| Um amigo

Acordei cedo no dia seguinte, me arrumei peguei a bolsa e sai do quarto pisando leve.

Breno: Ia mesmo sair sem falar comigo? - Breno estava na bicicleta ergométrica, que tinha na sala. Estava sem camisa, suado e gostoso. Me assustei com a voz grossa dele que ecoou pela sala.

Beatrice: A intenção era essa. - Sorri.

Breno: Me descartando srta. Williams?

Beatrice: Faria e não duvido que faça o mesmo sr. Clark. Por que a surpresa? - Ele gargalhou.

Breno: Então você é quase uma versão feminina minha? Só estava me usando Beatrice?

Beatrice: É... tem muita coisa para usar ai. - Nós dois rimos. - E nada como uma boa e velha decepção para nos fazer amadurecer.

Breno: Uma desiludida?

Beatrice: Ao que parece... Mas, não vem bancar o chateado por que você sabe que faz o mesmo.

Breno: Sabe o que eu teria feito? Eu teria feito cardio com você.

Beatrice: Passou vontade a toa. Eu estava bem ali. - provoquei. Breno saiu da bicicleta e parou bem na minha frente.

Breno: Nós podemos ser amigos Beatrice.

Beatrice: Não é o tipo de pessoa que faz amizade sem interesse Breno. Eu o conheço bem demais para isso. - Ele sorriu. Deus, que sorriso. Que peitoral... E os bíceps?

Breno: Amigos com benefícios então. - Ele disse passando a mão nos meus braços.

Beatrice: Nem ferrando Breno. Não vou andar com você por aí fazendo um papel ridículo de dama de companhia nesses eventos toscos.

Breno: Está mais para dama de cama. - Ele disse galante. - Sério Beatrice, podemos dar muito prazer um para o outro e apenas isso sem envolver nada mais.

Beatrice: Não sei se vale o risco.

Breno: Eu faço valer. - Ele me puxou para os braços dele.

Beatrice: Convencido. - eu retruquei.

Breno: Vou tomar banho, não precisa sair correndo, depois do café eu te levo.

Breno seguiu para o quarto, uma visão e tanto daquelas costas, passei a mão por cima da calcinha para conferir se aguentava mais uma.

Segui para o quarto, Breno estava de costas, lavando o cabelo, tirei o vestido e entrei no box, desci as mãos pelas costas dele e apertei aquele glúteos redondinhos e durinhos. Breno segurou minha mão e a levou para frente, e com a mão em cima da minha guiava os movimentos feitos em seu p4u, que já estava duro e erguido.

Breno: Beatrice, não precisa fazer isso, sei que esta...

Beatrice: Eu não preciso fazer nada Breno. Eu quero, e nesse quesito eu sou movida pelas minhas vontades.

Breno: Então ajoelha vai. - Ele me puxou para frente e segurou keus braços, invadiu minha boca com um beijo gostoso e me abaixou. Passou o seu membro entre os meus lábios, batendo na minha boca, que já salivava. Comecei a passar a língua por toda a extensão dele, enquanto massageava-lhe as bolas, ia sugando ele, engolindo até onde conseguia. Breno segurava os meus cabelos e empurrava até a minha garganta. - Adoro esses olhos marejados por causa do meu cace*te. - Continuei a chup4r, e quando senti que ele ia gozar, aumentei o ritimo. - Eu vou gozar Bia! Toma todo o meu leitinho vai porr4! - Disse em um urro enquanto eu engolia cada jato do gozo dele. - Porr4 Beatrice, que delicia!

Breno me ajudou a levantar enquanto eu passava a lingua pelos meus labios, ele desligou o chuveiro e me colocou em cima da bancada, sugou e mordeu levemente meu clitóris, ficou entre as minhas pernas até que não existisse mais coordenação motora nas minhas pernas, me sentia embriagada pelo prazer que ele estava me proporcionando. Um cretino, porém um cretino habilidoso. Breno me segurou e me levou até a cama, e depois de colocar o preservativo, ainda me penetrou com os dedos, enquanto sugava meus seios, deixando meis mamilos sensiveis, estava tão molhada que poderia ouvir os barulhos dos dedos dele entrando e saindo. Breno me virou de quatro e eu só pensei, fo*deu. Afundei o rosto no colchão abafando o gemido enquanto sentia ele me invadir devagar o suficiente para fazer meu corpo todo incendiar, ele começou a estocar lentamente enquanto vez ou outra dava um tapa na minha bunda. Foi aumentando o ritmo.

Breno: Quero ouvir você gritando enquanto eu fo*do essa sua delícia, Beatrice - Ele enrolou a mão nos meus cabelos e puxou para cima tirando o meu rosto do colchão. Sentia cada estocada mais fundo, e era inevitável não gemer loucamente, Breno dizia tanta sacanagem, os meus olhos reviravam, e eu sentia que estava a caminho de um squirting, minhas pernas pareciam anestesiadas, nem as sentia, só sentia uma das mãos do Breno envolvendo a minha cintura, até que nós dois gozamos em sincronia. Eu desabei na cama, e Breno ao meu lado.

Beatrice: Essa amizade vai me deixar sem andar. - eu disse com a voz embolada.

Depois de me recuperar, tomamos banho e um café, Breno me deixou em casa como prometeu, e eu sentei no sofá ardida, e satisfeita.

....♧....

Lua havia começado a trabalhar com o Engravatado insuportável. Depois do primeiro dia, chegou na faculdade apavorada por que ele fez do dia dela um inferno. E assim foram nos dias seguintes, e nos meses seguintes. Tinha dias que Lua chegava na faculdade com olhos vermelhos e eu sabia ser por causa dele. Estava na cara que ambos sentiam algo um pelo outro, mas preferiam ficar se gladiando. Sou adepta da filosofia: Faça amor, não faça guerra. Prefiro gastar minhas energias de outra forma. As coisas começaram a amenizar quase um ano depois que ela começou a trabalhar lá.

Breno e eu mantinhamos nossa amizade com benefícios, era surpreendente como ele conseguia ser um cretino, foi aí que eu decobri que era imune a me apaixonar por ele. Afinal a convivência mostra muito.

Por falar em convivência, a alguns meses o meu pai me convidou para trabalhar com ele. Precisamente na sala dele.

Nathan: Essa empresa é sua Bia, um dia você vai sentar nessa cadeira. - ele disse. - E eu gosto dessa ideia.

Sabe o relacionamento com os meus pais melhorou muito, devido ao fato de que não estávamos mais fingindo, estavamos só sendo nós mesmos com nossas imperfeições e limitações. Só precisavamos disso, uma boa dose de sinceridade e verdade.

Naquela manhã estava na casa do meu pai, havia almoçado com ele, decidi ir até a casa da Lua, os Stenfield haviam viajado para Europa, e Lua não era o tipo que gostava de ficar sozinha.

Mas quando eu cheguei no quarto ela estava super animada, até estava cantarolando, enquanto se arrumava.

Beatrice: Você é mesmo a Lua ou uma usurpadora?

Lua: Senta ai. - Lua sorriu e se jogou na cama me chamando. - Eu fiquei com o Santini. - Eu quase engasguei com aquela informação.

Beatrice: Puta que pariu! Está falando sério?! - falo quase gritando.

Lua: Estou, e foi incrivel... - Lua estava sorrindo feito boba.

Beatrice: Quer dizer que... - Não acham que ia perder a oportunidade não é? Ha alguns dias eu já previa que esse cinto ia ser removido,e eu comemorei pulando.

Lua: É... -Disse vermelha.

Beatrice: Tirou o cinto de castidade! precisamos comemorar!

Lua: Deixa de ser idiota Bia! -Ela praguejou - Mas... O que acontece agora?

Beateice: Você fod& muito com ele.

Lua: Não estou falando disso... E se ficar estranho no trabalho?

Beatrice: Realiza o meu maior fetiche da vida Lua... trepar no escritório. - juntei as duas mãos implorando.

Lua: Você é tão cretina Beatrice.

Beatrice: Agora falando sério... Deixa as coisas rolarem. Não fique pensando muito em nada. E outra coisa... Ele mandou bem?

Lua: O que eu faço com você Bia? Vá embora! preciso me arrumar para trabalhar.

Beatrice: Não esquece de fazer o que eu disse. - eu pisquei antes de sair. Também precisava ir trabalhar. Só espero que aquele engravatado faça tudo certo.

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