Assim que o carro que Abraham estava dirigindo entrou na área da oficina, que parecia estar ainda mais movimentada, a mulher que estava chorando ao seu lado rapidamente pegou sua mochila.
Aufa, a mulher, começou a sair e fechou a porta do carro com força. Então, ela correu sem olhar para ninguém ali.
"Ai!" Gritou uma linda mulher com maquiagem natural que foi atingida por Aufa e caiu.
Aufa parou por um momento. No entanto, em vez de se desculpar ou ajudar, a mulher continuou correndo. Ela deixou a mulher sem dizer uma palavra e entrou na casa.
Isso fez com que Abraham, que estava assistindo, corresse espontaneamente em direção à mulher.
"Desculpe, senhora. Desculpe minha esposa", disse Abraham com sua voz grave, estendendo a mão para ajudar.
A voz fez a linda mulher, que estava prestes a xingar, levantar o olhar espontaneamente. Seus olhos pareciam presos à figura de Abraham perto dela.
Aqueles olhos amendoados olhavam tão intensamente que Abraham se sentiu desconfortável.
"Senhora?" Disse Abraham, acenando com a mão, tentando chamar a atenção da mulher gentilmente.
"Ah, sim, senhor. Desculpe", disse a mulher, parecendo envergonhada.
"Deixe-me ajudá-la", disse Abraham, que realmente se sentiu culpado pelo comportamento de sua esposa.
Finalmente, a mulher aceitou a mão estendida de Abraham. O homem com camiseta e calça comprida examinou cuidadosamente a condição da mulher.
"A senhora está bem? Em nome da minha esposa, eu realmente peço desculpas", disse Abraham educadamente.
"Então aquela era... sua esposa?"
"Sim. Ela é minha esposa", afirmou Abraham.
O rosto da mulher parecia decepcionado. No entanto, Abraham ignorou isso. O mais importante era que ele a havia ajudado e se desculpado pelo comportamento de sua esposa.
"Peço desculpas novamente, senhora", disse Abraham, em uma posição que claramente queria ir atrás de Aufa.
"Sim, tudo bem, senhor. Mas podemos nos conhecer?" Disse a mulher com um sorriso doce nos lábios.
Abraham acenou com a cabeça em concordância. Ele sempre foi gentil e educado com todos os seus clientes. Ele nunca discriminou ninguém. Com clientes antigos, novos, idosos ou jovens, o comportamento e o serviço de Abraham eram os mesmos.
"Abraham", disse ele educadamente, aceitando a mão estendida da mulher.
"Sou Auren. Pode me chamar de Uren", respondeu ela gentilmente, apertando a mão de Abraham sem querer soltá-la.
"Sou cliente aqui. Sempre fiquei satisfeita com o desempenho de seus mecânicos", disse Auren, fazendo Abraham engolir em seco, sentindo-se desconfortável.
"Você pode soltar minha mão, senhora?" Disse Abraham com uma expressão desconfortável.
"Oh. Desculpe, Sr. Abra. Eu não fiz por mal", disse Auren, juntando as duas mãos e parecendo arrependida.
Abraham assentiu. "Vou entrar agora, senhora. Preciso ir atrás da minha esposa."
"Ah, mas espere um minuto, senhor", disse Auren, impedindo-o, segurando a mão de Abraham.
Abraham, que havia dado um passo à frente, parou espontaneamente.
"Sim. O que foi?" Respondeu Abraham, tentando soltar a mão de Auren da sua.
"Oh, desculpe, senhor. Desculpe", disse Auren imediatamente. "É que meu carro quebra muito. Posso pegar seu número, Sr. Abra? Assim, se ele quebrar, posso entrar em contato com você."
Auren disse isso com um sorriso. Ela estava realmente encantada e gostava da personalidade do homem à sua frente. Seu rosto era bonito e gentil. Mesmo quando olhado, não era entediante.
"Claro, senhora. Espere um momento", disse Abraham e correu em direção à oficina.
Ele pareceu pedir algo e voltou para onde Auren estava.
"Se seu carro quebrar, Sra. Auren, você pode entrar em contato com este número de contato", disse Abraham educadamente.
Auren olhou para o cartão de visita. Ela o pegou e viu o número de telefone e o endereço da oficina.
"Mas..."
"Vou entrar agora, senhora. Realmente tenho algo para fazer. Até logo", despediu-se Abraham, curvando-se educadamente e rapidamente seguindo sua esposa, que havia corrido para dentro de casa.
Assim que Abraham abriu a porta de sua casa, uma mulher foi vista bloqueando seu caminho com olhos penetrantes.
"Aufa!"
"Gostou de conversar com outra mulher?" Aufa exclamou com as sobrancelhas franzidas em desaprovação. "Você não tem vergonha de ser visto por tantas pessoas?"
"Do que você está falando?" Abraham exclamou, confuso.
"Você é realmente um homem que está sempre certo, e eu te odeio!" Aufa gritou com raiva e correu para o quarto.
Quando Abraham estava prestes a ir atrás de sua esposa, uma garota que estava sentada calmamente na sala de estar balançou a cabeça.
"Sinto como se estivesse assistindo a um drama coreano", disse Bia, fazendo Abraham se virar.
Ele percebeu que sua irmã mais nova ainda estava sentada calmamente, olhando para a tela do laptop.
"O que aconteceu com Aufa, Bi? Por que ela está com raiva?"
Bia conteve o riso. Na verdade, ela era a prova e testemunha ocular do comportamento de sua cunhada. A menina ainda se lembrava claramente de quando começou a digitar o trabalho que tinha que terminar naquele dia para a faculdade.
Uma porta se abrindo ruidosamente a fez olhar para cima e parar de digitar. Seus olhos pousaram na figura de Aufa entrando enquanto enxugava as lágrimas.
Quando Bia estava prestes a perguntar, Aufa se virou e abriu ligeiramente a cortina de sua casa.
"Todos os homens são iguais. Em vez de se desculpar por minha mão estar vermelha e por não poder ver minha mãe, ele está ocupado conversando com outra mulher", Aufa xingou irritada.
Bia permaneceu em silêncio. No entanto, ela lentamente caminhou em direção à cortina esquerda perto dela. Ela queria ver o que sua cunhada estava realmente olhando.
"Que mulher atrevida. Olha só para ela dando em cima do marido dos outros", Aufa disparou, completamente inconsciente da presença de Bia ali.
Bia conteve o riso. Ela se sentou lentamente de volta ao seu lugar original para que sua cunhada não a visse. Sentada no chão, Bia ficava escondida, a menos que a pessoa olhasse diretamente para ela.
"E aquele homem! Igualmente atrevido. Depois de me repreender e me fazer chorar, ele vai flertar com outra mulher!" Aufa exclamou para si mesma.
Ela era realmente como uma criança. Batendo os pés no chão como uma forma de descontar sua frustração. Ela estava realmente com raiva e parecia com ciúmes aos olhos de Bia.
"Você está falando sério, Bi?" Abraham perguntou, incrédulo.
Havia algo que deixou Abraham feliz. Os cantos de seus lábios se curvaram em um sorriso.
"Sério", disse Bia, caminhando em direção ao seu irmão. "Tenho certeza de que o amor do irmão será correspondido."
"O que você quer dizer?"
Bia sorriu. Ela pegou a mão de Abraham e a segurou com força.
"Não minta para mim, irmão. Você gosta da Aufa, não é? Você já está apaixonado, não é?"
Abraham permaneceu em silêncio, mas seus olhos encontraram os de Bia, que o encarava.
"Mesmo que você não diga, eu sei pelo seu comportamento, irmão. Não se esqueça, estamos sempre juntos e nos conhecemos muito bem, irmão. Então você não pode mentir para mim", disse Bia, deixando Abraham surpreso.
Ele também havia esquecido que nunca conseguia mentir ou esconder nada de sua irmã mais nova.
"Qual é o seu plano, irmão?"
Bia balançou a cabeça. "Continue assim, irmão. Eu sei que você está escondendo para que a Aufa mude. Eu apoio seus esforços, mas o mais importante, nunca siga os passos de papai com a mamãe."
~Continua
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Atualizado até capítulo 131
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