| Sem ressentimentos?

Finalmente havia chegado o tal dia do evento beneficente. Me arrumei muito bem,um vestido verde-escuro com uma fenda lateral. Os eventos dos Stenfield tinham toda uma etiqueta, trajes a rigor, uma briga por quem vestiria a peça mais cara da noite.

Assim que entrei já vi a família do John, os Bolton se tornaram parceiros se negócio do meu pai. E enquanto ele foi cumprimentar eu fui ao encontro da Lua.

Lua: Você já o viu?

Beatrice: Já, o desgraçado esta ainda mais gostoso. - eu dei risada.

Lua: Bia... por favor...

Beatrice: Relaxa Lua, jamais prejudicaria a única pessoa eu eu confio na vida. Viu seu amor platônico? Esta com a mesa cara insuportável de sempre.

Lua: Nem percebi... - ela diz tentando se abster.

Beatrice: Quer saber vou para o bar.

Lua: Bia... comporte-se.

Beatrice: Sim mamãe.

Estava no bar, com meu Dry Martini, quando John parou à minha frente.

John: Gatinha... - Ele disse como se nada tivesse acontecido. Gesticulou para o garçom e pediu um uísque. - Como você está?

Beatrice: Estou bem e você John? Como está se saindo em Harvard?

John: Esta tudo bem. - Ele disse com um sorriso. Aquele sorriso galante que ele costumava dar.

Beatrice: Que bom. - Me virei para sair. Sabia que ele estava flertando. Mas ele não estava mais lidando com alguém inocente. Ele segurou minha mão me impedindo de sair.

John: Bia... Sem ressentimentos? - Cara de pau safado. Olhei para ele e sorri.

Beatrice: Sem ressentimentos.

John: Quer dançar?

Beatrice: Agora não John. Na verdade eu vou embora daqui a pouco, uma festa de alguns amigos.

John: Algum problema se eu for de penetra? - Babaca, minha vontade era dar um chute no meio das pernas dele. - Senti sua falta Bia... Ele deslizou os dedos pelo meu braço.

Beatrice: Sem problema algum... Saímos em meia hora ok?

John: Ok gatinha. - ele tomou o uísque todo, certamente achando que havia levado a melhor. Não imaginava que dessa vez era ele que estava fazendo exatamente o que eu queria. Só existia uma coisa que deixaria um homem como o John humilhado. E era exatamente o que faria.

Meia hora depois entramos no carro e fomos até a casa do Mark, que era uma dessas amizades coloridas que topavam qualquer coisa. Inclusive o que estava prestes a fazer. Já na entrada John recebeu uma bebida batizada, começamos a dançar, precisei aguentar os beijos dele e os assédios até ver que ele já não tinha controle sobre ele.

John: Quero você Bia... Quero fo*der minh puti*nha especial. Aposto que essa buce*ta ja deve estar toda molhada só de lembrar. - Ele ja dizia fora de controle. Estava suando e tropeçando.

Levei ele para o quarto, fui beijando ele até chegar na cama.

Beatrice: Mas hoje a sua pu*tinha vai estar no comando ouviu? - John tirou a roupa, eu prendi as mãos dele, e vendei os olhos. beijei ele mais algumas vezes. - Ah John... tenho que confessar... senti falta disso... - Nesse momento Connor já estava no quarto. Ele começou a fazer movimentos de vai e vem com a mão enquanto John gemia. Sabiamos que John apagaria em breve, então precisávamos ser rápidos. Connor realizou o maior fetiche da vida dele. Enquanto eu gravava tudo e John gemia meu nome achando que era eu cavalgando no ca*cete dele.

Ele gozou com um urro tentando se soltar. Connor saiu de cima dele e quando John apagou, soltamos as mãos dele e Connor deitou ao lado dele.

Fui curtir o restante da noite com Mark. Que dizia que nunca ia querer pisar no meu calo.

Mark: Me lembre de nunca magoar você. - ele me puxou e me beijou. O beijo evoluiu até irmos parar no quarto ao lado do que John estava.

....♤....

Acordei nos braços do Mark. Quando John socou porta do quarto. que caiu no chão me fazendo despertar rapidamente. A cara dele era de confusão.

John: Que porr@ é essa Beatrice? Por que esta na cama com outro?

Beatrice: Eu dormi com o Mark John. A noite toda. E foi maravilhoso. - eu me espreguicei tranquilamente.

John: Não Bia, nós trepamos. Sabe disso. O que... o que aquele filho da put@ estava fazendo na cama comigo? - peguei o celular e enviei o vídeo dele com o Connor.

Beatrice: Acho que não John... - Eu dei risada. - Você trepou foi com o Connor.

John: Sua filha da put@! Armou para mim sua vadia?! - nesse momento o celular do John começou a tocar. Pela histeria eram os pais dele. Eu havia enviado o video apenas para os pais dele, queria que ele sentisse nem que fosse minimamente aquilo que senti. Pelo olhar do John, os pais moralmente tradicionais estavam loucos ao ver o filho com outro homem.

Beatrice: Sem ressentimentos John? - ele desligou o telefone estava transtornado. Seu olhar era de odio e humilhação.

John: Tem ideia do que fez Beatrice? Tem ideia? - Ele gritou.

Beatrice: O mesmo que fez comigo John. - Eu me levantei. e coloquei uma blusa. - Aqui se faz, aqui se paga.

John: Pra quem enviou essa merda? - ele gritou.

Beatrice: Se prepara... por experiência própria essas coisas se espalham rápido. - John apertou os meus braços com força.

Mark: Ei cara solta ela. - Mark se levantou.

John: Você é uma puta mesmo. Como pode fazer isso? Éramos adolescentes aquela época, inconsequentes. - Eu dei risada. - Aquilo foi só uma brincadeira. Tem ideia da merda que fez? Do que isso pode fazer com a minha reputação?

Beatrice: Serio John? Não se preocupou com isso quando fez o mesmo comigo.

John: Cara*lho Bia! Aquilo foi só zoeira.

Beatrice: Zoeira? Isso não te dava o direito de enviar vídeos como um troféu por ter tirado o meu caba*ço seu filho da puta. Sabe tudo que precisei aguentar? Os olhares, as piadas, não... você não sabe! Estava em Harvard e enquanto seu p@u era venerado me chamavam de put@. Sabe como é isso? Não... Mas vai saber, otário. Aproveite a sua fama John. - John soltou meus braços e apertou o meu pescoço, Mark tentava soltar ele, Mas John era forte e maior. Ja sentia que ia perder a consciência, e como se os meus olhos fossem saltar para fora, a dor era terrível. Mark gritava para os outros homens que estavam na casa, que viessem ajudar. Juntaram cinco homens, que depois de fazerem John me largar desacordada no chão, foram para cima dele, e bateram nele, John teve o nariz quebrado e bateram nele até que perdesse a consciência.

Mark: Tirem esse mer*da daqui. - Ele disse ao ver John desacordado. - Coloquem ele na lixeira da casa dele. - Pegou Beatrice e a colocou no carro. O pescoço inchado, gemi de dor.

Quando acordou estava com uma tala no pescoço, a sua mãe estava na poltrona ao seu lado. Não conseguia falar nada devido à lesão. Precisou escutar calada, as reclamações de que os pais do John haviam desfeito uma das parcerias mais vantajosas que tinham.

Foram semanas sem falar, braços roxos, com uma tala no pescoço, adiando o grito de felicidade e comemoração de ter humilhado John, mesmo que as vezes acordasse assustada sentindo as mãos dele estrangulando, seus olhos de ódio que pairavam sobre ela.

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