A linda mulher com um sorriso largo acenou. Seus olhos brilharam ao ver uma mulher que se parecia muito com ela caminhando em sua direção.
"Mãe," Aufa disse, se levantando e abraçando a mãe com alegria. "Senti sua falta, mãe."
"Também senti sua falta, querida," ela disse, abraçando a filha com carinho. "Você está bem?"
Bela, a linda mulher que era a mãe de Aufa, examinou a aparência da filha. Ela olhou o estado da filha de cima a baixo.
"Ele não está abusando de você, está? Ele não te bateu, certo?" Mamãe Bela perguntou preocupada.
Aufa balançou a cabeça negativamente. As duas começaram a se sentar e a garota estendeu as duas mãos.
"Por que estão assim tão vermelhas?" Mamãe Bela disse chocada ao ver as mãos da filha como se estivessem queimadas.
"Ontem à noite eu estava com fome, mãe. Aí ele mandou eu cozinhar sozinha. Então eu fiz macarrão instantâneo", Aufa contou fazendo uma careta quando sua mãe tocou em suas feridas.
"Que absurdo! Ele mandou você cozinhar?" Mamãe Bela exclamou indignada. "Você nunca cozinhou em casa. Você nunca entrou na cozinha em casa e agora… Olha! Isso é culpa do seu pai!"
Mamãe Bela estava furiosa. Seu rosto estava vermelho por ver o estado das mãos de sua filha, que estavam queimadas.
"Seu pai realmente passou dos limites. Vou falar com ele depois!"
"Não, mãe. Não faça isso!" Aufa disse balançando a cabeça. "Papai vai ficar com raiva e saberá que nos encontramos aqui."
Mamãe Bela balançou a cabeça negativamente. Ela acariciou o cabelo da filha com carinho e sorriu.
"Confie em mim. Papai não vai nos proibir de nos ver. Só quero que ele saiba como o genro em quem ele tanto confiou para se casar com você está agindo, querida", disse Mamãe Bela em voz baixa. "Espere aqui. Vou pedir ao motorista para comprar uma pomada para essas feridas."
Aufa só conseguiu concordar. Ela sempre foi muito próxima da mãe. Ela contava tudo o que fazia para a mãe.
Mamãe Bela também não estava errada. Como mãe, ela também estava preocupada com o estado da filha. Uma mulher que sempre viu sua filha viver feliz, com tudo o que precisava, e agora vendo o contrário, certamente ficaria muito preocupada.
Ela estava com medo de que sua filha se machucasse, com medo de que ela ficasse doente. Isso a deixava extremamente preocupada.
"Ai. Devagar, mãe. Está ardendo", Aufa reclamou quando sua mãe começou a passar a pomada em suas mãos queimadas.
"Se você não sabe cozinhar, não se force. Peça comida. Não torne as coisas difíceis para você, Aufa!", disse Mamãe Bela com firmeza.
"Como vou pedir comida, mãe? Não tenho dinheiro", disse Aufa baixinho, fazendo Bela parar de passar a pomada.
"O dinheiro do seu pai?"
Aufa balançou a cabeça negativamente. "Papai não me dá mais dinheiro, mãe. Ele parou de me dar dinheiro."
Aufa começou a contar o que havia acontecido na oficina. Ela contou tudo sobre a mesada.
"Quinhentos mil?" Mamãe Bela disse em voz um pouco alta.
"Mãe," Aufa a repreendeu.
"Aquele homem te humilhou ou algo assim? Para que servem quinhentos mil por semana, Aufa? Hein?" Mamãe Bela disse, controlando-se para não levantar a voz.
"Sua vida ficou mais difícil depois do casamento, querida. Não quero que você viva assim. Vamos para casa!"
Aufa balançou a cabeça negativamente. Ela segurou a mão da mãe com uma expressão assustada.
"Não quero que o papai fique com raiva", disse Aufa com os olhos cheios de medo.
"Papai não vai ficar com raiva. Ele nunca ficou com raiva de você antes. Não importa o seu erro, o papai sempre te ajudou a resolver!"
"Mas isso é diferente, mãe. Essa culpa é toda do papai. Então eu não quero deixar o papai com raiva e tenho certeza que ele vai ficar com raiva!", disse Aufa com firmeza.
Sim, em seu coração, Aufa estava apenas com medo. O casamento aconteceu por causa de seu pai. Então ela tinha certeza de que, se voltasse para casa, o papai Akmal a mandaria de volta para a casinha daquele homem irritante.
Enquanto isso, Mamãe Bela parecia estar se controlando ao máximo. Lentamente, ela pegou a mão da filha novamente, fazendo Aufa olhar para ela.
"Agora a mamãe está aqui. Basta me dizer o que você precisa, Aufa. A mamãe te dará tudo", disse Mamãe Bela enquanto abria sua bolsa.
Ela pegou alguma coisa até que logo tirou algumas notas vermelhas e as entregou para a filha.
"Tenho certeza de que, se eu fizer uma transferência, seu pai saberá disso. Então vou te dar em dinheiro para que ele não saiba", disse Mamãe Bela, que já havia preparado tudo muito bem.
Na verdade, mesmo que Aufa não tivesse contado nada, Bela já havia separado algum dinheiro para a filha. Ela realmente queria dar o dinheiro porque tinha certeza de que a vida de sua segunda filha não seria tão fácil quanto antes.
"Mãe, você é a melhor!" Aufa disse com os olhos brilhando.
Ela estava realmente feliz. Sua mãe sempre a entendia. Entusiasmada, ela estendeu a mão. Quando estava prestes a chamá-la, sentiu um puxão em sua mão com um pouco de força, fazendo-a se levantar e olhar para trás.
"Abra!" Aufa exclamou surpresa e arregalou os olhos. "Como você…?"
"Você não tinha permissão para ir para a faculdade agora?" Abraham perguntou, ainda sendo gentil.
A ação de Abraham fez Mamãe Bela se levantar também.
"Assalamu'alaikum, mãe," Abraham a cumprimentou, estendendo a mão.
No entanto, Mamãe Bela não a aceitou. Em vez disso, ela colocou as mãos na cintura e olhou para Abraham com raiva.
"O que você está fazendo aqui?" Mamãe Bela perguntou em um tom que realmente mostrava sua antipatia pela presença de Abraham ali. "Você está seguindo minha filha…"
"Não, mãe. Eu vim aqui para entregar o livro que Aufa esqueceu", disse Abraham, levantando a mão e mostrando um livro com o nome de Aufa nele.
O homem se lembrava muito bem que quando terminou de falar com seu cliente e estava prestes a continuar seu trabalho, sua irmã mais nova, Bia, correu de dentro de casa em sua direção.
"Por que você está correndo, Bia?" Abraham perguntou preocupado.
"A Kak Aufa já foi embora, Kak?" Bia perguntou, fazendo Abraham franzir a testa.
"Já sim."
"Ah tá!"
"Por que, Bia?"
"A Kak Aufa esqueceu o livro dela", disse Bia, levantando a mão.
Abraham, sentindo que o livro era importante, acabou perseguindo a esposa. Quando ele estava prestes a pegar a moto, um cliente cujo carro ele tinha acabado de consertar lhe emprestou seu carro para perseguir sua esposa.
Até que ele viu uma cena desagradável. Ele viu sua esposa descer de um carro e entrar neste restaurante.
"Mas então eu cheguei aqui e vi algo incomum", disse Abraham, um pouco sarcástico.
"O que você quer dizer? Estou fazendo o que uma mãe deve fazer. Você não pode sustentar minha filha, então estou dando a ela o que ela quer!"
~Continua
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Atualizado até capítulo 131
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