Giane
O meu coração de nenhuma maneira estava tranquilo, eu não queria ter dito aquilo para o Peter, mas eu sentia que era o certo, eu não poderia deixar ele continuar fazendo o que faz comigo.
Eu não podia ficar sem dizer tais palavras por mais que eu soubesse que era difícil para mim e para ele ouvir
– Eu estou um pouco aliviada Senhor John – eu disse para o pequeno bebê enquanto eu o trocava – dizer aquelas palavras ao seu pai – eu disse e parei, pai, aceitar que Peter pode ser pai desse pequeno bebê é difícil para mim e estranho ao mesmo tempo – foi difícil sabe? Ele é um canalha, me fez sofrer tanto, o meu consolo é saber que ele sofre também, desculpa Eu não devia está falando isso pra você.
Continuei a troca e ele já não dormia a um tempo ouvi dizer que bebês dormiam bastante .
– Você não devia estar dormindo? – indaguei para ele assim que chegamos a minha sala, eu lutava comigo mesmo para não pensar no Peter ser de fato o meu vizinho, eu suspeitava desde a noite passada, mas ter a confirmação doeu, mas do que eu achei que doeria, coloquei a chupeta na boca dele e fiz careta – tomara que os seus dentes não fiquem feio, mas se bem que é só fazer um tratamento dentário depois e o seu pai tem muita grana aquele canalha.
Ok, eu estava maluca, falando com um bebê como se ele me entendesse, colocar a chupeta em sua boca foi quase um feitiço de mágica, ele em poucos minutos dormiu.
– Vamos chamar esse negócio de pepeta do sono – falei e um espasmo de sorriso saiu dos seus lábios, minha mãe dizia que era que os bebês sonhavam com os anjos por isso sorriam enquanto dormiam.
O meu celular vibrou em minha bolsa na mesa de centro, como eu estava sentada no tapete reparando o bebê que dormia em seu bebê conforto eu engatinhei até o móvel e peguei a bolsa em seguida o meu celular, estranhei ser uma chamada de Lilith a essa hora
– Lili? – indaguei – está tudo bem?
– oh sim, sim e com você e Peter está bem? – Indagou e eu revirei os olhos
– você não era assim antes – eu disse e ouvi a voz do meu chefinho gritando um droga
– eu falei amor que ela ia desconfiar se fosse eu, você que é o fofoqueiro de nós dois – disse e eu sorrir
– Minha menina não me respeita mais depois do nosso casamento – Paul resmungou e eu sorrir mais uma vez – Jane
– Giane – Lilith disse e Paul bufou
– Giane, eu sei das suas desavenças com o meu irmão, e eu sei que vocês se amam e que estão passando por um momento delicado – começou
– Na verdade o que o meu marido quer dizer é que, por favor o ajude, eu sei que nós sabendo de tudo o que passou por conta do meu cunhado sem noção e não deveríamos pedir isso – Lilith falou e eu Suspirei.
– Não precisavam pedir, eu sei separar a minha relação com Peter – eu disse e ouvi um assobio de Paul – desculpa, acho que eu fui meio grossa agora.
– tem todo direito – Lilith falou – Eu passei quase a mesma coisa que você passou Jane, você sabe disso, e eu espero que a sua história termine tão bem quanto a minha
– Não aposte todas as suas fichas nisso – falei e fingi um sorriso – Ele chegou – eu menti porque eu não queria falar sobre isso e desliguei a ligação.
Enquanto eu observei o pequeno John, bom, eu não sabia se esse seria o nome do bebê, ele nem tinha um nome ainda, só de pensar nisso mais lagrimas deslizaram pelo meu rosto. Era cruel saber que esse pequeno ser indefeso que não tem a mínima ideia das maldades do mundo pode ficar sozinho a qualquer momento.
Eu sabia que apesar de ser um idiota canalha, Peter tinha um coração enorme, e o fato que aconteceu na família deles com “Julia” vai faze-lo pensar muito, e eu tenho certeza de que mesmo que o exame de Dna desse negativo ele não mediria esforços para proteger esse menino.
O meu celular voltou a tocar e eu franzi o cenho quando vi que era Peter, será que tinha acontecido alguma coisa, ou ele ligou para dizer que estava indo embora do país?
– Peter? – indaguei preocupada encarando John, eu não sei porque o chamava assim, porém me sentia melhor do que lembrar que ele não tinha um nome.
– Você Disse Recém nascido ou P, mas não especificou a marca e aqui tem várias, verde, azul, amarela – falou e me deu vontade de xinga-lo
– e eu lá sei marca de fraldas Peter – rosnei – aposto que tem uma atendente agora te paquerando
– tem – disse e me deu vontade de torcer o seu pescoço e socar o seu lindo rosto.
– então pergunte dela a fralda melhor e mais cara Peter Mason – eu disse e desliguei a ligação, era um idiota mesmo, vindo dele eu não saberia dizer se estava me provocando ou falando a verdade
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Eu acho que dessa vez é verdade, e vocês? kk
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Atualizado até capítulo 66
Comments
Gloria Katia Baffa
Suas histórias são incríveis
2025-03-17
1
Vaniza Goncalves
certinha mana
2025-02-21
0
Andréa Debossan
Eu não estou entendendo porque não estão mais colocando fotos já lê uns cinco livros seguidos e tds sem fotos! Autores gostamos quando tem fotos por favor?
2024-12-20
3