Chego em minha sala meio atônica. Coloco meu caderno sobre minha mesa e caminho de um lado pelo outro naquela sala. Não acredito que deixei de forma tão descarada meus pensamentos transparecer em minha fisionomia. Sou advogada, esse é um dos deslizes que o professor na época da faculdade sempre falava que um bom advogado não pode deixar acontecer. Estou irritada comigo mesma. Primeiro cometi o erro de assinar um documento sem ler. Infringir uma das regras básicas que o advogado orienta seu cliente a fazer. Ler qualquer documento que você vai assinar, principalmente aquelas letrinhas minúsculas no documento. A idiota aqui assina um documento passando todos meus bens para aquele escroto. Agora cometi esse outro descuido. Me pergunto se me formei na profissão certa.
Enquanto estou ali divagando, alguém bate em minha porta. Tento me acalmar, afinal estou em meu ambiente de trabalho, como estou em pé vou até a porta e a abro, então observo aquela bela espécime de homem me encarando.
– Posso entrar? – Ele me pergunta e fico feliz por isso. Como dono, ele poderia se sentir no direito de simplesmente entrar.
– Claro! Em que posso lhe ajudar? – Eu pergunto não deixando transparecer muito meu nervosismo por estar tão perto dele.
Ele entra e quando fecho a porta, ele simplesmente se vira para mim e me prensa contra ela. Por um momento nos encaramos, mas logo em seguida ele me beija de forma avassaladora e não tenho como resistir. Nossas línguas dançam uma música apenas delas. A mão dele vem parar no meu quadril me puxando mais para ele, enquanto ele empurra seu quadril contra mim. Posso sentir, mesmo através do tecido, o quanto ele estar duro. Aquilo me faz gemer em sua boca. Acho que esse era o incentivo que ele precisava para colocar a mão por baixo do meu vestido e apalpar minha bunda. Quando ele percebe que preciso de ar, ele simplesmente deixa minha boca e lambe meu pescoço. Sua boca estar fria em comparação ao meu corpo pegando fogo. Minha calcinha já estar completamente destruída. E naquele momento tenho um lapso de consciência.
– Afonso, pare por favor! – Digo quase gemendo, enquanto a boca dele percorre do meu pescoço até os vales dos meus seios.
– Por quê? – Ele me pergunta massageando meus seios por cima do vestido. Aquilo me faz fechar os olhos e suspirar. – Aposto que se levar minha mão até sua calcinha ela vai estar totalmente encharcada agora. – Ele fala já descendo sua mão e entrando pelo vestido.
– Sim! Ahhh – Gemo enquanto sua mão acaricia minha intimidade. – Mas estamos no trabalho, não podemos fazer isso aqui. – Consigo dizer entre suspiros e gemidos. Ele leva a mão até a porta e a tranca.
– Agora ninguém pode entrar.
Ele se ajoelha diante de mim, e não posso acreditar no que aquele louco vai fazer. Então ele puxa minha calcinha. Primeiro a cheira, depois a coloca no bolso. Então puxa uma de minhas pernas e coloca sobre seu ombro, me deixando mais exposta para ele e começa a me chupar ainda ali, enquanto estou escorada na porta. Esse homem não tem uma língua na boca, ele tem um verdadeiro massageador de clitóris. Sei que preciso me manter em silêncio para não entregar o que estamos fazendo aqui, mas isso estar ficando difícil. Quando ele me penetra com seu dedo, eu quase grito. Levo minha mão para a boca no último instante. Ele acelera o movimento da sua língua e intercala com chupadas que quase me fazem derreter e não tenho mais como resistir, explodo num orgasmo maravilhoso e ele só para quando sente que minhas contrações em seu dedo pararam.
Ele se levanta, a região de sua boca estar completamente melada com meus fluidos. Seu olhar tem fogo e sua calça um volume enorme. Então colo meus lábios ao dele, num beijo faminto. Faço menção de me abaixar para devolver o favor, mas ele me para e nega com a cabeça.
– Preciso entrar em você! – Ele fala de forma direta.
Ele vai até o sofá que existe ali naquela sala, me puxando com ele. Me faz ficar de joelho no sofá e de costas para ele. Ele desataca sua calça e a abaixa, em seguida puxa aquele membro enorme e grosso para fora. Ele já estar completamente duro feito aço.
– Não posso demorar muito, então não tenho como venerar seu corpo como você merece, precisamos ser rápidos. – Apenas confirmo com a cabeça.
Ele leva seu membro até mim, é maravilhoso me sentir preenchida por ele. Ele geme e aquilo me faz ter certeza que não era apenas eu que estava tão necessitada assim. Quando ele estar completamente dentro, ele se retira novamente, apenas para ter o prazer de se enfiar totalmente em mim. Mas em seguida seus movimentos ganham força e um vai e vem que me faz empinar ainda mais para ele. Suas mãos seguram meu quadril, enquanto eu seguro o encosto do sofá. Seus movimentos acertam precisamente aquele pontinho dentro de mim e eu contraio minha intimidade o apertando ainda mais, ele acelera seus movimentos e sei que não vai durar muito. Então sinto aquele tapa que sei que vai deixar marca na minha bunda.
– Goza comigo, gostosa! – Aquela tapa, juntamente com aquele comando, foi suficiente para mim. Gozo de forma alucinante, sugando ele comigo, ele simplesmente para seus movimentos enquanto goza e me sente o contraindo.
Quando ele sai de mim vamos até o banheiro ali e nos limpamos. Estou em silêncio e ele também. Acredito que ambos pensando como vai ser depois disso que aconteceu. Então resolvo esclarecer para ele que aquilo não passou de um momento, mas na hora que vou falar, ele também fala.
– Deixe-me falar primeiro... não quero que você pense que sou um pervertido. Isso nunca aconteceu comigo antes. Não costumo misturar trabalho e prazer, mas não conseguir resistir ao seu encanto.
– Não penso isso de você! Mas precisamos encarar isso como um momento apenas. Não quero que isso interfira em nossa relação de trabalho. Então vamos nos comportar como se isso não tivesse acontecido. – Simplesmente expliquei.
Percebi o olhar que ele me deu. Um pouco de mágoa transpareceu em seu olhar. Mas não queria atrapalhar nossa relação de trabalho com necessidades pessoais. Muito menos que esse nosso ato se tornasse algo corriqueiro para nós dois. Precisávamos manter a relação patrão/funcionário como antes, mesmo que toda vez que olhasse para aquele sofá lembrasse o que rolou entre a gente.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Fatima Vieira
no trabalho ok mais depois q sair deixa de ser patrão e funcionária bobinha
2025-03-21
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Maria Eduarda Eduarda
nem esquente que pode ter certeza que vai acontecer mais vezes
2025-01-10
1
Rosilene Oliveira
para com isso Mirella nem todo mundo é pilantra igual ao Matheus 😠😠
2025-01-15
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