Capítulo 11

Em sua face vejo um sorriso de vitória, que ao mesmo tempo me deixa com raiva, mas ao mesmo tempo excitada.

Como isso é possível?

Pergunta meu subconsciente. Minha respiração está rápida, meu corpo todo está em alerta, a única coisa que estou fazendo é sentir o'que essa sensação me proporciona.

Ele chegou mais perto dela e ergueu-lhe o queixo. Os olhos dele prenderam os dela. Decidida a ganhar o jogo, ela foi aos lábios dele com fervor.

Agora poderia finalmente ceder ao desejo que vinha crescendo dentro dela. Ela o enlaçou com os braços e se apertou junto a ele. Contanto que não falasse, tudo ficaria bem.

Ele parou de beijá-la e olhou em sua face.

- tenho um jogo para você! - diz com a voz rouca.

- Que jogo? - pergunto com minha voz nítida de desejo.

- O jogo da resistência, resiste a mim, sem dizer que me deseja essa noite, sem falar que me quer, mesmo com esse ódio que carrega resista a mim, e te darei o'que quiser e pestanejar.

Penso por alguns segundos e logo tomei minha decisão. - eu aceito. - Com grande destreza ele a tirou do chão e a levantou nos braços, carregando-a até a cama.

...Narradora...

Ele queria tirar as roupas e sentir a maciez dela roçando em sua pele, mas precisava da vantagem de permanecer vestido pelo maior tempo possível.

Ele também queria que ela ficasse totalmente à vontade, então cuidadosamente diminuiu as luzes. Ele se inclinou sobre ela e removeu com habilidade a pouca roupa que ela vestia.

Depois começou a beijá-la, enquanto suas mãos acariciavam-lhe vorazmente a pele nua.

Embora as mãos e beijos que ele lhe dava estivessem causando arrepios por todo seu corpo, em algum lugar, no fundo de sua consciência, Miriam ouvia um alerta, repetidamente, mas estava longe demais para ser identificado.

Ao se empenhar para retomar o autocontrole de sua mente, lentamente lhe ocorreu que ela não deveria permitir, sem reação, que ele a seduzisse dessa forma.

Ela é que deveria o estar seduzindo. Afinal, não queria apenas evitar perder a aposta, queria ganhá-la. Ela queria vê-lo de joelhos, rastejando diante dela, do mesmo jeito que ela fez diante dele no convento quando e a jogou no chão. Ela se ergueu e

empurrou o peito dele com as mãos, no intuito de fazê-lo deitar de costas na cama.

Quando ele cedeu, ela lentamente começou a tirar-lhe as roupas. O corpo dele era tão belo em sua masculinidade que ela não podia deixar de pensar se, ao desnudá-lo, ela não estaria prejudicando sua própria causa, mais que a dele.

Respirando fundo, ela lentamente baixou os lábios até o rosto dele. Ele tentou buscar os dela, mas ela recuou, depois repetiu o gesto, até que ele a deixasse em total controle do beijo.

Assim que essa pequena batalha foi vencida, ela passou a beijá-lo abaixo, passando por seu queixo e pescoço, até o peito e descendo, até ouvi-lo respirar ofegante. Foi quando ela percebeu que tinha uma clara vantagem sobre ele, e que seu desejo era visível. Ela podia facilmente notar o efeito que estava causando sobre ele.

Sua confiança cresceu quando ela baixou os lábios por sobre a protuberância que ele exibia. Ele fez uma tentativa lamentável de detê-la antes que ela fechasse os lábios envolvendo-o, suavemente chupando a ponta.

Um gemido baixinho escapou dos lábios dele. Por um instante ela se perguntou se aquilo contava. Aquele gemido, certamente, se traduzido em linguagem, seria uma expressão de seu óbvio desejo por ela. Mas ela sabia que precisava de mais. Bem, havia mais uma forma de depenar um homem! Ela o abocanhou mais voraz, sofrendo com o tamanho que chegava ao fundo de sua garganta. Subitamente ele afastou-lhe a cabeça.

- O que houve? - disse ela, de olhos arregalados com uma inocência pretensa. Mas ao achar que o ridículo seria uma arma melhor, ela deixou que seus lábios exigissem um sorriso malicioso. - Está com medo de perder! Meu marido? - provocou ela.

- De modo algum - respondeu ele, com ar de civilidade forçado, mas um músculo em seu maxilar pulsava violentamente. - Eu simplesmente quero mais. - Assim, ele arqueou o corpo dela em sua direção e ela aterrissou ao seu lado, de frente para a ponta oposta da cama.

Ela sabia o que estava pensando e começou a reclamar, mas ele ergueu uma sobrancelha com o mesmo ar desafiador que lhe lançara. E o que ela poderia fazer?

Dessa vez, ao tomá-lo em sua boca, ela já não estava tão confiante. Suas mãos fortes enlaçaram seus quadris, para que ele pudesse manter seu corpo no lugar, enquanto seus lábios e língua desceram até ela.

A língua dele, com a precisão de um compasso, pousou diretamente sobre o seu ponto mágico, marcando o primeiro gol.

Ele começou um movimento circular firme e contínuo ao seu redor. Ela se

esforçou para se afastar de seu adversário habilidoso, mas ele a manteve firme no lugar com suas mãos, enquanto prosseguia a atormentá-la com a língua.

Ela subitamente percebeu que havia contido seu próprio ataque, enquanto tentava se defender do dele. E se empenhava desesperadamente para reunir seus sentidos e se concentrar naquilo que tinha de ser feito.

Ela o apertou com os lábios, lambendo e sugando furiosamente, no intuito de retribuir o imenso prazer que ele lhe estava proporcionando. Ele foi tomado de surpresa por sua investida vigorosa e deteve a língua por um instante, tentando recuperar o controle, mas, somente por um

instante. Ambos gemiam e tremiam pelo efeito do prazer de suas mãos.

Mas nenhum dos dois permitia que o outro se satisfizesse, pois isso o enfraqueceria. Em vez disso, eles repetidamente levavam um ao outro à beira do abismo de prazer, depois paravam, na esperança de que o outro fosse roubar pelo fim do tormento.

Ela estava muito perto. Seu rosto estava corado e ela se esforçava para respirar. Cada músculo no corpo do Renato retesou enquanto ele procurava manter o controle, observando atentamente cada um dos gestos dela.

- Vamos, princesa - persuadia ele.

O momento chegara. Ele viu a vulnerabilidade em seu rosto, quando ela atingia seu ponto mais fraco, e se odiou por fazê-lo, mas bruscamente cessou os movimentos que agora ela mais queria e deixou totalmente o corpo dela.

Ela o encarava em estado de choque. Sua mão foi até o lugar que ardia para ser tocado, mas ele a deteve, segurando firmemente para que ela não a pudesse usar. Ela se inquietou embaixo dele por

um instante.

- Por favor! -sussurrou ela.

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