Capítulo VI

...Winnie...🔥...

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O Molog vai cumprimentar os outros homens, que também estão aqui no camarote, e nos deixam na companhia de Larissa. Ela é um amor de pessoa! Muito educada, gentil e sempre com um sorriso no rosto. Nós nos aproximamos de uma mesa, onde estão mais algumas meninas e a Larissa nos apresenta.

Larissa: Meninas, essas são a Sadyla, esposa daquele rapaz de boné preto, o Girafa. Essa é a Vanessa, esposa daquele rapaz ali que está ao lado dele, o Cocar. O Cocar é o dono, e o Girafa, o gg do Complexo de São Carlos. Essas são a Jamaica e a sua namorida, a Jane. Essas são Morgana e a namorida dela, Valentina e essa daqui, é a Brenda, a solteira do bonde. — Brenda ergue as mãoa pro Céus e damos risadas.— Meninas, essas daqui são Amarílis, irmã do Molog, dono do Complexo do Lins e a Winnie.

Jamaica: A futura primeira dama.

Amarílis: Estamos na torcida para que ela se torne a primeira dama mesmo!

Brenda: As possibilidades são altas, e isso tá na cara do Molog.

Valentina: Formam um casal tão lindo!

Jane: E, possuem até fã clube!

Damos risada, e continuamos a conversar. Como aqui, só estamos nós no camarote, o clima está perfeitamente tranquilo, até que eu percebo algumas meninas indo em direção ao Molog. Elas chegam perto dele, como se tivessem a maior intimidade do mundo. Eu evito olhar e abaixo a cabeça.

Larissa: Como essas putäs subiram aqui? Quem deu autorização? Vou fazer descer agora mesmo!

Brenda: Nem precisa. O Molog já fez isso.

Quando olho de novo, o Molog está sozinho, e os vapores estão conduzindo as meninas para baixo. Eu não escondo a minha satisfação ao ver a cena. O Molog olha para mim, e eu dou um sorriso. Sem demorar muito, as meninas começam a colocar ainda mais lenha na fogueira, afirmando que eu deveria sim ir até lá e conversar com ele.

Eu queria muito? Sim. Porém, eu sou tímida demais pra isso. Não demora muito tempo, e eu vejo mais dois homens subindo para o camarote. Um deles aparenta ter no mínimo, uns 50 anos. O outro, é bem mais novo. Os dois sobem com quatro mulheres. Duas para cada um. Eu reviro os olhos, assim que eu noto os olhares pra cima de mim. Sem demora, o Molog, que havia voltado para a mesa com os meninos, acaba se afastando novamente.

Jamaica: Não entendi...

Amarílis: O motivo do meu irmão ter saído da mesa? Porque, o Tatá era amigo do maldito dono do morro. O Tatá acabou ficando contra o Molog e uma vez, o meu irmão chegou bem perto de degolar o Tatá vivo. Ele só não matou, porque o Tatá é bem próximo do Caveira, dono do comando. Se ele matar o Tatá, ele vai arrumar muitos inimigos. Ele teve um apoio maior quando matou o Peixe, pelo que o Peixe fez comigo.

Larissa: Ouvi um pouco sobre esse tal Peixe. Com toda certeza, a morte dele foi muito merecida. Eu não gosto desse tal de Tatá, nem desse tal Caveira. São farinha do mesmo saco.

Presto bastante atenção na conversa, mas com os meus olhos voltados para o Molog. Percebo que ele não tá bem. Os seus olhos se escureceram, e ele está com uma expressão de ódio. Ele está de cara fechada, e passou a beber o combo muito mais rápido. Eu penso um pouco, mas logo, eu me levanto e me aproximo dele, que agora, está novamente escorado na grade.

Winnie: Oi... — Paro ao lado dele.

Ele somente me olha e dá um sorriso de lado. Pelo pouco que eu conheço dele, eu sei que ele está bravo e quer espaço. Mas, por algum motivo, eu quero ficar do lado dele. Passamos alguns minutos assim, num completo silêncio, até que ele me olha novamente.

Molog: Você está com frio?

Winnie: Um pouco...

Molog: Vem cá...

Suavemente, ele me puxa para um abraço. Com os meus 1.54, me encaixo perfeitamente no seus mais de 1.80 de altura. Ele me abraça, e eu fico ali, admirando o cheiro delicioso do seu perfume, me sentindo segura como nunca em cada carícia que ele faz nos meus braços. Eu me esqueço completamente do mundo, aproveitando a paz que vem dele. Percebo que ele olha para o lado, e segurando na minha mão, vamos até a mesa em que as meninas estão. Logo, os outros meninos encostam, ficando com as suas respectivas esposas até que o Girafa olha para baixo e aponta com a cabeça para o Cocar, que está com a esposa no colo.

Cocar: Agora o bicho vai pegar!

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