Capítulo 20

Peter

Final de semana

Os sentimentos desde que eu descobri sobre o John Prince Mason foram diversos, medo, revolta, negação, incredulidade e o maior deles amor e felicidade, eu não sabia que eu podia amar tanto sem nem ao menos passar dias meses ou anos para conhecer alguém.

Parece coisa instantânea, mas que cresce de forma rápida como se tivessem colocado uma poção de crescimento e ele se multiplicasse por dez a cada segundo.

Assim como me prometeu estar ao meu lado nesse momento minha Jane me acompanhou a todo instante, se dividindo entre o escritório, John e eu. Sou egoísta, eu não deveria estar fazendo isso para ela sabendo que eu ao mesmo tempo que ela está feliz por mim e John, algo em seu coração ainda dói, porque é dolorido ver o homem que você ama tendo um filho com outra mulher, tendo algo que provavelmente ela já sonhou que fosse acontecer com nós dois, porque eu também já havia pensado nisso, mesmo quando eu fingia que eu a odiava.

- Você é uma péssima irmã sabia? – indaguei para Sophia assim que me joguei no sofá após finalmente conseguir fazer John dormir. Não sei se ele é viciado no cheiro doce de Jane, mas no dia que ela não o viu ele ficou extremamente enjoado, e hoje aconteceu novamente

- Eu sou a melhor irmã do mundo – reclamou ela fazendo bico – não tenho nada para contar e é por isso que eu não sei onde sua querida Jane vai hoje.

- Tem que ser com uma amiga – eu disse encarando o nada, me corroía de ciúmes saber que ela não veio nos ver e que ela sairia para algum lugar a noite.

- Claro, com quem mais ela sairia? – indagou Sophia – se bem que tenho uns amigos maravilhosos para apresentar para ela.

- Porque você não vai na cozinha pega uma faca e enfia logo ela no meu coração, Sophia? – indaguei e ela parou de rir e se aproximou

- Irmão – disse

- Não vou precisar da sua ajuda, pode ir – eu disse e ela bufou

- Já pensou que era assim que ela se sentia quando via você com outra? Quando gritou com ela a chamou de sabe lá o que por causa de outra mulher? – disse ela e eu precisei respirar fundo, eu sabia e me odiava por isso, mas era a única forma que eu via de fazê-la sofrer.

- Vai Sophia – pedi

- A verdade dói, não é Peter? – indagou – tomara que doa também, porque me doeu ver a mamãe morrer, mas nem por isso fiz o que você fez.

- Sophia NÃO – exigi, mas a minha irmã já tinha os olhos vermelhos

- Hoje o nosso pai é quase um santo é verdade, mas nós dois fomos muito apegados na nossa mãe porque ele era como você, um cafajeste que não liga para o coração de ninguém, pulava de cama em cama como se a nossa mãe não existisse – ela gritou – fez a nossa mãe sofrer um inferno assim como ela fazia com o Paul para se vingar dele, nossa mãe era inocente? Eu a amava tanto, mas hoje vendo suas atitudes não eram corretas Peter, sei que isso não justifica nada, mas vale apena tudo o que está perdendo por um erro que nós dois não temos culpa? E nem Jane.

- Saia – pedi apontando para a porta, eu não gostava de ser grosseiro com ela, eu nunca fui.

- Não ver Peter? – disse aos prantos – eu sofro também, eu sinto a mesma dor que você, mas eu não culpo o pai dela, se você parar para pensar talvez ela tenha tido um pouco de felicidade nos poucos meses que viveu com ele.

- Que porr4 de felicidade era aquela Sophia? – gritei – acha que sair bebendo todas se embriagando como se não existe amanhã era felicidade? Acha que morrer em um acidente causado por um filho da put4 bêbado é felicidade? Onde está a felicidade nisso? Cadê a porr4 da felicidade?

- Como acha que está pronto para viver em família com a Giane se acabou de demonstrar a sua raiva irmão? – ela disse após uns minutos de silencio, eu não disse nada apenas me afastei e fui para a sacada do prédio, depois ouvi a porta batendo, fechei os olhos deixando que algumas lagrimas caíssem por meu rosto.

Fui até o bar que eu tinha em meu apartamento e quando fui levar o copo a boca eu lembrei do meu filho, respirei fundo e deixei o copo lá. Droga, eu precisava dela, Giane era como o ar que eu respirava, liguei e ela não atendeu.

- Eu preciso dos documentos sobre o acidente da mamãe – eu disse assim que o meu pai atendeu a ligação, podia haver algo ali que eu não tinha percebido desde a primeira vez.

- Assim que eu voltar eu converso com você sobre isso – ele disse após um suspiro, eu desliguei e voltei a encarar a paisagem, fui até o quarto onde John dormia peguei a babá eletrônica e fui até a porta de Jane, assim que eu bato não demorou muito para ela abrir.

- Put4 que me pariu Jane, quer me matar? – indaguei vendo a roupa provocante que ela usava, o batom vermelho em seus lábios grossos quase me faz cometer um delito, e então eu pensei em quantos caras vão ter a mesma visão que eu no mesmo instante desejei ser cego, e agora o que eu faria além de surtar?

...****************...

Quem se lembra do capítulo do restaurante no livro do Paul, em que a Giane disse "o boi tá put0" ?

acho que ele acabou de ficar de novo Kkkk

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***