capítulo 15

Desespero e o'que cai sobre mim neste exato momento a cada minuto que passa as horas se aproxima e a única coisa que vem em minha cabeça é a morte, mas como no convento fui ensinada a arte da medicina para qualquer emergência, elaborou um plano em minha mente.

Me levanto e sigo direção ao banheiro abri uma gaveta da penteadeira que por sinal tem no banheiro que não é nada pequeno e de lá tiro uma tesoura, cortou um pedaço de pano e ela corta com precisão esta bem afiadas como navalha.

Levanto meu braço esquerdo e cortei meu pulsö, até que saia sangue mais que não danifique as aveias mas por algum motivo corta o'que eu mais temia, sängue pinga por toda parte, tateio meio zonza entro na banheira pois já tinha tirado a roupa e coloco minha cabeça na ponta a água começa a ficar vermelha de repente tudo foge do meu controle e minha mente é tomada pela escuridão.

[...]

Com dificuldade de machucar meu corpo e sinto que estou deitada em algo confortável, lentamente vou abrindo meus olhos e noto que estou em meu quarto deitada em minha cama, com uma blusa cinza e o pulso enfaixado.

Ele cuidou de mim?

Balanço minha tentando fazer com que esse pensamento se despe de uma vez por todas, um homem como ele nunca me ajudaria pelo contrário ele faria festa se minha vida terminasse naquele mesmo instante, mas só fiz aquilo para não ser castigada, mas nunca achei que fugiria do meu controle, olhou mais uma vez para o meu braço que está enfaixando apenas onde está localizada a ferida.

Fico me perguntando quem foi a pessoa que me tirou da água e cuidou de mim, serei eternamente grata por ter cuidado de mim e me posto em um lugar confortável, olho para a escrivaninha do lado da minha mesa e tem um copo de suco de manga e um analgésico para a ferida pego o suco e o remédio o coloco na boca e bebo o suco coloco o copo vazio no mesmo lugar e noto um bilhete pego e leio com cautela.

O suco na escrivaninha e o remédio vão te ajudar a não sentir dor, tome três vezes ao dia, tive que fazer uma viagem de emergência talvez eu volte só no final do mês até lá espero que se recupere, pois quando eu voltar iremos ter uma longa conversa. E não estou falando de conversa boca a boca.

Obs: se você não for burra não vai tentar fugir ou fazer besteira, tenho homens que seguem minhas ordens e estão lhe vigiando 24 horas por dia, se tenta fugir eles tem ordem para matar você e acredite sua vida para mim não faz diferença alguma, até mais.

Querida Esposinha.

Ass: Renato Santoro

Tinha que assinar com esse maldito sobrenome que carrego, filho de uma put@.

[...]

Ando por toda a casa em busca de alguma coisa que me ajude a sair desta ilha totalmente perdida e que talvez nem exista no mapa. Meus olhos percorrem por todo corredor , lentamente vou caminhando e tentando abrir as portas que estão nas paredes do corredor.

Várias tentativas inúteis até que uma porta abre e dá acesso a um quarto que não é do meu conhecimento, olho para todos os lados, e vejo várias fotos de várias mulheres em diversas posições, entre elas tem uma mulher com a boca e os olhos tampados, com as mãos e pés amarrados. Ao seu lado um homem segura um chicote.

A imagem em si me deixa chocada, olho para outra imagem que tem uma mulher amarrada ao ar com um corda segurando todo seu corpo, sua face transmite dor, entre as cordas vejo que pequenas manchas de sangue.

O medo domina meu corpo, como se eu fosse o diabo fugindo da cruz, saiu do quarto e saio correndo para o meu aposento.

Sinto meu corpo tremendo de tamanho medo que estou a carta em cima de cama e as escritas não me ajudam de jeito algum, sento na beirada e começo a chora pensado em comi minha vida de ruim foi para pior, estou casada com um homem cruel que não tem amor no coração, uma irmã que a pouco tempo não sabia da sua existência, estou numa ilha onde sou uma prisioneira, não tenho liberdade, estes pensamentos me fazem entrar em tamanho desespero que começo a puxar meus cabelos e gritar feito uma louca dos meus olhos caem lágrimas de ódio, raiva, tristeza, medo, desespero, tudo de ruim. Ouço a porta sendo aberta e na entrada está uma mulher que parece ter em torno de vinte anos com roupa de criada.

- Minha senhora está tudo bem? - Pergunta dando passos em minha direção, ao chegar perto tenta me tocar mais me afasto antes que ela consiga.

- Estou bem! - afirmo me recompondo. - Quem te deu permissão para entrar no quarto assim? - falou friamente tentando disfarçar que estava chorando.

- Se... A senhora estava chorando então entrei para verificar se estava tudo bem! - diz com ar de deboche.

Vou em sua direção e me ponho em sua frente. - Da próxima vez que não for chamada, não venha até mim, e contenha este ar de deboche, pois eu pareço uma boa menina, mas sou mais arisca que uma leoa selvagem, estou mais para uma serpente que dá o bote esconde a unha. - dou uma risada irônica. - Saia agora, e não venha até mim sem ser chamada. - ordeno, ela sai soltando fumaça pelas ventas. 

Deito sobre minha cama e novamente a imagem daquele quarto vem a minha mente fazendo meu corpo se treme novamente, esses homem e um louco, não tem eu escapar de suas mãos estou perdida, lágrimas começam a descer sobre minha face, coloco a mão sobre meu rosto e choro feito uma criança a única coisa que eu desejo e paz, não quero voltar ao convento, mas também não quero ficar nem mais um segundo aqui, mais sei que não tem escapatória.

[...]

Respiro fundo, vou para o banheiro e retiro minhas vestes e vou tomar um banho. No banheiro penso que irei fazer em minha mente uma carta maldita.

"Obs: se você não for burra não vai tentar fugir ou fazer besteira, tenho homens que seguem minhas ordens e estão lhe vigiando 24 horas por dia, se tenta fugir eles tem ordem para matar você e acredite sua vida para mim não faz diferença algum, até mais"

Foram as unicas palavras que rodaram a minha mente por horas, maldit0 usa a base da ameaça.

"Eu Miriam Vasco prometo odiá-lo por todos os dias da minha vida.

Prometo fazer da sua vida um inferno.

Prometo ser sua pior inimiga.

Prometo nunca, jamais respeitá-lo.

Prometo te destruir."

E promessa que fiz perante o altar vem em minha mente, se ele quer um inimiga conseguiu uma, dou um meio sorriso, saio do chuveiro, coloco minha toalha sobre meu corpo e vou me trocar, opto por um vestido florido com finas alças e com um decote V na parte de trás o vestido aperta minha cintura e deixa meu seios mais para frente e tem uma abertura na coxa esquerda, de calçado, escolhi uma sandália gladiadora, a corda da sandália se enrola até chegar na metade da minhas pernas. Me olho no espelho e me sinto à vontade , vou até o escritório do meu marido e abro uma gaveta e lá encontro oque eu tanto quero.

Pego a tesoura e saio em disparada até chegar em seu quarto, (Sim, temos quarto separados) abro a porta e entro com cuidado, fecho a mesma silenciosamente e paço a chave para que nenhuma empregada bisbilhoteira vem ver o'que não é da sua conta. 

Vou para o closet e nele a várias roupas um sorriso perverso nasce em minha boca, pego uma blusa social branca com finas linhas douradas, cortou a manga e o corolário, depois coloco no cabide e ponho no mesmo lugar só faço o mesmo com várias outras que estão quietas quando meu dou por satisfeita, arremesso a tesoura sobre o espelho e ele se racha a tesoura fica presa nele, vou até ela e tiro, saiu do closet e o fecho vou até a porta e abro, saindo e indo diretamente para o meu quarto, sento-me na cama e imagino a reação que ele irá fazer quando retornar, uma risada nascer no mais fundo do meu íntimo.

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