Nick
Agora ela me paga por ter me feito andar tanto, deixar ela presa na algema, será uma boa punição, para ela aprender que não deve me fazer de besta.
A chave está no meu bolso, mais essa noite vou dormir com o gosto da vingança na boca.
Vou direto para o banho, e em seguida deito na cama só de cueca mesmo, e dormi tranquilamente.
No outro dia quando acordo, faço a minha higiene, e desço para tomar café.
Mas antes, paro de frente pra porta dela, e fico pensando se ajudo ela ou não?
Nãããão, ela me fez caminhar 3km, e não me ajudou em nada.
Passo direto e vou para a mesa.
Me sento tranquilamente, para tomar café.
— dormiu bem filho?
— sim pai, nem vi as horas se passar, quando eu acordei já era de manhã.
— viu a Luna Nick?
— vi não senhora Belmont, deve está terminando de se arrumar, ou dormindo ainda.
Ela pede licença, e diz que vai acordar a dorminhoca, porque isso não é hora de ninguém está dormindo.
O irmão Lucas dela fica rindo na mesa, será que ele foi lá e vou ela presa daquele jeito?
Tento manter a postura de inocente.
Termino meu café, e vamos os homens todos para sala.
E quando estamos indo, ela vem descendo, e me olha de um jeito matador, cara de quem vai aprontar de novo, mais dessa vez eu já estou preparado, pois ela terá o troco de tudo que me fizer.
Ela vai para a mesa, e a mãe dela pede para eu falar com ela, porque ela está muito irritada comigo.
Será que a doida contou tudo pra mãe dela?
Eu vou pra lá, e me sento do outro lado da mesa, seria um maluco se eu ficasse do lado da fera agora.
Ela levanta o rosto, e para parecer a menina do exorcista, só falta ela girar a cabeça.
Seguro o riso, para não piorar a situação.
— eu procurei a chave, e como eu não achei, acabei dormindo, você zerou toda minha energia rsrs.
Ela solta um suspiro pesado, e não fala nada.
— olha Luna, eu só descontei o que você fez comigo tá, vamos fazer o seguinte, vamos nos dar paz, esse casamento vai sair de qualquer jeito e...
— não vai acontecer, eu não vou ficar presa a você o resto da minha vida, eu quero a minha liberdade, a minha paz.
— então fala para o seu pai, que você não quer casar.
Ela da risada, e diz que já falou que não quer se casar, que isso é ideia dos dois e não dela.
Então, eu vou tentar ajudar ela, não é obrigada a se casar, se eu não aceitar, nada acontecerá.
Ela termina o cafe, e vamos decididos a conversar com os nossos pais, para anular o casamento.
Porém os dois não estão mais na sala, e sim no escritório. Então, seguimos para lá.
Quando abrimos a porta, os dois estão tocando na mão um do outro, tipo, fechando um negócio.
— o casamento de vocês será nesse sábado, já assinamos a aliança, e já está tudo certo.
Ela olha para mim, e eu devolvo o olhar, e balanço a cabeça, para ela começar a falar.
Ela revira os olhos, cria coragem e fala.
— não vamos nos casar.
— vai sim, não tem como voltar atrás, o Nick é seu noivo, e no sábado será seu marido.
— não sou sua moeda de troca pai, eu não vou me casar só para vocês terem uma aliança de máfia, esse destino não é o que eu quero para mim, e você não pode me obrigar a isso.
Vejo o Luan rindo, mais um sorriso sem humor nenhum, ele vem com passos lentos, como se estivesse vindo atacar a sua presa.
Chega bem pertinho dela, e fala com a voz lenta.
— eu ainda sou o seu pai, você tem que me respeitar, e obedecer as minha ordens. Você está muito mimada, vai casar para aprender a ser uma mulher mais madura, e isso é uma ordem Luna.
— se é assim, fazer o que né pai, o todo poderoso que manda.
— exatamente — ele vira para mim e me pergunta — vai querer desistir também do casamento Nick?
— claro que não, eu vim aqui para me casar não dói?
Meu pai coloca a mão na boca segurando o riso, mais eu vim aqui para isso mesmo, olho para ela, que fecha os olhos para mim.
Ele vira as costas, e manda a gente ir sair, pede para a Luna me levar na boate dela, para conhecer as coisas dela, e diz, que quer ver a gente se entender até sexta, ou vai trancar nós dois dentro de um quarto até o dia do casamento.
Ela me olha com raiva, e vira as costas e sai.
— melhor esse casamento não acontecer senhor Belmont, sua filha já está me odiando só porque eu sou um pretendente, imagina o que ela não. Aí fazer comigo, quando for a minha esposa.
— não se preocupe com isso Nick, ela tem essa casca dura, mais por baixo ela é um doce, você só precisa acertar o ponto certo, e terá ela na suas mãos.
Se ele soubesse que eu já acertei vários pontos dela, e mesmo assim não está adiantando, talvez ele cancela essa casamento.
Até porque, eu que vou me ferrar nessa história toda, parece que ele só está querendo se livrar da bomba, jogando ela em cima de mim.
Peço licença para os dois, e vou atrás da minha noiva.
A mãe dela me para, e fala que ela foi pra sala de tiros, e eu pergunto onde fica, e ela me fala onde é, e vai sei lá pra onde.
Eu sigo o caminho que ela passou, e vejo que tem uma porta nos fundos.
Quando eu abro, lá está ela, olhando para as suas armas, e pegando uma e indo atirar.
— sei que não quer se casar, mas, para um bem maior, vamos fazer um acordo entre nós?
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Josi Gomes
SE O NICK NÃO ACEITAR , VAI SER OUTRO, SERÁ QUE OS DOIS NÃO PERCEBEM ISSO , SÃO ESTÚPIDOS
2025-01-23
1
Jefferson Ferreira
eita kkkkkk
2025-01-02
0
Nilvan Coiote
esses acordos são errados,obrigarem os filhos a se casarem por causa de união de mafia
2024-11-02
0