o casamento...

Nick

Ela fica até surpresa, pois eu praticamente a saio arrastando comigo, se a Luna mexer os pauzinhos, tenho certeza que logo ela chegará aqui, e só vou ver a cara dela, depois de casado para esfregar na cara dela mesmo.

não foi ela mesmo que pediu por isso, agora aguente as consequências.

é aquele ditado, quando um não quer dois não brigam, e se um não quer, tem quem queira.

— para onde vamos?

— vamos pra balada, passar a despedida de solteiros juntos?

— não gosto, muito barulho, gosto de lugares mais calmos, vamos ao cinema?

Affff que mulher nojenta.

— filmes de ação então.

— romance é melhor.

— você é uma Mafiosa, não deveria se ligar tanto em romantismo.

Ele ergue uma sobrancelha, e diz que ela é filha de mafioso mais nunca praticou ser uma, que ela é mais para o lado delicada.

Reviro os meus olhos, e só aja paciência para essa monotonia.

Levo ela para o hotel que ela está hospedada, e ela fica triste com isso, e diz que pensou que eu a levaria para passear.

Até levaria, mas os nossos gostos não são os mesmo, e eu pediria pra sair nos primeiros 10 minutos de filme.

Ela sai do carro, e eu sigo para outro hotel, não quero voltar para casa, não quero nem pensar em ter contato com a Luna.

Quer saber, minha despedida de solteiro não vai ser em um quarto de hotel não, então, vou sozinho para a balada, vou curtir minha noite toda, já que amanhã, eu terei que me casar, e viver em uma vida regrada de regras.

Quando eu chego na casa de show, já desço todo potente, hoje vou bater o recorde de bebidas e mulheres que entraram na minha vida.

Começo pela bebida, e já paquero uma das meninas, que vem sorridente para perto de mim.

Quando ela se aproxima, conheço bem ela, e me arrependo de ter chamado ela aqui.

— oi gatinho, que feio Nick, me prometeu casamento, e fugiu para se casar com outra.

— sai fora Nati, não te prometi casamento porrä nenhuma, você só foi uma fodä e nada mais.

— não foi uma, foram 3, e foi tudo isso, porque nós damos muito bem na cama.

Bufo de frustração, nem se eu quisesse essa nunca seria a minha esposa, mais rodada que pneu de caminhão.

Ela pergunta o que eu estou fazendo aqui, e eu respondo que só vim tomar uma bebida. Ela me diz que me fará companhia, só para lembramos os velhos tempos.

Mas conheço bem ela, nossa última noite juntos, só aconteceu porque ela me drogou, mais hoje, não vai se repetir.

Como vejo que a Maria chiclete não vai sair do meu pé, resolvo acabar com a minha despedida de solteiro, e digo que vou embora.

Ela ainda se oferece para me acompanhar, mais eu digo que vou para a casa da minha noiva, e ela também é mafiosa e mais maluca que eu.

Ela se afasta, e eu dou no pé.

Volto para o hotel, tomo um banho, e capoto.

Acordo com o meu telefone tocando, meu pai me ligando, mandando eu ir para a loja de roupas masculina, que ele já está indo para lá com o pai da noiva.

Me levando sem vontade nenhuma, vou me arrastando até o banheiro, e vou para o banho.

Saio de lá, indo para a loja que foi escolhida por eles.

Quando eu chego, os dois vem me cumprimentar, e na vez do meu pai, ele fala no meu ouvido.

— a Luna está em casa, e dormiu no seu quarto esperando você.

Me arrepiei com suas palavras, ela dormiu na minha cama, o seu perfume ficará lá só para me perturbar.

Conforme as meninas vão tirando a minha medida, vou me lembrando de todos os momentos com a Luna, até chegar no dia do nosso casamento.

Fecho os olhos e balanço a cabeça na tentativa de arrancar essas coisas dos meus pensamentos.

E estamos prontos.

— muito bem, você está lindo meu filho.

— está sim, está a altura da minha filha agora.

Olho para ele e dou risada, não porque achei graça da suas palavras, mais porque dói ridículo, a filha dele que nunca estará a minha altura.

— vou sentir saudades de você em casa filho.

— não vou deixar que sinta pai, irei lá todos os dias para que Não sinta.

— não deixando a minha filha de lado está tudo certo.

Reviro os olhos gentilmente, e sorrio.

Idiota!

Saímos de lá, e vamos direto pra a igreja. E espero muito, que a Luna vá, e que ainda tente impedir de me casar, que vou fazer ela morder a língua.

Chegamos na igreja, e já cumprimentamos todos ali, e sigo para o altar junto com o meu pai. Já o pai da Sandra, fica na porta do lado de fora, esperando por ela.

O medo me consome, se ela fugir também, desisto de me casar, pelo menos no religioso não me casarei mais nunca.

Mais de repente, a música começa a tocar, e eu até respiro aliviado.

E ela entra, está com o vestido branco, e o véu na cara, um vestido lindo, mais poderia ter escolhido um que combinasse mais com as curvas do seu corpo.

Ela vem do lado do seu pai, e quando chega perto, não consigo ver seu rosto, ainda tento tirar seu véu, mais ela impede. Tem alguma coisa errado.

Seguimos para próximo do padre, e ele começa a cerimônia.

Daqui, iremos direto para a sede, para a nossa coroação, pois com esse casamento, meu pai me passará a chefia da máfia.

Parece que o padre vai passar o dia todo falando, já não estava mais aguentando, quando ele pergunta se eu aceito me casar com ela.

Eu digo sim, mais quando o padre pergunta se a Sandra aceita se casar com comigo, a porta da igreja se abre com tudo, e lá vem ela toda descsbelada gritando.

— Para esse casamento, essa mulher é maluca, ela roubou o meu noivo.

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