superando ela

Nick

Chego na Rússia possesso de raiva, eu nunca mais volto naquela casa, Luna Belmont morreu.

Vou direto pra o meu quarto, e arranco toda a roupa do meu corpo, rasgando esse terno inútil.

Vou para o chuveiro, e encosto minhas duas mãos no azulejo, e deixo a água cair nas minhas costas, para aliviar minha tensão.

O que foi que eu fiz de mal para ela, para ela fazer isso comigo?

Desde o primeiro dia ela só vem me humilhando, me fazendo passar por coisas que eu nunca precisei passar na minha vida.

Tá certo que eu já fui um cafajeste com outras mulheres, mais com ela eu nunca fui, sempre fui atencioso, e estava disposto a perder a minha liberdade para estar ao seu lado.

E como ela me retribuiu? Me largando no altar.

Deveria te me falando que não iria, que não ia ter casamento, assim, eu também não ia e ficava por isso mesmo.

Mais não, ficou tudo certo, para no final, ela simplesmente abandonar tudo, ir pra casa do karalho.

Termino de me lavar, e vou para o meu quarto. Me seco, e fico ali pensando na mulher que acabou com a minha vida.

Me deito na cama, e fico olhando para o teto, e acabo adormecendo.

Quando eu acordo, meu pai e minha mãe entram no quarto, e dizem que querem falar comigo.

Mas, eu não estou para conversa com ninguém, deixo os dois ali, me troco, e vou distrai minha mente no mundo.

O melhor remédio para desilusão, e arrumar outra mulher para te iludir, se eu encontrar uma melhor que ela, ela vai sair da minha mente na mesma hora.

E ainda tem a perturbação do meu pai para me arrumar outra noiva. Não sei pra que essa cegueira em querer me ver casado.

Todas as mulheres que ele trás, me dá nojo, porque todas me faz lembrar do que a Luna fez comigo.

São bonitas, muito bonitas, mas, não quero nenhuma, não quero nenhum compromisso com nenhuma delas.

Até que ele arruma uma que fugiu totalmente do padrão da Luna, além de morena, tem um corpo robusto. Toda equipada, me fazendo sentir atraído por ela.

Então decido que ela será a minha esposa.

A levo para jantar, e o que ela tem de bonita tem de chata.

— o que vai pedir?

— nada, eu não janto, eu tomo suco detox para não engordar sabe, então, a janta não entra no meu cardápio rsrs.

Ela tira da bolsa dela um copo com um liguido verde, e aquilo parede diarréia, e faz até o meu estômago embrulhar.

— deveria ter me falado, assim a gente não vinha para cá.

— e perder a oportunidade de te conhecer? Claro que não. Você não para em casa Nick, e precisamos acertar o casamento.

Meu prato chega, e ela faz careta, e fala que as comidas delas é sempre saudável, só come verdura, legumes e frutas.

Oh depressão, já estou imaginando eu morando na casa com essa mulher, será que vou ter que me alimentar na rua para não virar coelho?

Termino o prato, e peço a sobremesa, e mais uma vez ela faz careta por eu ter pedido um Petit gateau.

Fica falando que eu vou engordar, que vou ser um velho barrigudo, e que assim nosso casamento não vai dar certo.

Tento ignorar todas as suas palavras, até porque, o que ela come, não sei como ainda não ficou verde.

Saímos do restaurante e já somos barrados por jornalistas.

Assumo o compromisso com ela na frente das câmeras, principalmente, porque quero que isso chegue nas mãos da Luna. Para ela ver, que eu não fiquei depressivo com sua negação.

Levo ela para a casa dela, mais antes que ela desça, eu dou um beijo nelas, e passo a mão pelo seu corpo.

Ela tira minha mãe, e manda eu ir escovar os dentes, pq estou cheirando a doce, e isso pode engordar ela.

Arggggg que saco, odeio mulheres que se fazem de difícil, se não estivesse em um acordo, eu já teria desistido desse casamento.

Ela desce, e eu vou embora cantando pneus.

Vou para minha casa, tomo banho e apago.

No outro dia minha mãe diz que a mãe da Luna ligou e conta que ela ouviu uma conversa minha com o meu pai, e por isso ela foi embora, por causa das palavras que eu falei.

— mãe eu não lembro nem o que eu comi ontem, como vou me lembrar do que eu falei a um mês atrás?

Mas quando a minha mãe começa a contar, eu me lembro desse dia, e eu não estava falando dela.

Droga Luna, custava entrar no quarto e me encher de porrada, e perguntar?

Porém, se ela não fez isso, é porque se incomodou do que eu falei, e com certeza, nutriu um sentimento por mim.

Mas agora já é tarde, se eu senti alguma coisa por ela, morreu naquele altar.

Passo o dia todo aqui no meu quarto, um lugar que virou meu abrigo de todos, não quero mais conversar com ninguém, até minhas refeições, eu faço aqui mesmo.

Até que a minha mãe me diz que a minha noiva chegou, e manda eu ir para sala, para ficar lá com ela.

No meio das conversas, meu pai me chama, e eu vou até ele.

Ele fala que a Luna está querendo vim para cá, que está no aeroporto.

Perco até os sentido da do meu corpo.

— mande ela voltar pra casa dela, não quero a ver nunca mais.

Saio de perto do meu pai, que ainda fica me chamando.

Droga. Que merda ela está fazendo aqui? Quer föder mais com meu psicológico só pode.

Mas dessa vez, ela sentirá o que é ser desprezada, dessa ver, ela não me terá nas suas mãos.

Subo para o meu quarto, me troco, e pego a minha noiva, e a levo para passear, aviso que hoje eu não volto para casa, já que amanhã será meu casamento com a Sandra.

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