🐎|Capítulo 13|🐎
Ele disse que estava se recuperando e graças ao tratamento, logo ele vai parar de usar aquela luva medicinal.
— Se se precisar de mais dinheiro para os medicamentos não existe em me procurar!
—Agira tenho que ir, tenha um bom dia e faça um bom trabalho!
[...]
— Você também, patrão! Obrigado! sem você eu não conseguiria aqueles medicamentos e nem a minha mãe poderia se alimentar, temos tudo e é graças a você e ao seu pai que sempre foi pelos mais fracos!
— Eu estou à sua disposição e a de seus irmãos para que nada venha acontecer com este lugar que a nossa própria Fortaleza! Bom dia, patrão!
Agradeci novamente a ele, Zonal foi fazer seus afazeres, a minha irmã falou novamente de Clara e que eu tinha que dar um pouco de espaço para ela se abrir comigo e ter confiança...
Minha irmã tem toda razão, ela entrega a bolsa que Lourdes preparou, a moça jovem e bonita e morena de cacho volumoso. Desde que era uma menina e corria atrás dos patos, já é adolescente, ela e a família moram no terreno da sede. Ela namora Bentinho, o garoto que traz recado e as correspondências.
— Veja como está tão lindo sua festa irmão, não demore a vir a se banhar. Vanessa vai surtar se você não aparecer a tempo, então não a faça a esperar! Odeio os surtos dessa mulher...
Dei risada e ela voltou a falar da minha filha linda que amo.
— Ela sabe que você vai casar, deve está triste por saber que a mãe nunca mais vai voltar para casa. Eu estive conversando com Clarinha, ela sente falta da mãe, mas tem algo estranho e eu já tentei perguntar. No entanto, ela foge e diz que não pode falar nada!
— Aquela machinha vermelha no braço dela, não havia visto, mas vou perguntar! Clara tem amigos na escolinha. Pedro disse que Vanessa puxou a foto, eu vou conversar com ela, vão ser agora mesmo!
Quando coloquei a bolsa nas costas e cavalguei para longe e já ganhando aquele espaço em que o vento batia no meu rosto e a poeira no casco do meu cavalo sacudia o cheiro bom de terra.
Quando a tarde chegou e eu já havia resolvido tudo na fazenda e na colheita e conferir cada caixote que estava sendo colocada dentro dos caminhões.
Henrique ficou para assinar junto ao meu irmão Rodolfe, eu voltei para fazenda e me arrumei e a minha princesinha já estava com vestido rodado.
Rosa como uma princesa e essa é a cor favorita da mãe dela, coloquei a gravata e o terno preto, olhei no espelho e gostei do que vi. No entanto, a gravata estava sufocando aquela sensação ruim de ter que fazer algo sem ter nenhum tipo de sentimento.
Sei que com o tempo vou acostumar a essa nova vida e quem sabe posso amá-la, Vanessa é boa pessoa e cuida da minha mãe e ama Clara.
Tudo estava certo até que a música alta e o cheiro de carne assando e as pessoas rindo e bebendo nas mesas.
O delegado bigode velho estava ao lado da filha que estava usando um vestido bem colado ao mostra um rasgo no meio da perna, uma calda preta e ombros nus. Azul fraco cheio de brilho e o cabelo vermelho em um coque e aquele batom extravagante na boca.
O roxo parecia mata bicheira aqui é usado nos animais quando tem feridas. Vai entender, não sei como as mulheres gostam dessa cor tão forte e extravagante na boca, no caso dela... Vanessa passou demais!
— Amor, hoje é o dia mais feliz da minha vida, eu estou tão orgulhosa dessa festa tão linda! Veja como minha família está contente! Dessa vez vou me casar com o homem que me ama e que é tão perfeito e lindo na minha vida!
Quando interrompe ela e perguntei sobre Clara e a foto, então ela mudou o assunto. Só que eu não, até que Lizianne gritou o nome de Manuela.
Meus olhos vão nela, a mulher que destruiu uma vez destruiu minha vida! Não era possível, então ela estava aqui?
Caminhei até ela, Vanessa segurou meu braço e pediu para que eu não fosse. Digo que não gosto que controle o que eu faço, ela congelou, ergueu a sobrancelha e me soltou.
Senti-la tão perto, ao mesmo tempo, tão distante me trouxe lembranças dolorosas, os meus olhos e as palavras foram ditas desenfreada.
Ela pediu perdão e disse ter algo para contar, voltou e iria contar a verdade? Eu não estava escutando! Meu ódio foi tomado a uma mistura de saudade e agustia!
Eu mandei os homens levarem ela, não iria mais continuar ouvindo tudo aquilo, eram mentiras e onde estava o tal amante?
Até que mandei todos irem embora e o meu descontrole foi total, eu destruí tudo da festa, e quando montei no cavalo e seguir o carro do Henrique.
Meu irmão a levou e eu fique observando, então entrei na mata adentro e procurei correr até que desci e sentei próximo ao rio.
Costumava guardar uma garrafa com cachaça caboclo bravo. Destravei a tampa e comecei a beber e só acordei no dia seguinte.
O sol batendo no meu rosto, uma dor de cabeça dos infernos, eu estava todo molhado e não sei que porrª fiz enquanto bebia, mas o meu cavalo ainda estava preso a árvore.
Eu pensei que ela voltou para o amante de onde veio, mas não me importei. Cinco dias com a voz de Vanessa enchendo o saco, perguntando se eu tinha intenção de voltar para aquela mulher?
Clara não soube dar volta da mãe e naquele momento ela estava dentro da sede dormindo no sofá, eu chamei ela e estava pronto para contar.
Até que o velho Thompson irmão do Tadeu, meu ex-sogro liga, eu estava lendo os papéis que o advogado havia me dado e foi marcado para o próximo mês o meu divórcio.
— Manuela está no hospital, você tem que saber que ela...
[...]
— Como é? Qual hospital!–Disse interrompendo.
Nem quis ouvir mais o velho, eularguei tudo que estava fazendo, montar em meu cavalo corrir ao pensar que algo aconteceu com ela.
—Mer'da! O que você fez agora, Manuela? Que maldição...
Oiê amores! eu peço para que vocês que estão lendo este livro maravilhoso!
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Maria Rita
COITADO QDO. ELE TENTAVA ESQUECER ELA DA SINAL
KKKKKK
2023-12-22
0
lucelia lopes
Também estou achando ela e toda a família dela.
2023-12-18
0
Adriana Silva
essa Vanessa não mim enganar ela tem a ver com tudo isso
2023-08-19
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