Eu ajudo a tirarem a senhora dali, mas, antes disso, os vapores retiraram o corpo. Eu sigo invadindo a casa, procurando algo que possa ajudar, até que eu encontro alguns papéis. Quanto mais eu vou olhando, mais eu vou me surpreendendo. São documentos de pessoas. Documentos de mulheres, crianças a partir dos cinco anos de idade, que são traficadas. São trazidas para o morro, até que por fim, são levados para um bordel, no interior no RJ. Crianças num bordel? Isso é muito repulsivo!
Eu deixo os papéis com um vapor de confiança, e eu sigo para em busca do Caveira.
Barão: Molog, vem comigo! Eu preciso da sua ajuda.
Molog: Encontrou alguma coisa?
Barão: Eu encontrei o circo dos horrores, cara! Isso daqui é muito pior do que poderíamos imaginar.
Eu saio correndo juntamente com ele, e vamos para o galpão, onde a porta já estava arrombada. Quando eu olho, arregalo os olhos ao ver a quantidade de corpos jogados. Todos estão com uma pulseira de identificação, nuas, e com sangue por toda a intimidade.
Barão: Todas estão vivas, mas precisam de cuidados médicos.
Molog: Isso daqui é demais, Barão!
Eu olho para todo o local, e faço sinal para que os meus vapores levem todas as mulheres para fora do morro. Assim que eu subo as escadas, vejo uma coisa ainda pior: vejo corpos de crianças espalhados. Algumas estão nuas, outras somente de calcinha/cuecas, e estão abraçadas, chorando. Graças á Deus, não estão mortas. Estão machucadas, e isso faz o meu corpo queimar de ódio. As crianças se encolhem com medo, e eu tento acama-lós. Me abaixo, e converso um pouco com eles, e peço para que eles confiem em mim.
Mais vapores chegam, e pegam as crianças cuidadosamente no colo, e levam elas para um local seguro, exceto um menino. Ele é moreno, com um cabelo cacheadinho, e os olhos verdes. Ele gruda nas minhas pernas, e se treme inteiro.
Menino: Eu quelo ficar aqui com voxê.
Molog: Eu sei, garotão. Mas, agora, nesse momento, você não pode. É um pouco perigoso, mas eu prometo que eu vou ficar contigo, tá?
Ele me olha, e depois de um abraço bem apertado, ele aceita ir com um vapor. Entro num quarto, e ali, encontro corpos sem vida. Além disso, encontro uma caixa, onde estão mantendo órgãos humanos. Parece brincadeira, mas não é. Sigo um rastro enorme de sangue, e vejo um corpo que estava sendo aberto, e que foi abandonado.
Barão: Que porrå é essa?
Ele arregala os olhos, pulando o braço de um cadáver feminino que estava estirado no chão. Ele se aproxima de mim, e analisa o corpo, que ainda estava sendo aberto.
Barão: Ou ela foi arrastada, ou ele estava viva ainda e começou a se arrastar.
Molog: Ela é está morta, infelizmente.
Barão: Nenhum sinal do Caveira?
Molog: Não, nenhuma. Mas, vamos encontrar esse filho da putå.
Começamos a procurar ele. O galpão é grande, e nós vamos nos dividindo para poder procurar, porém, quanto mais vamos procurando pelo Caveira, só vamos encontrando cada vez mais pessoas, que estão nesse inferno. Sigo caminhando, e vou estranhando a facilidade que tivemos de entrar aqui dentro. Começo a caminhar cuidadosamente, até que eu acabo encontrando uma última sala. Quando eu entro, sinto um cheiro forte de craque, e vejo preservativos jogados no chão, um homem nú, com um corte na garganta, uma mulher morta no chão, com um tiro na cabeça, a sala completamente revirada, e vejo uma nova porta.
Ouço gemidos vindo dela, até que, quando eu abro a porta, vejo o Caveira sentado de costas para porta, enquanto a mulher dele vai cavalgando nele. Reviro os olhos, e me aproximo. Os dois ainda não notaram a minha presença. Começo a acreditar que, ele nao estava esperando que fossemos encontrar ele aqui, porque esse galpão é bem no fundo do morro, e aqui nos fundos só tem mato. O som de tudo o que acontece tanto no nosso, como aqui dentro, não é possível se ouvir nada. O som é completamente lacrado. A mulher dele é a primeira a me ver. Dou um sorriso de lado, e balanço a cabeça. Eu já estou fora de mim, louco para poder afundar o crânio desse desgraçado.
Ela sai de cima dele, e até tenta se afastar, mas eu consigo ser mais rápido, e dou um disparo que pega na perna dela e ela cai.
Caveira: O que você está fazendo aqui?! Como entrou aqui?! Filho da putå.
Molog: O que foi? Surpreso em me ver? Olha, que coisa feia... como um dono de morro, chefe de uma facção dá um vacilo desses? Não tem como. Que decepção!
Ele vem até mim, e puxa a arma para mim, e apontamos juntos ao mesmo tempo. Ele engatilha a arma e ameaça atirar.
Caveira: Eu vou te matar, filho da putå! Eu vou acabar com a sua raça! O meu maior arrependimento é não ter te matado antes. Tá se achando demais! Tem que comer muito feijão e arroz, para poder alcançar o meu patamar.
Molog: Alcançar o seu patamar? Tô fora! Eu tô longe de ser tão desgraçado como você, e eu agradeço a Deus por isso! Jamais quero ser uma pau no cù como você. Eu não sou tão idiota, e sobre se arrepender de me deixar vivo, você não me matou, porque você é um verdadeiro covarde. Nunca teve peito para peitar ninguém, só está no comando, porque você simplesmente é baba ovo de vários projetos de traficantes, que são tão pau no cū como você!
Ele tenta puxar o gatilho, mas acaba falhando. Eu dou risada, e ele começa a entrar em desespero. O Caveira é do tipo de moleque, que só quer dar uma de homem, com uma arma na mão, ou quando é para cima de mulher.
Molog: Já que tu é tão homem assim, deixar arma de lado e vamos para o mano a mano.
Caveira: Sabe que eu sou capaz de lhe matar na base do soco.
Molog: Ah, para de falar demais e faz logo se for capaz, porrå!
Ele parece pensar um pouco, mas logo vem para cima de mim. Ele tenta me dar um soco, mas eu consigo me esquivar, e acerto um soco no rosto dele. Ele se desequilibra, e acaba se escorando na mesa. Ele tenta novamente vim para cima de mim, mas eu me esquivo novamente e acerto mais dois socos. A porta se abre, e no momento em que eu acabo me distraindo para olhar para a porta, ele consegue me dar uma rasteira. Ele pega uma pequena adaga, e tenta me atingir, mas eu consigo me esquivar e segurar a mão dele, quando ele tenta me atingir novamente. Numa cabeçada, faço ele sair de cima de mim, e a adaga acaba caindo da mão dele. Me levanto mais rápido que ele, e puxando ele pelas pernas, bato propositalmente a cabeça dele no pé da mesa.
No exato momento em que eu vou para cima dele, a desgraçada da mulher dele acaba me atingido na cabeça com um pedaço de madeira, que me deixa tanto. Acabo me escorando na mesa, quando ela pega um canivete, e acaba conseguindo me ferir no ombro, pelas costas. Nunca achei que eu fosse tocar a mão numa mulher na vida, mas agora, é necessário. A filha da putå não aguenta um soco meu, e tá de graça. Num soco, coloco ela para dormir.
O Caveira tenta vim para cima de mim, mas acaba tomando a pior, quando eu pego a pistola em cima da mesa, dando uma coronhada na cabeça dele. Nesse momento, Jordan, Cocar e Barão aparecem na porta.
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Atualizado até capítulo 29
Comments
Roberta 😍
posta mais
2023-04-26
5
Jc29
Posta mas 🥺🥺
2023-04-25
1
Eliene Rodrigues
mais por favor
2023-04-25
2