LUNA
Depois de escrever um bilhetinho, para derrubar o ego do gostosão, pago o quarto e vou embora para minha casa.
Ele que vá procurar outra para dormir agarradinho com ele, não me presto para esse papel.
Vou pars a minha casa, e aqui sim, me deito e durmo, igual um anjinho.
Sou acordada com a minha mãe batendo na porta, ainda tento fingir que não estou aqui, mais ela é tão insistente, que fala que vai chamar meu pai para quebrar a porta se eu não abrir.
Em protesto me levanto, e abro a porta. E ela entra cínica, como se não tivesse me ameaçando para entrar.
Lá vem ela com uma sacola na mão.
— vamos, vai tomar um banho, coloque essa roupa, que você vai escolher o seu futuro marido.
— é sério isso mãe? Vão mesmo me obrigar a isso?
— sim, e ande logo, pois não temos muito tempo, a noiva pode chegar atrasada no altar, mais não hoje, ande logo.
Ela fala me empurrando para o banheiro. Saco, não vou me casar, e vou fazer eles passarem vergonha, ah se vou.
Termino o banho, e já coloco a roupa que minha mãe escolheu, ela, apesar de já até com a idade avançada, não fica brega nunca, ela é a melhor estilista do mundo.
Quando eu saio do quarto, ela e o Lucas assobiam para mim, e eu, ainda dou uma voltinha pra animar mais.
Descemos e tomamos café da manhã. E seguimos para o carro meu pai e eu, e a minha mãe, igual uma besta, fica dando tchau da porta.
Como se eu não fosse voltar. Eu sempre vou voltar mamãe.
— olha, para mim, você só se casaria com 30 anos...
— para mim, nem com 40, estou nessa porque vocês dois me enfiaram nisso.
— sim eu sei, mais isso será melhor para você meu amor, fará a sua própria família, do mesmo jeito que eu formei a minha.
— eu gosto da sua família pai, e não queria sair dela, quero continuar como Belmont.
Ele sorrir, e diz que isso a gente resolve, já que a tia Ana não tirou o Belmont do nome dela.
Chegamos na sede, meu pai manda entra, e eu respiro fundo, já tenho tudo planejado, só basta agora eu colocar em prática, e torcer para o meu pai não perceber.
Afinal, a fama de lesado, ele que carrega.
Entro na sala, e quando me sento do lado do meu pai, não posso acreditar que aquele indivíduo esteja aqui.
Ele sorri malicioso, e esse vai ser o primeiro a ser expulso da minha vida, como o destino pode fazer isso comigo?
Com todo o conselho ali, a reunião começa, e depois de tantos blá blá blá, chega a hora que eles me perguntam com quem eu quero me casar.
Nãos era fácil, mais vou exterminar todas as três opções.
— antes de eu escolher, quero conversar com cada um deles a sós.
Eles concordam, e eu vou deixar o senhor ego por último, só para ele pensar que foi o escolhido.
Chamo primeiro o paraguaio, e seguimos para a sala do lado.
— por que acha que eu devo escolher você?
— porque sou o melhor ali, a minha máfia é a mais forte.
— discordo, o mais forte ali, é o da máfia Russa, e até o momento eu escolho ele, a não ser que você me de outro motivo para não escolher ele.
Ele fica nervoso, e começa a contar da sua vida trágica, que tem que se casar para assumir a chefia.
— não ligo para isso, pois não vou viver a minha vida presa a um Mafioso que tem como prioridade a máfia, eu sou muito emotiva, gosto das pessoas sempre comigo, eu odeio ficar sozinha.
Ele gagueja, e eu o dispenso, e ele sai irritado, e bem volta para a sala de reunião.
Chamo o segundo, o da máfia Argentina, faço do mesmo jeito que o primeiro, e ele também quer se casar comigo, só para ganhar a chefia de sua máfia.
Afff, isso está tão tedioso, e com esse eu falo mais dramática ainda, e digo, que serei um chiclete no seu pé.
Assustado, é outro que vai embora praticamente correndo.
Enfim, chega o senhor ego, e ele me olha como se eu estivesse pelada.
Se eu falar para esse que eu serei um chiclete, bem provável que vai aceitar na mesma hora.
— me fala, porque eu devo te aceitar.
— sabe que eu sou o melhor, por isso dispersou os outros dois, por que me escolheu.
— só dispensei um, minha escolha está no Argentino, e não em você.
Ele tira o sorriso da cara, e me empurra até a parede, passa seu nariz no meu pescoço, e eu me arrepio toda.
— o que vai dizer, quando perguntarem se você ainda é virgem?
— a verdade, que eu já não sou mais.
— vai dizer que foi eu?
— lógico que não, pois não vou me casar com você. Como eu disse, eu escolhi o Argentino, ele foi o mais simpático e mais bonito dos três.
Ele se afasta do meu corpo, e fica me olhando.
— que bom, eu também não queria me casar, estou aqui por obrigação, e o que eu queria mesmo eu já tive, normalmente, eu não sou o tipo de cara que repete o prato, e você, eu já me servir.
Filho da mãe, vou até ele e dou um tapa na sua cara, e ele segura meu braço forte.
— foi gostoso, mais já é passado, e... — ele coloca a mão no bolso, e pega o bilhete que eu deixei para ele. — pode ficar com isso, eu ia fazer você comer esse seu bilhetinho, mais vejo que não vale a pena. Que você seja feliz no seu casamento Luna, e eu, vou voltar para minha vida que eu tanto amo, de solteiro.
Ele me solta, e vira as costas saindo da sala.
E eu fiquei até perdida com isso, era para eu está pro cima, e não esse... Esse... Arggggg que odiooooo.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Joelma Portela
kkkkkkkkkk Luna se sentiu rejeitada kkkkkkkkkkkkk
como diz o ditado " Nao deseje para ninguém o que vc nao quer para você""
2025-02-11
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Maria de Fátima Espírito Santo Silva
pois é um dia é da caça outro do caçador kkkk foi buscar lã e saiu tosqueada /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/
2025-03-17
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Anonymous
kkkkk... Luna atirou no próprio pé.
2025-01-15
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