Infeliz Noiva
— Plavius, com um corpo sexy, e ainda virgem. Não apenas mils, milhões vão cair na palma da mão — , disse a Sra. Molina claramente.
O Grupo Plavius faliu, e não querendo voltar a viver na pobreza, ela convenceu seu marido a vender sua única filha.
Sem o conhecimento de ambos, um par de olhos úmidos estavam ouvindo a conversa deles. Melinda Laurens Plavius, uma bela jovem de 17 anos, fechou os olhos, esperando que seu pai não aprovasse a ideia insana lançada por sua madrasta.
— Ideia brilhante!
Como um raio em um dia ensolarado, essas duas palavras ditas por seu pai foram o suficiente para fazer o corpo de Melinda tremer e cair no chão. Melinda soluçou, lamentando o destino que sempre acabava triste para ela.
— Eu não posso continuar assim. Sim, eu tenho que ir embora antes de ser vendida!
Melinda enxugou suas lágrimas com força, então se levantou e arrastou seus pés, fugindo à força.
Praang!
Um vaso de flores caiu acidentalmente quando Melinda esbarrou nele.
— Quem está aí!?
Melinda não se importou, ela continuou correndo com toda a sua força, saindo de casa sem sequer colocar sapatos.
Na noite silenciosa, deserta e escura, Melinda continuou correndo sem saber a direção ou destino. Com a luz da lua brilhando no céu, ela continuou correndo para se afastar da casa que já se tornara um inferno para ela.
Não muito longe atrás, um carro luxuoso apareceu dirigindo em alta velocidade.
— Apenas atropele! —
Por dinheiro, Redmir Plavius faria qualquer coisa, não importava se tivesse que atropelar sua própria filha.
— NÃO! — a Sra. Molina interrompeu, não querendo perder sua máquina de fazer dinheiro.
Ckit!
O carro parou abruptamente, a Sra. Molina saiu apressadamente do carro e correu atrás de Melinda, que continuava correndo pelas ruas, com florestas de altas árvores de ambos os lados.
— Melinda! Pare! — ela gritou, fazendo Melinda olhar para trás.
Melinda foi forçada a mudar de direção e entrar na floresta, ignorando os ferimentos nos pés causados por espinhos e gravetos afiados.
— Argh!
Infelizmente, Melinda tropeçou acidentalmente e torceu um de seus pés, sendo capturada pela Sra. Molina. A madrasta puxou seus cabelos com força, fazendo Melinda se levantar com uma careta de dor no rosto.
Em questão de segundos, dois homens vestidos de preto chegaram e restringiram os movimentos de Melinda. Melinda lutou para se libertar, mas sua força não era suficiente, e ela foi arrastada de volta para casa.
Chegando em casa, Melinda foi trancada em um depósito. Não sabendo quantos dias se passaram, ela acabou desmaiando por não ter recebido comida ou bebida.
Quando abriu os olhos de novo, Melinda estava no hospital.
— Por que mamãe ainda não veio me buscar? Está doente, mamãe. Estou cansada — , ela disse com choro histérico.
Maria, uma mulher muda que morreu depois de ser vítima de um atropelamento e fuga nove anos atrás. Maria era a mãe biológica de Melinda. Após a morte de Maria, apenas a miséria acompanhou os dias de Melinda.
À tarde, sua madrasta veio e a levou à força de volta para casa. Melinda se resignou pois lutar era inútil, ela nunca iria vencer, não importando o quanto tentasse resistir.
Chegando em casa, Melinda não foi trancada no antigo depósito. Dessa vez, a Sra. Molina, generosamente, a colocou em um quarto. Embora pequeno e apertado, era o suficiente para ela se sentir confortável.
Melinda sentou-se na beirada da cama, seus pés ainda estavam enfaixados, pois havia muitos ferimentos, enquanto seu rosto estava pálido como se não houvesse sangue correndo em suas veias.
A porta do quarto se abriu, alguns empregados entraram. Alguns trouxeram comida, roupas e maquiagem, e outros trouxeram uma caixa de primeiros socorros. Todos eles se aproximaram de Melinda, enquanto ela ainda continuava imóvel.
— O que vocês querem? — Melinda perguntou quando dois funcionários removeram os curativos de seus pés e outros a alimentaram à força. Enquanto outros dois seguravam seus braços para evitar qualquer resistência.
Melinda franziu a testa quando um dos curativos foi removido, mesmo que as feridas em seus pés ainda não tivessem cicatrizado completamente.
— Para onde vocês estão me levando? —
— É melhor obedecer, senhorita, para não ser repreendida pela dama mestra — , ele respondeu, levando Melinda para dentro do banheiro.
— Eu posso fazer isso sozinha! — Melinda protestou.
— Desculpe, senhorita. Estamos apenas cumprindo nossas obrigações. —
Assim que terminaram de banhá-la e seu rosto voltou a brilhar, Melinda vestiu uma lingerie transparente que exibia claramente as curvas de seu belo corpo, como uma guitarra espanhola. O decote baixo e a saia curta realçavam ainda mais a perfeição das curvas de Melinda.
Melinda sentou-se em uma cadeira em frente à penteadeira. Um servidor fez uma maquiagem leve, pois mesmo sem maquiagem, Melinda já era muito bonita. Enquanto outro servidor arrumava os cabelos de Melinda, que antes eram longos e retos, agora ondulados.
Quando terminaram, Melinda foi levada para a sala de estar. Lá estavam seu pai e sua madrasta, esperando. O Sr. Plavius sorriu com malícia, ele estava tentado pela beleza e pela exuberância do corpo da Melinda.
No carro, Melinda olhava para qualquer direção.
— Por que meu pai teve a coragem de me vender? — Melinda perguntou, sem se virar.
— Quantas vezes eu já disse! Você não é minha filha! — o Sr. Plavius exclamou furioso.
Não se pergunte como Melinda está se sentindo agora, ela só espera que ninguém a compre.
Chegando ao leilão, Melinda aguardava sua vez de subir ao palco. Melinda percebeu que seu pai e sua madrasta não eram as únicas pessoas cruéis do mundo. Veja bem, não era apenas ela que estava sendo vendida por suas próprias famílias. Havia muitas garotas inocentes com o mesmo destino que o seu.
Quando a empresa faliu, usar as filhas como forma de pagar as dívidas se tornou algo tabu. O país de Oesteria não estava indo bem.
— A bela garota de corpo sexy que vocês veem agora é a filha da família Plavius. O Sr. Plavius começa o lance em dez milhões! — o leiloeiro anunciou. Melinda parou imóvel, com as mãos amarradas em um poste.
— Sua beleza não é questionável. Mas, por um preço tão alto, o Sr. Plavius está se excedendo — , disse um empresário com a barriga grande.
— Dez milhões? É mesmo? No Bar Oesterian, temos muitos como ela, por apenas 2 mil por noite — , respondeu outro. O riso encheu a sala. Pela primeira vez, Melinda sorriu discretamente, feliz por ninguém estar disposto a comprá-la.
— A Srta. Plavius é uma jovem virgem. Essa é a razão pela qual o Sr. Plavius começou com um preço tão fantástico! — o leiloeiro exclamou, silenciando todos.
Em Oesteria livre, uma jovem virgem era uma raridade. E algo raro tem um preço.
— Ok, eu ofereço 10 milhões! — ofereceu um empresário iniciando o leilão.
— 11 milhões! — respondeu outro. Melinda abaixou a cabeça, com uma lágrima escorrendo, suas esperanças haviam acabado.
— 100 milhões! — gritou um homem de meia-idade, deixando a sala perplexa ao ouvir o preço oferecido pela beleza, sensualidade e virgindade da Srta. Plavius.
— É por isso que perdemos, ele é o Assistente Juan, o braço direito do rei de Oesteria — , sussurrou um dos empresários.
— É verdade. Mas por que o reino de Oesteria iria comprar uma jovem virgem? — outro comentou.
— Quem sabe, vamos apenas ouvir as notícias mais tarde.
— Três — , o leiloeiro começou a contar.
— dois! — quem teria a audácia de oferecer um preço maior que o oferecido pelo homem de meia-idade que era nada menos que o Assistente Juan.
— Um! Srta. Plavius é adquirida pelo Sr. Juan!
Melinda suspirou profundamente, suas lágrimas já não mais fluíam como se estivessem secas. Enquanto seu pai e sua madrasta saíam com 100 milhões de reais. Com tanto dinheiro, seu pai poderia iniciar dezenas de outros grupos Plavius e o dinheiro não se esgotaria por sete gerações.
Antes de ser levada, Melinda vestiu um casaco para cobrir as curvas do seu corpo exposto. Enquanto os dois guardas estavam distraídos, Melinda aproveitou a oportunidade e escapou correndo.
— Vá atrás dela! — um guarda gritou.
— Não precisa — , respondeu o Assistente Juan, calmamente.
EMm uma estrada movimentada, Melinda continua correndo, sem se importar com os olhares repugnados das pessoas.
Depois de correr o suficiente no meio da multidão, Melinda encontra refúgio dentro de um carro que, por sorte, não estava trancado pelo dono.
BRAK!
Melinda fecha a porta do carro com toda a sua força.
— Quem é você? — pergunta um homem com uma voz grave sentado atrás do volante.
— Melinda Laurens Plavius! Fui vendida! Por favor, me salve, senhor! —
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Allison JoisAfonso
Melinda Laurens Plavius
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Ana Clara
interessante
2023-08-17
0
Aline
.
2023-08-17
0
Emma
kkkkkk
2023-08-16
2