o que ela tem?

Nick

O tiro saiu certinho, se eu tivesse mirado, não teria entrado tão perfeito como entrou.

Mais estou com dó dela agora, afinal, meu päü não é fino, e do jeito que ele entrou, até esfolou ele.

E ela nem deixa eu tocar nela, tento ajudar a lava-la, mais ela bate na minha mão, falando que não vou tocar nela, com ela pelada.

Só que ela mal consegue andar, então pego ela no colo, e a levo para o quarto.

— quer que eu veja como ficou? Posso passar algum remédio ou algo do tipo.

— não, esquece ele, nunca mais vamos fazer isso.

— eu já te pedir desculpas, não foi intencional

— exatamente, sem ser intencional você quase me parte no meio, imagina quando você querer?

Tento ser carinhoso com ela, já que eu a machuquei, mesmo não tendo a intenção de ter feito.

Pego a roupa dela, e ajudo ela a se vestir. O dia já está começando a clarear.

Me visto também, e ela se levanta, até tenta andar normal, mais suas pernas estão abertas, e está andando toda engraçada.

Fico com dó, e a pego no colo.

— não posso chegar em casa assim Nick, o que eu vou fazer. Você só me ferra.

— nem vem, você que me drogou, nossa noite poderia ter sido bem tranquila, se você não tivesse a brilhante ideia de me dar estimulante, eu já sou doido de natureza, colocar um estímulo, e pedir por isso.

Ela me dá um tapa no ombro, e eu saio rindo com ela no colo.

Quando eu chego no carro, ela fala que no porta malas tem um kit de primeiros socorros, e manda eu pegar uma faixa, e enfaixar o pé dela.

não entendi, mas ela me explica, que vai dizer que torceu o pé, e por isso eu vou entrar carregando ela.

Passo a fita no seu pé, e se eles forem burros, vão mesmo cair na mentira dela.

Muito bom eu está participando disso, assim, ela não me enganará, pois saberei que ela pode fazer de tudo, para sair de uma enrascada.

Vou dirigindo até a sua casa, e os olhares dos seus familiares quando me vê carregando a filhinha deles e de preocupação.

— o que aconteceu Luna?

— bebeu, dançou de mais e torceu o tornozelo.

Já que é para mentir, então faremos direito.

Ele tocam no pé dela, e ela disfarça fazendo uma careta de dor.

A vontade de rir é grande, pois onde é preciso de carinho, está embaixo do meu braço.

Levo ela até o quarto, e a deito na cama.

A mãe dela entra, e eu saio.

Pergunto pelo meu pai para o Luan, e ele disse que teve que voltar para a Rússia, pois não aguentava mais ficar sem a minha mãe, e disse que voltaria com ela e meus irmãos para a festa de casamento.

Que no caso, será amanhã.

Estou empolgado com o casamento, já demonstrei para ela, que eu sou um bom pretendente, espero que ela não me venha com humilhação no altar.

Vou para o meu quarto, e me deito na cama, a noite foi longa, e meu corpo precisa de descanso absoluto...

Quando eu acordo vejo que já está de noite, droga dormiu o dia inteiro.

O pior de tudo, é que o casamento é amanhã.

Me levanta e faça a minha higiene, e quando eu saio do banheiro meu celular toca com meu pai na ligação.

— Alô pai?

— Nike a Nati está atrás de você, disse que você tinha prometido o casamento a ela mas eu disse que já estava decidido com que você ia casar e que você está na casa da sua noiva.

— isso é mentira pai, o meu caso com ela foi um caso passageiro, fiquei com ela só três vezes, jamais me casaria com ela ela sabe disso.

— O problema é que ela tá arrumando confusão aqui o que eu digo a ela?

— não sei pai, diga qualquer coisa, até porque eu não a amo, e não vou me casar sem amar uma mulher, por ela eu não tenho sentimento nenhum.

— tá bonito vou ver o que eu faço aqui se cuida meu filho e amanhã estaremos aí para o seu casamento com a Luna.

— tá bom pai até amanhã.

Desliga o celular e termino de me arrumar.

Desço porque minha barriga está chorando de fome eu preciso ver se tem alguma coisa para mim comer.

Quando eu chego na sala de jantar todo mundo já tem comido, Então como uma coisa rápida para não ser o único Tom que comendo aqui na mesa de jantar.

Pergunta para a senhora Belmonte se a Luna comeu e ela disse que vai levar o prato dela, então eu me ofereço para levar preciso conversar com ela sobre como será nosso acordo de casamento.

Pega o prato da Luna e subo para o quarto dela.

Bato na porta e já entro vejo que ela já está melhor já está caminhando e parece estar preocupada com alguma coisa caminho de um lado para o outro parecendo que está matando barata no chão.

— Está tudo bem com a sua pessoa? Trouxe a sua janta.

— nossa como ele é prestativo Não precisava se incomodar.

Ela fala no tom de deboche, e por mais que eu tente entender essa mulher eu não consigo, vou perguntar para os pais dela se ela ver o como manual de instrução porque não é possível uma pessoa dessa ser normal.

Ela pega o prato da minha mão com uma certa raiva, eu já não vou mais me desculpar já expliquei para ela que o caso não foi porque eu quis jamais machucaria ela e nem mulher nenhuma.

Não vou ficar toda hora pedindo perdão por uma coisa que não foi minha intenção de fazer então acaba nós dois ficando calado dentro do quarto, porém vejo sua cara de decepção, e os seus olhos que não procuram pelos meus.

Parece que eu fiz alguma coisa de errado só não sei o quê.

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