Capitulo XVII

Quando entramos na sala, a Winnie se senta no sofá, cruza os braços e me olha.

Molog: Amor, eu não tive culpa.

Winnie: Ah, não?

Molog: Não, amor. Eu estava aqui na salinha, quietinho. Foi a Beatriz que chegou aqui com a mãe e com a irmã, super oferecida.

Winnie: Aham! E, veio passar na minha cara o seu passado. Como vocês mesmo dizem por agora... você era bem rodado, hein? Ser marmito não é bonito não, viu?

Molog: Amor, mas isso foi antes de eu lhe conhecer, meu amor. Eu tive essa fase, onde eu fui emocionado por b... enfim, cê sabe. Hoje em dia, eu encontrei uma mulher linda, uma mulher forte, que roubou o meu coração desde a primeira vez que a vi. Eu tenho você, e eu não preciso de mais ninguém! Eu sou completamente louco por você. Eu quero estar contigo em todos os momentos. Eu amo a nossa intensidade, o seu sorriso. os seus beijos, e sou fascinado até pelo teu jeito de caminhar. A sua voz, o som da sua risada são as melhores e as mais lindas melodias, que eu já ouvi na minha vida!

Eu a puxo para mim, dando vários beijos no seu rosto, indo para sua boca, onde eu dou vários selinhos. Ela me observa, ainda manhosa, mas acaba cedendo aos meus beijos, e logo, retribui.

Os meninos entram na salinha, e junto com eles, chegam a Nemo. Quando ela era menor, disse que o vulgo dela seria Sereia, e começamos a chamar ela assim, até que esse vulgo ficou nela.

Nemo: Essa cena, eu vivi pra ver! Por isso, que eu tomei quatro tiros, e tô viva, porrå.

Molog: Pode ir parando, Peixe. Nem começa...

Nemo: Quem vai amar saber dessa, é a Lillith. Ela vivia dizendo que esse morro ia ter uma patroa, e iria patrocinar o chá de casa nova.

Lampião: Pode providenciar, quero é comer. Amo eventos, porque tem comida. — Todos dào risada. — Satisfação em lhe conhecer, patroa. Eu sou o Lampião, as suas ordens. Eu sei que a senhora deve estar achando que abriram as portas do hospital psiquiátrico, mas é isso. Essa daqui é o Caju, aquele é o Manguaça, e essa daqui, é a Nemo.

Todos cumprimentam a Winnie, e ela logo começa a fazer amizade com a Nemo. Eu estou com medo quando ela se juntar também com a Lillith, e elas saírem mostrando para minha mulher todas as putås que eu já fiquei. Se elas seriam capazes? Sim, ou claro? Elas são malucas da cabeça, e a única coisa que me deixa suave, é saber que elas vão proteger bem a minha Afrodite.

Resolvemos ir até onde o Tatá está com o Vitinho, e assim que entramos, os dois estão deitados, completamente nús, e machucados.

Tatá: O que querem aqui? Já não basta tudo o que eu tenho que passar por culpa de vocês?

Winnie: A culpa disso é toda sua, imundo!

Tatá: Você que é uma vådia! Estava se exibindo na festa, querendo dar para todo mundo, e se fez de difícil no fim. Por sua culpa, eu estou aqui. Por sua culpa, tudo isso está acontecendo comigo! Não pense que isso vai ficar assim, porque eu tenho que vingue toda essa palhaçada por mim!

Molog: Cala a boca, filho da putå!

Dou vários socos no rosto dele, e nesse momento, os vapores entram com o Caveira e a mulher dele. Quando o Tatá vê a cena, ele arregala os olhos, e me olha. Retribuo com um olhar de debocho, e deixo o Caveira sentado ao lado do Tatá.

Nemo: Mais iludida que eu, é somente o Tatá acreditando que o Caveira iria se importar com ele, mesmo se esse merdå não estivesse bem aqui.

Molog: Com certeza ele é sim, Nemo.

Damos risada, negando com a cabeça.

Caveira: O que você vai fazer comigo? Armaram tudo isso somente para poder ficarem com o comando, né? Bando de traídores, ingratos!

Molog: Olha só... ele sabe raciocinar! Mas, não foi somente para assumirmos o comando não. Foi porque você não sabe agir com igualdade, com decência, e quer fazer tudo de qualquer jeito. Você passa pano para estuprador, para homem que bate em mulher, pai que maltrata filho, mãe que abandona a criança, e por aí segue. Tu nunca foi justo, nunca foi certo pelo certo, e só se preocupava com você mesmo e com o que poderia ganhar. Já ouviu aquele ditado, onde diz que um dia as contas chegam? Entao! O seu dia chegou, e eu garanto que será um evento lindo, onde terão muito mais pessoas para aplaudir a sua morte. Ah, e não se preocupe, porque "o grande Caveira" terá uma morte digna de suas ações, e será julgado pelo comando.

Dou um sorriso sarcástico, e me sento na minha cadeira. A Winnie fica em pé do meu lado, e eu a puxo para o meu colo.

Molog: O que quer que eu faça com o Tatá e o Vitinho, amor?

Winnie: Hum... eles já sofreram um pouco do que gostam de provocar em outras mulheres, mas acho que ainda não está bom. O que acha de um serviço odontológico, meu bem? Não gostei do sorriso deles.

A Nemo dá um largo sorriso, e logo, pega um alicate e entrega a Winnie. Sem receio algum, a Winnie se abaixa, enquanto o Caju abre bem a boca do Tatá. Ela começa arrancando os dentes dele, que começa a esperniar. Quando não resta mais nenhum dente, apos ele quase desmaiar e ser acordado diversas vezes, ela me olha e eu dou um selinho nela.

Molog: Fez um ótimo trabalho, meu amor! Eu estava pensando em brincar de jogo da velha. Topa?

Winnie: Só se for agora!

Molog: Onde vamos começar?

Ela aponta para o Vitinho, e o Tatá começa a gritar, pedindo para que fizéssemos nele e deixassemos o filho em paz, mas o ignoramos e vamos até o Vitinho. O Manguaça e o Lampião seguram firme os braços e pernas dele, e então, começanos a jogar. Marcamos dversas vezes os seus braços e suas pernas. No final, descarrego uma .40 na cara dele, enquanto o Tatá olha desesperado para o corpo do filho.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***