...Oliver Greco...
Olho para o mar enquanto a minha mulher, fofoca no meu ouvido, respiro fundo para não gritar com ela, ainda mais estando grávida do meu herdeiro, ouço calmamente a cada reclamação que ela faz sobre suas amigas e o erro que cada uma delas tem, já decorei o gosto, o nome e até o dia a dia de cada uma, por conta das reclamações se minha esposa.
— Oliver, você está me ouvindo? — Pergunta, Mônica, minha esposa, em um tom meio irritado.
Direciono meu olhar para ela por um mísero, segundo e afirmo em um movimento com a cabeça e logo volto a olhar para o oceano novamente.
— Você sempre faz isso! — Diz ela começando a chora. — Sempre faz a p0rr@ desse sinal com a cabeça para dizer qus esta me ouvindo, mais a verdade e que você não ouviu desgraç@ nenhum. — Fala começando a me bater, tento manter a calma. — E por isso que nosso casamento esta indo pelo ralo. — afirma batendo em mim com mais força. — Eu te odeio, Oliver, eu te odeio Oliver Greco! — finalizou acertando um tapa em minha cara.
Neste momento minha paciência vai pelo ralo, olho para ela com ira, a vejo ainda me batendo, tiro uma das mãos do volante da lancha, e seguro seu braço. — Para de me bater! — Digo tentando me acalmar e acalma-la, mais e impossível ela continua a me bater e chega a me morde, quando vou tentar tirar sua boca do meu braço, perco a direção da lancha, quando olho para frente, vejo uma enorme pedra e nosso caminho, não vai dar tempo de desviar. — MÔNICA VAMOS PULAR.
Ela me olha assustada, o medo e nítido e seu olhar. — Eu... Eu... EU NÃO POSSO OLIVER! — Grita, mesmo assim a arrasto comigo, vejo a lancha se aproximar cada para perto da pedra.
— VAMOS MÔNICA PULA! — grito em desespero, quando vejo a empurro e pulo, mais antes que ela caia na água sua roupa fica presa no ferro da lancha e não consigo ver mas nada pois o mar me engole, quando subo, a única coisa que ouço mesmo dentro do mar e som de uma explosão. E sei que a lancha foi de encontro à enorme pedra. Ao emergir e colocar a cabeça para fora da água tento chegar até o local do acidente para procurar minha esposa, mas sem perceber um pedaço da lancha veio em minha direção me acertando em cheio e sou levado pela escuridão.
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Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".
João 16:33
[...]
Todo meu corpo dói, sinto o sol queimar meu rosto, ouço o som das ondas batendo na terra firme e os pássaros sobrevoam os céus, pensei por um curto período de tempo que havia morrido, mas foi logo descartado quando sinto a dor latejar por todo meu corpo.
Ouço uma voz de longe, tento manter meus olhos abertos mais e impossível.
— Meu Deus.... — Ouço a voz angelical, mas logo sou tomado pela escuridão.
[...]
Sinto algo confortável sobre meu corpo, minha cabeça dói, mais pela primeira vez neste ano miserável, finalmente me sinto tranquilo, mesmo sabendo que perdi minha esposa e meu filho, lentamente começo a abri meus lentamente, e vejo o vento batendo nas cortinas cor creme as fazendo voa, movo minha cabeça observando tudo ao meu redor.
Quando vou mover minha mão, vejo uma pessoa deitada com a cabeça sobre a cama e o corpo sobre a cabeça, olhando bem para ela.
Sua pele é morena, mas brilha quando o sol a toca, seus cílios longos e escuros, seu cabelo são cacheados e pretos como a noite, seu lábio tem a forma de um coração, de fato tenho ao meu lado uma bela mulher.
Será que foi você que me salvou, meu anjo?
Me pergunto, como se tivesse me ouvido , levanta-se na cadeira e levanta seu rosto, esfrega seus olhos e os abre suavemente, mostrando a cor deles, são castanhos escuros, e neles não contém brilho algum, e como se ela estivesse morta em vida.
Seu olhar é direcionado para mim, e lentamente um sorriso nasce e seu lábio. — Você... está bem? — pergunta ela quase sem voz.
Aceno positivamente com a cabeça, e ela novamente dá um meio sorriso, mas seu sorriso não chega aos olhos, me pergunto o'que ela tem passado para que nem sequer um resquício de luz demonstra em seu olhar.
— Você deve está com muita fome! — Fala calmamente. Ela se vira e pega um prato que estava em um cômodo ao lado da cama, dentro do prato contém canja de galinha.
Me posiciono em um ângulo que não me deixe desconfortável, então ela coloca, a sopa que notei agora está em uma bandeja em cima da cama, junto a bandeja de prata com pequenos efeitos de ouro.
Olho para ele comendo a sopa, este homem tem hematomas por todo corpo, suponho que deva ter sofrido um acidente e se perdido no mar.
— Pode me dizer como veio para aqui? — pergunto.
Vejo a última colher de sopa no ar, ele para de prestar atenção na sopa e passa a me observar, dos pés à cabeça.
— Eu estava em um barco com minha esposa, estávamos discutindo quando perdi o controle da lancha, eu pulei ao mar com ela, mais antes que ela caísse na água, sua roupa ficou presa na lancha que colidiu com a pedra, destroços da lancha caíram sobre o mar, quando ela explodiu e um dos destroços acabou me acertando.
Olho para ele com espanto, ele passou por tanta coisa e ainda está aqui lutando por sua vida. Mostro-lhe um sorriso doce.
— Entendo, encontrei você desmaiado na praia, não consegue ficar parada, então te carreguei até aqui. — Falou calmamente.
[...]
As semanas vão passando e venho o visitando com mais freqüência pouco a pouco ele vai se curando, Renato viajou novamente e desta vez não tem previsão de quando volta, nestes momentos é um tremendo alívio, pois é o dia em que tenho paz.
Fecho meus olhos e sinto a água do mar batendo sobre os pés, o vento acariciando meu rosto com delicadeza, meu coração está em paz.
Sinto suas mãos circulando minha cintura, um sorriso involuntário nasce em minha boca, venho me sentindo feliz com ele, mesmo não o conhecendo direito.
— Você é tão linda! — diz afundado o rosto, em meu pescoço, continuo olhando para o horizonte, desta vez com o Oliver ao meu lado. — Você não me disse o nome do homem que deixou aquelas marcas em você da última vez que vinhesse aqui! Quem e ele mirian? Como é o nome do seu marido? — Pergunta ficando em minha frente.
— Seu nome e Renato Santoro. — respondo sua pergunta friamente. — Ele me forçou a me casar com ele, jurei diante de Deus e da santinha que iria fazer da vida dele um inferno, assim como ele transformou a minha em um, no momento em que disse “sim” e colocou a aliança em meu dedo anelar! — despejo tudo, sentindo um gosto amargo de cada palavra.
— Você... — vejo que ele iria falar mais para e começa a pensar em algo. — Santoro é um nome bem conhecido, eu o conheço a muito tempo. — diz ele e isso me faz ficar em alerta, me afasta dele.
— Como assim? — Pergunto, dando passos para trás.
- Renato e meu amigo de infância, nós crescemos juntos, nossas famílias são amigas há décadas, por gerações nós temos um lance de unificação. — O olho com descrença.
— Você é amigo daquele desgr@çad0... — sussurrou com a cabeça baixa. — Eu confiei em você. — falou, levantando meu rosto, já com lágrimas nos olhos. — Eu pensei... — minhas pernas falham.
— Calma! — Ele vem em minha direção.
— NÃO, SE APROXIME DE MIM! — berro.
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Atualizado até capítulo 37
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