nela e fico olhando para o teto, o que essa mulher está fazendo comigo? Pego o celular e mando uma mensagem para a Bia.

"Não volte muito tarde, no máximo meia noite."

Mando também uma para o Eduardo.

"Cuide da Bia, já estou em casa, quero ela inteira em casa, no máximo MEIA NOITE"

Mando e deixo o celular de lado, os meus pensamentos voltam para a Juliane, ou melhor Lia, um apelido que só eu posso chamar assim, Gus... Até que gostei. Fico pensando na sua boca perfeita, da sensação de ter os seus lábios colados aos meus...

GUSTAVO: Ah Lia... Você já é minha, só não sabe ainda.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***