cap 8

Nick

Volto para dentro do restaurante, e pergunto como faço para um táxi chegar aqui, já que meu celular está sem área de serviço.

Ele diz que não tem como, os táxis só passam uma vez na vida outra na morte, somente quando alguém bem para cá de táxi, e depois ele volta de onde veio, mais passar aqui como se passa na cidade grande, não passa nada.

Que legal, ela me trouxe para o fim do mundo.

Ele me diz, que se eu caminhar a 3km, encontro uma cidade, e lá sim tem um ponto de táxi.

Caminhar tudo isso é fodä, pergunto se não tem nenhum carro para me emprestar, ele diz que vende o dele se eu quiser.

Mais quando eu pergunto o preço, percebo que ele está tirando um sarro da minha cara, pagar 50 mil dólares em um carro caindo aos pedaços, que nem tenho a certeza que me levará lá, é muita sacanagem.

Recuso a oferta, e o jeito é caminhar. eu ainda agradeço por ter minha pernas.

Ah, mais ela me paga, e vai ser com juros e correção, deixa só eu chegar na casa dela, que ela vai ouvir tudo, e ainda vou dizer pra enfiar esse casamento no rabo dela.

Vou desistir desse casamento, ela será a noiva rejeitada, ninguém irá ficar com elas e ela só vai sentir o gosto da solidão, sendo estiver com idade mais avançada.

Mil anos depois eu vejo a cidade, e um ponto de táxi, porém, vejo também uma lojinha de sexshop, ah Luna, antes de eu terminar esse noivado, vou te fazer pagar por isso, me aguarde sua ordinária.

Faço umas comprinhas ali, e vou para o ponto de táxi. Pego um e dou o endereço da família Belmont.

Já vou chegar lá arrebentando ela, me fez secar minhas pernas de tanto que eu andei. Maldita arrggg.

Quando eu chego na casa dela, pago o taxista, e já entro na casa dela com tudo.

E lá está a sonsa, com cara de santa.

Olho para todos, e não dá para falar nada, se eu abrir a minha boca, vou está me condenado.

Então, evito todo mundo e subo para o quarto, e começo a arrumar minha mala, vai atormentar o capiroto não eu.

Meu pai entra na hora que eu fecho a mala.

— o que é isso Nick?

— minha mala, eu vou embora daqui, não vou me casar com essa maluca não, Deus me livre, ela vai levar nós a falência depois de me enterrar.

Ele da risada e senta na cama, e me pergunta o que acontece.

Me sento do seu lado, e conto tudo, tudo que ela fez hoje.

— ela está te testando meu filho, tem que ser forte e suportar tudo isso.

— tá louco pai? Eu não vou aguentar não, olha, arruma outra noiva aí que é melhor pra minha saúde mental.

— se eu tivesse desistido da Luana na primeira vez que eu fiz merda, hoje não estaríamos casados, você se lembra que eu levei ela pro quarto do castigo?

Balanço a cabeça confirma, foi a primeira vez que eu senti raiva do meu pai, quando ele prendeu a Luana naquele quarto por culpa das mentiras da Amara.

— você verá como valerá a pena se você persistir nesse relacionamento. Se ela faz essas coisas com você, ela está só te testando para ver se você serve ou não para ela.

— mais pai, 150 dólares em uma almoço?

— isso fez um rombo no seu bolso não foi?

— não, mais imagina isso todo dia?

Ele suspira e solta um sorriso.

— ela comeu tudo?

— isso que é o pior, ela só beliscou a comida, e largou lá.

— isso é a prova que ela está te testando.

Testes, até quando eu serei testado por essa maluca?

Meu pai com suas palavras bonitas, me convenceu a ficar, mais vou prometer a mim, que nunca mais vou cair nas armadilhas dela, se é guerra que ela quer, é guerra que ela vai ter.

Vou deixar ele aoaixonadinha por mim, e quando estivermos no altar, vou dizer não bem grande para ela, só pra descontar tudo isso.

Meu pai sai do quarto, e eu fico pensando em tudo. Vou começar a ignorar ela na frente das pessoas, ela vai sentir um pouco do meu desprezo, e muito mais.

As horas passam, e eu só saio daqui na hora do jantar.

Ignora a existência dela totalmente, só a olho quendo me falam que ela tem troféus de luta.

Quero ver ela lutando, isso me exita.

Porém, volto para meu posto de ignorar ela.

Mas quando a mãe dela manda ela me levar para a sala de tiros, eu recuso, estou cansado de mais, depois de ter andando 3 km a pé por culpa dela.

Claro que não acabamos por aqui, vou para o meu quarto, espero ficar de madrugada, hoje ela vai me pagar por isso que ela me fez, e vai me pagar bem caro.

O relógio bate as 2 da manhã, e a casa está no silencioso total.

Vou caminhando lentamente até o quarto dela, que por azar dela, é do lado do meu.

Minha surpresa é grande, quando eu giro a maçaneta, e a porta não está trancada.

Vou andando bem de vagar, como se estivesse pisando em ovos, e me deito na sua cama.

Ela percebe minha presença, e já saca a arma. Eu tinha certeza que ela faria isso, então eu a desarmo, e ainda monto na cavala, deixando ela de bruços.

Hoje ela me paga, principalmente por aquele bilhetinho de merda.

Vou mostrar o que ela está perdendo, ao ficar de birra comigo, vou deixar ela tão apaixonada, que vai implorar pra eu fazer sexo com ela.

E mesmo ela sendo tão gostosa, vou negar isso, vou deixar ela subindo mas paredes.

Pois essa noite, somente eu vou gozar, ela não solta nenhum melzinho, vai ficar com tesão reprimido, só para saber quem é que manda nessa história, se é ela ou eu.

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