Os contos de terror costumam se passar em grandes cidades, onde o agito e o movimento das pessoas podem ser a base para uma história assustadora. Porém, as cidades do interior também podem esconder segredos tenebrosos em suas ruas de terra e casas antigas, o que se esconde nos lugares mais remotos e sombrios dessas pequenas comunidades?e como as cidades aparentemente tranquilas podem esconder segredos sinistros e perturbadores.
Os moradores da cidade de Riverside, por exemplo, costumavam dizer que o cemitério local era assombrado. Contavam histórias de aparições fantasmagóricas, vozes sussurrantes que ecoavam por entre as lápides e uma sensação de medo que nunca os abandonava quando passavam pelas portas de ferro altas e enferrujadas que rangiam sem nenhum motivo.
Um grupo de adolescentes, entretanto, não acreditava nessas histórias. Eles achavam que tudo não passava de lendas urbanas contadas para criar confusão em sua cidade pacata e da ao menos um pouco de emoção ao local. Foi assim que resolveram fazer uma visita noturna ao cemitério, desafiando o terror que diziam assombrar o local.
Um dos mais velhos iniciou com a ideia de que eles gravassem com o intuito de provar aos moradores mais antigos que não existia mal naquele lugar, um tipo de vlog caça fantasma, logo os demais aceitaram prontamente animados.
Eles chegaram ao cemitério pouco antes da meia-noite, portando somente as lanternas para iluminar seu caminho. Indo em direção ao centro do cemitério, entre as lápides antigas, eles riram dos seus medos infantis e bobos. Até que um deles tropeçou em algo e caiu no chão fazendo um ruído alto e estrondoso.
Ao se levantarem, eles viram estarem em frente a uma lápide particularmente antiga e decrépita.
A inscrição estava quase apagada, mas conseguiram ler o nome: Emily Monroe, e as datas do nascimento e morte. Os rapazes ficaram em silêncio, sentindo a presença opressiva e angustiante daquele lugar, parecia que todos os ruídos ao redor foram desligados.
Foi então que a torre do relógio da igreja próxima bateu duas vezes, marcando as duas da manhã. Eles imediatamente sentiram a temperatura diminuir, frio cortante preenchendo seus ossos. E os rapazes arrependidos que antes tinham altas risadas agora se sentiam como se estivessem à beira do abismo, encarando o precipício da morte, naquele momento esquecerem o objetivo que traziam todos ali, e com a sensação de desespero não conseguiam se quer segurar o aparelho celular sem tremer.
De repente, eles ouviram risadas assustadoras, e o som ecoou pelos corredores de lápides. O chão debaixo deles começou a tremer, as pedras se erguendo no ar, e os meninos caíram no chão. Quando se levantaram, perceberam estarem cercados por sombras sombrias e gritos agudos, os espíritos não estavam satisfeitos com a ousadia dos meninos.
Mas um espírito se destacou no meio de tantos, uma mulher alta com um sorriso tão gelado que os meninos juraram ter visto a neve nas pontas de seus dedos. E ela sussurrou: "Eu também já fui jovem e imprudente. Mas agora, estou morta. E vocês deveriam estar mortos também."
A partir daí eles só se lembram de serem perseguidos por sombras frias e fantasmagóricas, tentando escapar as quedas e tropeços do cemitério em que se meteram, em uma dessas quedas o aparelho que gravava toda movimentação foi ao chão, com o impacto ele se dividiu em dois, porém o desespero não deixou o grupo perceber o ocorrido.
Quando finalmente chegaram a casa, eles se olhavam assustados, tentando assimilar o que acabou de ocorrer, se realmente tiveram um encontro paranormal ou foi um surto coletivo.
Olhos piscavam incessantemente, faltava o ar aos pulmões de alguns, outros simplesmente travaram, depois de muito pensar ninguém chegou a uma decisão, nunca mais se aproximar do cemitério de Riverside e fingir que isso nunca aconteceu.
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Atualizado até capítulo 74
Comments
Elenilza Gomes
Ainda bem que eu não gosto de cemitérios pioro a noite e ainda para fazer uma merda dessa eu achei foi pouco🙄🙄
2023-07-15
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