Capítulo 07

— A anos atrás, minha querida esposa. Tinha um viciado, um usuário de drogas... Esse viciado fez altas dividas. — Eu falava olhando nos olhos de Beatriz, que eu tinha que admitir, eram lindos.

Observei meu querido sogro engolir em seco, já sabendo muito bem sobre quem eu estava falando. mais consegui ver como estava confuso, e se perguntando mentalmente como eu sabia dessa história. mas eu continuei falando.

— O dono do morro na época tinha um filho, a qual ele ensinava, e sempre dizia que quando crescesse todo o tráfico ficaria pra ele. no meio de uma cobrança, esse viciado ele simplesmente matou o pai desse garoto, praticamente na frente dele. sem ao menos saber que ele estava escondido em algum lugar daquela sala. — falei me sentando numa cadeira que estava ali, e em seguida acendendo um baseado.

Meu sogrinho já se tremia com tudo isso, mais minha querida esposa e sua mãe estavam confusa com tudo que eu falei. mais... Meu sogrinho não estava tanto.

— E o que a gente tem haver com isso Benjamin? deixa meus pais fora disso por favor. seu problema é comigo eu já disse. — Beatriz falava entre dentes, e eu sorria fazendo ela ficar mais nervosa ainda.

— Depois de ver seu pai sendo morto na sua frente, esse menino cresceu com um gosto de vingança. a intenção era tirar a vida dele igual ele fez com o pai desse menino. mais esse garoto se questionou : " o que iria adiantar, matar o assassino que matou o pai dele, se ele não vai sofrer nem a metade que esse garoto sofreu"? — falei olhando pra Marcelo, que estava amedrontado. — Mais aí ele falou : " vou mexer com o bem mais precioso que ele tem... Ai que a brincadeira fica legal meu amor. — falei rindo com ironia.

— Deixa elas irem embora Benjamin. — falou Marcelo decidido, e eu rir mais ainda com a tal atitude, tão corajosa.

— Resolveu se manifestar sogrinho? Até então tava aí dando uma de desentendido. — falei soltando a fumaça do baseado. — Acho que, quem dita as regras aqui sou eu. — completei me levantando e indo até eles.

— Do que ele está falando pai? — perguntou Beatriz olhando pro pai. mais ele negou qualquer tipo de contato com ela. — responde pai, do que ele está falando? — Beatriz se virou pra mãe dela. — Em mãe? fala logo. — Beatriz estava desesperada, e eu comecei rir daquela situação, estava me divertindo muito.

— Quando eu engravidei de você, seu pai era viciado. ele acabava descontando todos os seus problemas nas drogas e bebidas. mais quando descobriu da gravidez, ele tentou mudar, mais tinha dívidas. até que um dia, ele voltou e falou que não precisava se preocupar, que a dívida estava paga. — disse Eliane mãe de Beatriz. sua voz estava embargada pelo choro, e Beatriz começou a chorar pelo que acabou de ouvir.

Todo aquele mela mela, me tirava a paciente. odeio quando ficam se fazendo de vítima, se vitimizando era algo que me tirava a paciência, que eu não tinha.

Se é homem pra fazer, tem que ser homem pra assumir seus b.o. sou sim um filha da puta do krlh. mais pelo menos assumo meus caô. fiz muita merda sim, e não me arrependo.

Se eu puder, voltou lá atrás, e faço tudo de novo. Beatriz casou comigo, e vou comer ela quantas vezes eu quiser. se não for por bem, vai ser por mal e f0da - se o resto, o que vocês pensam ou deixa de pensar, pouco me importa.

Mulher vagabunda, tem que ser tratada desse jeito mesmo, e o resto é resto.

— Vamos parar com esse showzinho, que não tenho paciência pra isso. seu erro Marcelo, foi ter entrado no meu caminho, e você vai sofrer tudo que eu sofri. começando pela sua mulherzinha, essa vagabund@ que é igual a filha. — falei. e fiz sinal pro FB fazer o que ele quisesse com a velha.

— A minha mãe não Benjamim, faz o que quiser comigo. mais com a minha mãe não. — falou entrando na frente da mãe que chorava. FB empurrou Beatriz pro chão, e agarrou a velha pelo cabelo, beijando seu pescoço.

— SOLTA ELA SEU FILHO DA PUT@. — ele gritou tentando correr. mais foi impedido pelos vapores que seguraram ele, e a Beatriz que tentava se soltar pra ajudar a mãe.

— Me solta por favor, não faz isso. — Ela chorava ao sentir FB beija - la. aquilo me dava um tesão do krlh, assim como via o desejo do meu mano com aquela situação.