Empresário do campo

🐎|Capítulo O1|🐎

...Minas Gerais...

{Ano atual 2023}

—Posso falar? Ou você vai continuar me dando sermão? Eu prometo que essa será a última vez que vou vir ao seu consultório!

— Não seja dramático e continue, sabe que além de seu amigo, sou um ótimo ouvinte, mas vou te expulsar qualquer dia desses daqui!–Disse Théo, rindo como um palhaço.

Afirmar que vou embora, mas tenho que seguir a ordem do Juiz. Segundo eles, sou extressado e para que eu não vá para cadeia.

Melhor participar dessas consultas... Ele é um amigo e pisicólogo. Théo é profissional, mas ele sabe que sou nervoso e não tenho paciência.

Nesse momento não estou só, tem um grupo eles estão observando. Essas pessoas estão como eu, na mesma situação, então começo a falar.

[...]

— Certo!

—Onde estava? Ah, sim lembrei, muito bem, eu vou começar do início.

Meu nome é Ryan Delmon, um fazendeiro que coleciona mais inimigos do que premiação, se avaliarmos a importância do fazendeiro. Hoje temos a agro. Sem os fazendeiros, este Brasil seria um país completamente diferente para nossa economia.

Eu sou um empresário do campo e a importante da nossa economia é o agro, o desenvolvimento melhorado a cada safra é empenhado individual de cada fazendeiro.

Hoje tenho vinte e nove anos. Na época em que fui abandonado por minha esposa Manuela, eu tinha vinte e cinco anos. Irmão de cinco e não sou o mais velho. Entre eles o mais velho é o Rodolfe, esse mora na cidade e é responsável pela carga juntamente comigo.

Henrique, Gustavo. Minha irmã Lizianne. Ao total de nós, meus pais fizeram cimco filhos, somos gratos e não temos problemas para administrar e continuar o trabalho no campo que um dia foi do nosso velho pai.

Quando tinha 17 anos, eu soube do mote dele, meu pai foi encontrado em uma casebre sobre lonas e em estado deprolavel. Não sabemos quem o matou ou qual motivo levou a isso.

Na perícia tinha a bala que atingiu o crânio dele, seja quem for. Eu vou pegar essa pessoa custe o que custar!

O luto da morte dele, abalou toda a família e foi o custou da saúde da minha mãe. Que o amava, ele era o motivo diário entre o sorriso dela. Tive que assumir a fazenda e tocar todas essas pessoas.

Famílias precisam de dinheiro para seu sustento, eu e meu irmão Rodolfe, ele sendo o mais velho, iria assumir tudo. No entanto a carta de meu pai mudou o rumo das coisas. Estava descrito, que ele queria que eu assumisse as fazendas dele.

Ele não se importou com isso, ao trabalhar junto com todos os nossos irmãos e para o bem de toda essa gente.

Aprendi tudo na faculdade e a metade do que sei com meu pai, os meus tios, pois eles são donos de fazenda. Sem eles, eu não saberia como lidar com a fazenda e nem com os problemas que surgiram.

Esses homens foram as pessoas em quem mais confiei ao longo da minha vida. Infelizmente, minha mãe não pode mais me aconselhar como antes, pois sua memória a tem traído. Já contei a minha tia Verônica, mãe do Rafael e do Flávio.

Quando soube da piora da irmã, a minha mãe, nem lembrava da irmã. Tia Verônica abraçou-me e fez o mesmo com ela, chorou muito com toda aquela situação.

Nos fizemos várias visitas, mas é doloroso vê-la perdendo completamente a memória. Sobre os tratamentos, ela não tem melhorado, essa é a pior das doenças.

Houve ocasiões em que tive a oportunidade de ir a São Paulo. Em uma delas, estava acompanhado por Manuela, minha companheira inseparável. Era o aniversário da minha tia, um evento que eu não podia deixar de comparecer.

Ser um entre os Delmon traz responsabilidades e elas são imensas, pois todos conhecem a nossa família.

Meus primos são famosos e até aparecem na TV, Flávio, por exemplo, é o primo que tenho orgulho e respeito, ele é o Delegado mais famoso de São Paulo. Tornou-se um verdadeiro herói por salvar mulheres da escravidão sexual na Escocia. Sem falar no Rafael, meu primo, casou-se com a bela Gabrielle e é um juiz renomado, responsável por lidar com casos extremamente importantes.

Quem diria que a Olívia iria perder. Eles eram apaixonados, uma vez estiveram aqui, então não sério e o acidente a deixou em cadeira de rodas.

Logo após, a notícia da morte... Por isso digo que a nossa família é marcada por conquistas e por tragédias. Adoro minha tia Verônica, ela tem sido para mim uma segunda mãe, sempre ligo para pedir conselhos em relação a tudo.

Uma vez ela disse:

— Venha morar aqui em São Paulo! Seu tio e eu estamos esperando por sua decisão. Você, seus irmãos são como filhos.

— Eu ainda lembro de vê-lo correndo desnudo dentro de casa, estava todo coberto de lama. Minha irmã gritava pedindo socorro!

— Seu pai puxou sua orelha, você o mordeu e correu para poça de lama e disse que era um porquinho.

[...]

—Tia, você lembra disso?

— Nossa faz um tempão!

Dei risada, eu ainda tenho a foto e sou zuado por meus irmãos. Não era tão fácil na época, mas tão pouco sou hoje e se tem uma coisa que não tem como controlar, é minha compulsividade de está em brigas e socar o maldito até desfalecer.

A adrenalina toma conta de mim, eu não tenho que melhorar esse lado explosivo. No entanto, sou provocado e na maioria das vezes estou na delegacia respondendo algum processo.

Que se fod'am!

Por falar na minha tia Verônica, a três anos e antes da Manuela me abandonar. Levei ela na festa, comprei o vestido que ela havia gostado e ele era perfeito e longo. Só que ela o incurtou, deixando pernas a mostra e os seios estavam quase saltando do decote! Quase não a deixei usar aquele vestido que virou um pedaço de pano.

Ela me conseguiu convencer, então fomos para a festa, estávamos em um quarto de hóspedes na casa da tia Verônica. Quando escutei Flávio em discussão com Olívia e então eles perceberam e pararam.

— Primo, desculpa a confusão. É bom te ver de volta! Tem que vir mais vezes, você e sua família, olá tudo bem Manuela? Ela iria responder, mas eu entrei na frente cobrindo parte do corpo dela evitando o olhar dele nas belas pernas de minha Manuela.

Flávio sempre foi um cara cheio de pretendentes, eu tenho quanto já perdi várias namoradas por conta dele, até que um dia encontrei Manuela na mesma faculdade que eu. Até então, ela não era Minas Gerais. Quando veio morar com a família e passou uma parte da sua vida em Portugal. Não suportava o pai e as brigas com a mãe dela que foi embora na primeira oportunidade.

—Ela está ótima!–Digo não escondendo meu ciúmes.

— Você como está? Soube que voltou a pouco tempo, namorando ou vai continuar na ilusão?

— Flávio Delmon, você tem um brilho novo, quem conseguiu fisgar esse coração?–Digo olhando a reação de Olívia. Certamente eles não poderiam está juntos?

Quando Olívia intrometeu-se bem no meio da conversa, ela parecia estar passando mal com a pergunta que eu havia feito.

O olhar dela voltou completamente para Flávia e ela fez a seguinte pergunta.

— É. Flávio diga quem é ela? Do que Ryan está falando? Agora fiquei curiosa, então tem uma mulher em sua vida?

— Quem é? Vocês estão falando dela...

{Cantinho da Autora}

Revivendo a cobra 🐍 da Olívia. Mas essa já se foi e faz parte do Delegado Bonitão.

Olá, nossa estrea começou! Vem mais capítulos, ainda hoje! Nesse capítulo, Ryan conversando com alguém, relembrando eventos passado.

No dia da festa na casa da senhora Verônica. Há três anos atrás, é para ter um entendimento do que aconteceu com ele.

Deixe comentários 🌷 Vamos para um hot no próximo capítulo. Deixe comentários positivos para sua autora favorita 🥺♥️

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***