Capítulo 16

Marius fitzy narrando:

Olho para a pessoa que me chamou e vejo que se trata da April, minha ex. A mesma está bem diferente, na época em que namorávamos ela era mais "natural", agora só de olhar para ela já dá para perceber umas 10 plásticas, o silicone dela é tão grande que acho que colocaram foi uma bola de futebol.

A gente namorou por três anos, ela era minha primeira namorada e eu amava muito ela, mas eu era muito novo e estava assumindo a empresa naquela época. Eu estava muito ocupado com o trabalho, na verdade, eu estava vivendo para o trabalho... Certo dia, eu, com saudade dela, resolvi deixar o trabalho um pouco de lado e ir no seu apartamento. No dia seguinte, iríamos completar 3 anos juntos.

Acontece que, ao entrar no seu apartamento, a encontrei nua enquanto cavalgava no pau do meu melhor amigo de infância. Duas traições em um único dia foi foda. Fiquei muito mal. Marlon, que agora é meu ex-melhor amigo, tentou falar comigo, mas eu não quis ouvi-lo, eu vi o bastante e nada do que ele falasse iria mudar aquela situação.

Depois de um tempo, nunca mais vi Marlon, porém April ainda me atormenta. O pior é que ela não tem vergonha na cara, fez o que fez comigo e age como se nada tivesse acontecido. A mesma acha que ainda reataremos o nosso namoro.

Coitada.

— Oi, April — falei ainda balançando Helena.

— Nunca mais te vi — disse, colocando a mão sobre meu ombro.

— Graças a Deus... Quer dizer, eu ando muito ocupado — sorri falsamente.

— Entendo — sorriu — e quem é essa coisinha? — disse olhando para minha filha.

— Esse é Helena, minha filha — falei, vejo-a arregalar os olhos — e aquela ali é Victoria, minha noiva.

A ruiva olha para Victoria de cima a baixo e depois me olha.

— Vejo que superou o nosso relacionamento — disse fingindo pouco caso daquilo, mas, na verdade, ela estava se mordendo de raiva.

— Sabe, eu nem lembrava mais que você existia — falei, dando de ombros.

— Nossa, você realmente mudou muito — disse, me analisando. — Desculpe-me, eu me chamo April, eu fui a primeira namorada do Marius.

Disse a ruiva, estendendo a mão para Victoria, que a ignorou.

— E eu sou Victoria, eu sou a última namorada, a que terá um futuro com ele — disse, fazendo April ficar com cara de tacho.

As palavras de Victoria me fizeram arrepiar... Um futuro com ela não me parece uma má ideia.

— Bem, minhas amigas estão me chamando — disse ela se afastando — espero te ver em breve, Marius.

— Espero que esse dia nunca chegue — faleii sem olhar para ela.

Ouvi o barulho dos saltos dela se afastarem rapidamente.

— Sonsa, dando em cima de homem comprometido — disse Victoria, brava.

— Está com ciúmes? — sorri — sabe que não temos um relacionamento.

— Ela não sabe disso, e você começou isso quando disse que eu era sua noiva — disse ela, me encarando.

— Desculpe-me por usá-la — falei sincero.

— Tudo bem, pelo menos você não mentiu na parte da Helena ser sua filha — disse.

— Ainda não tenho certeza disso... — falei incerto.

— Mas você sente, você sente que ela é sua filha — disse afirmando.

Eu não respondi nada, apenas desci meu olhar para Helena, que dormia pesadamente colada a mim.

Eu sinto...

[...]

Victoria Becker narrando:

Deixo Helena dormindo sobre a cama e sigo até o banheiro para tomar banho, deixo a porta aberta para que eu possa ficar observando minha filha.

Retiro minha roupa e entro no box, a água quente cai sobre minha cabeça e desce pelo meu corpo.

Incrivelmente relaxante.

Fico alguns minutos concentrada no meu banho quando sinto uma respiração quente no meu pescoço, meu corpo se arrepia, fecho meus olhos ao sentir um beijo no meu ombro. Meu coração acelera ao sentir mãos grandes e quentes na minha cintura, elas me apertam possessivamente.

— Você é tão linda — sussurrou no meu ouvido, me deixando mais arrepiada.

Andei mais um pouco para trás e me encostei em seu peito. Eu sentia seu coração acelerado bater contra minhas costas e suas mãos passarem sobre minha barriga.

— Quero muito beijar você — disse, cheirando meu pescoço, minhas pernas falharam e eu só não caí porque ele me segurou e me deixou colada contra seu corpo, senti sua ereção na bunda e arfei.

— Então me beija — suspirei quase sem ar de tão excitada.

Ele me virou de frente ainda me segurando, seus lindos olhos azuis estavam escuros enquanto seu olhar vagava por todo meu corpo, me deixando mais excitada ainda, sua respiração acelerada, nossos corações acelerados, eu estava a poucos passos de ter um infarto.

— Você é perfeita — após dizer essas palavras, o mesmo atacou minha boca. Sem ligar para nada, ele entra em baixo do chuveiro comigo, sua mão safada passa pelas minhas costas e desce até minha bunda, onde sinto seu aperto.

— Marius — gritei seu nome e ele me apertou mais ainda.

— Isso, amor, geme meu nome — disse assim que começou a descer beijos pelo meu pescoço.

O banheiro estava quente como o inferno, e isso não tinha nada a ver com o vapor da água quente, aquele calor vinha de nós dois, nossos corpos quentes desejando um ao outro.

Senti uma dorzinha no meu pescoço que me fez sair dos meus pensamentos, vi que Marius me deixou um chupão, desci minhas mãos até a bunda dele e a apertei.

— Safadinha — disse ofegante no meu ouvido.

Ele rapidamente voltou a me beijar, seu membro ereto pulsava contra minha barriga, mesmo estando de calça, eu o sentia perfeitamente, meu ponto sensível doía de excitação. A mão de Marius desceu entre nossos corpos e parou bem em cima do meu clitóris, onde ele começou rapidamente a estimular, seus movimentos lentos e fortes me deixavam tonta, eu gemia loucamente e gritei quando seus dedos me penetraram.

Era simplesmente delicioso. Sinto meu corpo tremer quando meu orgasmo se aproxima, ele continua me estimulando até que, em um certo momento, uma onda de prazer vem e eu rapidamente gozo em seus dedos. Vejo quando ele leva os dedos até sua boca e os chupa, é uma cena tão sexy.

— Você é simplesmente deliciosa — disse me olhando nos olhos, sua respiração quente batia no meu rosto.

Ele se aproxima para tomar minha boca em um beijo, quando o choro de Helena soa por todo o quarto e o banheiro. No mesmo instante, aquele sentimento de prazer some e a realidade vem...

Abro meus olhos e vejo que estou deitada com Helena chorando ao meu lado. Eu tive um sonho, um sonho erótico com Marius.

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