Era uma noite escura e fria de inverno, o vento soprava forte e as folhas das árvores uivavam como se fossem fantasmas à espreita na escuridão. Uma jovem chamada Anastácia caminhava sozinha pela rua deserta, indo em direção à sua casa, a, pois um longo e cansativo dia de trabalho. Ela estava com medo, mas tentava manter a calma e não demonstrar seu nervosismo, já que fazia o mesmo percurso diariamente e conhecia o caminho como a palma da sua mão.
De repente, Anastácia ouviu um barulho estranho vindo de uma casa abandonada à sua frente, a qual sempre foi um mistério para ela. Tentou se controlar, mas com o susto o seu coração começou a bater mais forte. Ela decidiu ser melhor evitar a casa e seguir seu caminho, mas algo estranho aconteceu. A porta da casa começou a se abrir lentamente, sem que ninguém a estivesse empurrando. Anastácia parou, congelada no lugar, o tempo ao redor parecia está em câmera lenta enquanto a porta continuava a abrir lentamente, como se a convidasse para entrar.
A jovem ficou dividida entre a curiosidade e o medo, como uma boa fofoqueira que era precisava saber quem ou o que estava dentro da casa, mas também sabia que poderia ser perigoso. Seu lado aventureiro falou mais alto e Ela decidiu entrar na casa, mesmo com todos os seus sentidos, nervos, pelos do corpo pressentisse o perigo.
O interior da casa era escuro e empoeirado. O ar era continha cheiro estranho sabe? De algo antigo, morfado. Ela então se encolheu na porta e olhou em volta, procurando por algo que pudesse lhe dar informações sobre a situação, estava muito escuro e a baixa iluminação do poste da rua não ajudava, a decoração era antiga, cheio de teias de aranhas, como se a séculos não recebesse uma boa faxina sabe?
Ela continuou a bisbilhotar a casa alheia, adentrando cada vez mais as dependências da casa, intrigada com tudo ao seu redor, depois de alguns minutos a caminhar e observar ouviu-se um grito estridente no andar de cima. Se sentiu paralisada, incapaz de se mover, novamente aquela sensação de perigo, como um choque percorreu a sua espinha. Será que algum morador de rua usava aquela casa como abrigo? E se ele me atacar?
Somente isso pairou na sua mente.
Tudo o que ela podia fazer era olhar para a escada que levava ao andar superior da casa, já que mesmo que seu cérebro pedisse a mesma não conseguia fugir. O grito se repetiu, cada vez mais alto e animalesco.
De repente, uma figura pálida apareceu na escada. O cabelo comprido e desgrenhado e os olhos vazios davam à figura um ar sobrenatural. Anastácia gritou, mas não conseguiu se mover, sabe aquela sensação de está em uma paralisia do sono? Sentir tudo ao seu redor, mas não conseguir correr? Só continuar olhando e rezando para acordar? Ela sentia o mesmo, porém para o seu desespero estava acordada.
O ser começou a se aproximar lentamente, como se pudesse flutuar. A jovem olhou ao redor em busca de uma saída, mas tudo o que ela podia ver eram paredes cinzentas e uma janela fechada.
A figura pálida chegou mais perto, ainda se movendo com a graça de um fantasma. A jovem sentiu uma mão fria agarrando sua perna. Ela gritou novamente, tentando se soltar. Mas era tarde demais. O ser pálida a levou para o andar de cima, para o local onde o grito havia sido ouvido. E a partir daí, tudo estava em silêncio.
Desde então, ninguém jamais viu a Anastácia novamente. Ela desapareceu naquela casa sinistra, deixando para trás apenas memórias assustadoras. Dizem que os espíritos ainda vagam naquela casa, esperando por novas vítimas para se juntar a eles no limbo de sua existência fantasmagórica. Então, se você algum dia estiver passando por aquele bairro, preste atenção àquela casa abandonada e mantenha-se bem longe dela.
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Atualizado até capítulo 74
Comments
Elenilza Gomes
Curiosidade mata literalmente então tomem cuidado😤
2023-07-15
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