Eu sabia que minha ruivinha precisava de muito carinho, e eu iria dar à ela toda a atenção e cuidado que ela precisava nesse momento. Até cancelei a reserva no restaurante, porque hoje eu não quero ela aconchegada nos meus braços e ficar num restaurante com um monte de gente em volta não é o que ela precisa, e pude ver uma expressão de alívio no rosto dela quando disse que iríamos almoçar na minha casa.
Depois que saímos da escola, eu segui para o meu apartamento, e durante todo o caminho, fui beijando a mão dela, acariciando seu rosto, e em cada parada no sinal fechado, roubava um beijo delicioso que só ela tem. Também não poupei elogios, dizendo o quanto ela está linda assim, de uniforme escolar, a minha menininha linda e nossa, como ela fica atraente nesse uniforme!
Bom, imaginar vários adolescentes cheios de testosterona de olho na minha bonequinha me deixa put0! Mas fazer o que né? Ela é linda mesmo, e só um louco pra não notar isso.
Chegamos no prédio onde eu moro e aproveitei pra passar na portaria e deixar liberada a entrada da Sara sempre que ela quiser, sem precisar interfonar antes.
Minha mulher não precisa ser anunciada pra entrar na minha casa, que eu espero que em breve, se torne nossa casa. Mas, não vamos com tanta pressa, senão posso assustar minha ruivinha.
Eu e Sara estamos "juntos" há três semanas, mas é a primeira vez que trago ela ao meu apartamento e hoje ela também vai conhecer minha filha. Saímos do elevador e paramos em frente a porta da minha cobertura.
- Princesa, se não estiver confortável pra isso, podemos deixar esse encontro com a Ana Júlia pra outro momento, eu não quero te forçar à nada e, sei lá. - passo as mãos no rosto,nervoso. - Talvez você não queira e..
- André. - ela sorri e só esse simples sorriso já me desmonta, mas ela vai além e faz um carinho preguiçoso na minha barba, deslizando a mão pequena e macia pelo meu rosto, e eu fecho os olhos, viajando nesse carinho. - Eu quero muito conhecer sua filha. Mas quero que você esteja tranquilo quanto à essa aproximação. Eu sei que preciso conquistar a confiança dela e que, no início, ela pode não me aceitar muito bem, porque afinal, eu sou meio que uma intrusa que vai dividir a atenção do papai dela, então eu acho que ela pode não me achar tão legal agora. - respira fundo. - Mas eu prometo ser paciente, tratar ela com carinho e me esforçar pra ser amiga dela primeiro, depois nós vamos nos adaptando uma à outra e acredito que vamos nos entender.
- Princesa, de onde você tirou tanta maturidade? - digo, encantado com ela, que sorri, toda tímida.
Sara? Tímida? Esse furacão não para de me surpreender. Ela tem tantas facetas e eu quero conhecer cada uma delas.
- Não é maturidade. - ela beija meu peito e acaricia, e eu estou viciado nesses carinhos dela. - Eu tenho um homem lindo que tem me passado muita segurança, e isso me deixa mais confiante.
- Hum, um homem lindo é? - cheiro o pescoço dela, que se encolhe na hora.
- Sim, muito lindo, cheiroso, charmoso, ciumento e fofo...
- Ah, não! Fofo? Até você, princesa? Já não basta a Anajú, agora você também com essa ideia errada?!
Ela sorri, divertida, e eu fico feliz em vê-la sorrir.
- Vamos logo, antes que você resolva encontrar outros adjetivos que coloquem em cheque minha masculinidade. - digo, fingindo estar bravo e ela sorri.
Entramos no apartamento e logo minha pequena Anajú vem correndo ao meu encontro, mas ela para bem próxima e encara a Sara com um olhar curioso.
- Oi filha, não vai dar um abraço no papai? - digo e me abaixo, ficando na altura dela. - Filha lembra que eu disse que ia trazer uma pessoa muito especial pra te conhecer? - ela assenti e finalmente vem pro meu colo, e eu me levanto com ela agarrada ao meu pescoço e me viro d frente pra minha ruivinha, que tem os olhos brilhando enquanto olha pra minha Anajú. - Filha, essa é a Sara, a outra pessoa especial na vida do papai, assim como você, meu amor.
Minha filha olha atentamente para a Sara, depois estica o bracinho e, curiosamente, toca os cabelos da Sara lentamente, e depois o rosto dela, que sorri e beija a mãozinha da Anajú.
- Oi princesinha, meu nome é...
- Aliel papai!! - minha filha diz, toda sorridente e se joga no colo da Sara, que a pega nos braços e me olha com carinho. - Papai, a petena seleia! A Aliel, olha, olha o cabelo dela! - Anajú sorri e abraça a minha ruivinha, que também a aperta em seus braços.
A cena mais linda que eu já vi, as duas pessoas mais importantes da minha vida aqui, comigo. Eu sinto que agora a vida sorriu pra mim e finalmente estou completo!
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Marilia Carvalho Lima
que lindo! 💓💓
2025-03-06
0
Rita Maria Ferreira Oliveira
linda estória,estou gostando, parabéns!
2024-09-16
7
Raimunda Neves
Acho incrível como criança sente quando uma pessoa é sincera e tem um coração amoroso /Drool//Drool//Drool//Drool/
2024-06-18
10