Já era a hora nona do dia, três horas antes do meio-dia.
Bella levou o cavaleiro para seu santuário, a grande igreja da cidade, era enorme é luxuosa, muitos iam para ouvir alguma palestra que ocorria quatro vezes ao dia com dicas e instruções sobre a espiritualidade, havia uma área com os deuses populares e locais, e as pessoas deixavam suas ofertas é agradecimento a suas entidades, eram salas enormes para cada entidade, parecia todos em harmonia era como se todos os cultos estivesse dentro de um local, porém cada um separado para união e devoção de cada grupo que cultuava determinados deuses.
— E belo não é? Tudo aqui foi pensado por minha mãe, a rainha construção criou primeiro este lugar, aqui é onde vem toda a força do coração do reino, se as pessoas estão com fé é feliz, tudo se torna possível. — diziam Bella sorridente.
Porém estavam andando num andar isolado, para evitar incômodos.
— Me diga Horobas, o que achou de tão diferente daqui comparado aos outros reinos, eu pergunto, pois, nunca sai dessas muralhas, tudo que sei é o que ouço falar, ou desenhado em papéis, isto é frustante! — Explicou Bella.
— Algo que não deixei de notar, foi a questão de mendigos, não vi na porta do santuário, muito menos nesta cidade.
— Bom sobre isso, é que no reino é proibido pedir esmolas, e um crime, a trabalho para todos, a Majestade soberana sempre influência abertura de novos comércios e a nossa importação, não a um conceito sobre tal serviço é delas é outro apenas deles, aqui se você pode fazer então faça independente do sexo, por isso a rainha decidiu proibir tal coisa.
O cavaleiro naquela armadura parado incomodava Bella, ainda mais pelo silêncio que ele fazia.
— Entendo. — Respondeu ele.
— Mas não se preocupe, o santuário entende que nem tudo está no controle, e sempre a cidadãos com pouca sorte que precisam de ajuda, por isso o reino oferece uma certa ajuda aos que realmente nescessário, é o santuário age como um fiscal a
dando acolhimento nescessário.
— Entendo. — Disse ele.
Ela ficou irritada, e fazendo cara de brava enchia suas bochechas de ar.
— Te odeio! — Respondeu ela. — Venha, quero te mostrar uma coisa.
Bella segurou na mão dele e foi puxando o cavaleiro pelos corredores do santuário.
Na porta havia dois guardas que abriram espaço para eles passarem, desceram um escadaria, apenas os dois, e eles se depararam com um corredor grande que tinha muitas estátuas altas, em ambos os lados.
O cavaleiro permanência em silêncio.
— Você tem fé Horobas? Digo, em alguma religião ou entidade? — Perguntou Bella.
— Sim! — Respondeu ele.
Ela ficou surpresa e empolgada se aproximando dele com curiosidade no olhar.
— Me diga em qual? — Bella perguntou.
— Na minha espada, e em sua lâmina afiada, sei que ela nunca falha quando preciso!
E para desapontamento da rainha, foi aquela resposta dada por ele.
— Você é chato! — Resmungou ela irritada.
O cavaleiro se manteve em silêncio, processar aquele diálogo era algo complexo para ele.
— O que temos aqui e a representação dos dois caminhos, o dia e a noite, o bem e o mal, a construção e a destruição, do lado esquerdo colocamos todos os deuses com comportamentos destrutivos, os mais cultuados pelo lado leste do continente do rei demônio, e do lado direito tem o contrário do que disse agora a pouco.
— Entendo.
— Esse ensinamento veio da santa de Heaslynglow, de tal forma entendemos melhor a vida é as coisas, muitos não precisam vir aqui, nossa mente é mágica e a própria vida mostra os padrões fazendo cada ser entender chegando a este nível.
— Aquele altar no centro bem no final, por qual motivo não possuí uma estátua?
— Aquilo Horobas, e a representação do princípio criador.
— O que ele representa?
— Ele representa tudo, não está preso a nenhuma forma, nem nome, nem em energia, tudo flui dele, tudo retorna para ele, tudo vem dele.
— Então e simples chegar nele, pois, ele é praticamente tudo!
— Simples ao mesmo tempo não, porém gostei da sua forma de questionar, viu só, não é tão difícil pensar um pouco.
— Interessante, realmente vocês possuem coisas e modos que não existe em outros reinos.
Ela o olhou e sorriu comprimindo seus olhos.
— Eu te trouxe aqui, para que pudesse conhecer melhor sobre os deuses e como chegar neles.
— Por qual razão eu precisaria de chegar a um deus?
— E simples, e nescessário ter esperança em algo, isso te faz viver mais, e achar saídas quando tudo piora.
— Mas, eu já tenho esperança em algo!
— Sei bem o que vai dizer… Em sua espada!
— Sim, ela me faz viver mais, também achar saídas quando tudo piora.
— Sabe, um dia sua força pode acabar, sua espada falhar, sua armadura não ser útil, se isso um dia ocorrer, quero que se lembre, que ainda talvez pode haver esperança.
— Está dizendo para eu buscar uma entidade!
— Elas já estão contigo, só que pode ser nesse momento que ela irá te ajudar. — Explicou Bella.
— A muitas entidades dentro dessa sala, como vou saber a certa?
— Apenas peço ajuda, simples assim!
— Meu mestre me ensinou para nunca esperar nada de ninguém!
— Você realmente é um, cabeça oca! Não sei o motivo de eu batizar o seu nome, semelhante a da entidade que valoriza a ética e a inteligência, Orobas.
— Peço desculpas por desapontar você!
— Não peça desculpas! — Irritada estava Bella. — Deixa tudo isso para lá, vamos eu preciso acender alguns incenso e orar, preciso que me proteja enquanto medito.
A rainha caminhou para o final daquele corredor, e acendeu incensos e velas para o altar que não tinha estátua, se agachou ali e ficou um longo tempo em meditação.
Ao se levantar reparou que o cavaleiro reparava em uma estátua.
Curiosa se aproximou dele.
— Esta estatua e a representação de Lily, mãe dos demônios, muito cultuada pelas succubus por sua energia de luxúria, a rainha das feiticeiras, era extremamente linda, diziam que ela não era boa para conceber filhos, então cresceu mitos que ela ceifava as crianças as transformando em filhos dela, no reino da morte, eles cresciam sobre os cuidados de Lily se transformando em demônios, no entanto, tem muitas lendas em cima dela, é cada povo conta uma história diferente, sobre a grande rainha das trevas.
— A uma concentração de mágia nela, porém não consigo identificar, é um fluxo leve, estava analisando se eu destruiria está estátua. — Respondeu o cavaleiro negro.
— Que?! — assustou Bella. — Se você destruir essa estátua vai ser difícil eu convencer que ande perto de mim, ou entre no santuário.
— E peculiar! E como se tivesse roubando mana da própria terra, achei que pudesse haver algum usuário querendo lhe casar dano.
— Tudo bem, vamos embora! — disse ela empurrando o cavaleiro para trás.
— Seu modo de orar e semelhante aos montes das montanhas! — Se expressou Horobas.
— Viu, um padrão separado, tudo flui de um só lugar, nada veio do nada, porém gosto dessa forma, me sinto mais conectada e calma.
— O que as pessoas pedem aos deuses?
— Proteção, saúde, riqueza, amor, vingança, justiça, e poucos apenas agradecem!
— São coisas que qualquer ser conseguiria sozinho com esforço.
— Claro, porém é aí que vem a diferença, os deuses se mantém deuses por agir apenas no impossível, se você consegue tudo sozinho não necessita deles e muito menos eles irão te ajudar.
— Parece lógico.
— Sim!
— O que pede a eles?
— Proteção é sabedoria!
— Proteção, se eles te protegem não precisa de mim, não tenho motivos para trabalhar.
— E por isso que eu disse, eles só agem quando é impossível.
— Então sua entidade está desempregada!
— Você e bem orgulhoso é confiante! também é irritante, me lembrarei de construir uma estátua a você para lhe agradecer pela proteção.
— Não é nescessário, já tenho o suficiente.
Ela abraçou o braço dele enquanto andavam.
— Eu estou cansada cavaleiro, deveria me fazer a gentileza de me levar em seus braços, não quero subir toda aquela escadaria! — Disse Bella Pesando o corpo sobre ele.
Naquele momento podem ouvir vários passos vindo em direção deles.
— Ora, ora, estávamos procurando vocês pelo reino preocupadas, esqueceu de seus compromissos Bella? — Disse Vitória descendo as escadas.
— E ela aqui tentando matar sua carência no cavaleiro! — Micaela parecia irritada. (ciúmes )
— Eu estou com fome! — Reclamava Mel.
— Não sejam chatas, ele veio fazer a minha guarda pessoal enquanto eu orava! — Disse Bella ainda abraçada em Horobas.
— Sei!… não me parece ser sua pura intenção! — Falou Micaela vendo a forma que estava Bella apoiada no cavaleiro.
— Ei! Você sabe cozinhar?! — Perguntou Mel a Horobas.
— Não sei se minha comida agradaria seu paladar! — Ele a respondeu.
— Olha sabendo cozinhar uma carne e o que importa!
— Até você Mel?! dando de cima do cavaleiro!
— Eu quero comer!!!
Mel levou um cascudo de Vitória bem forte.
— Demônios me mordam Mel, você veio na carruagem comendo!
— Estás escadarias cansam muito, Vitória!
— Não seja chorona Mel, não entendo como ainda não engorda de tanto comer!
— Uma benção dos Deuses, nasci para invejar e trazer discórdia!
Vitória abaixou a cabeça indignada.
— Tenha santa paciência! Dá para calar a boca todas vocês! — Brigou Vitória.
Um silêncio ficou naquele local por um curto período.
— Deveríamos falar sobre aquela questão já que estamos todas reunidas com o cavaleiro, aqui é um local confiável. — Disse Micaela.
— Horobas! Eu já o batizei, seu nome é Horobas! não o chame mais de cavaleiro. — Advertiu Bella irritada.
— Vitória! Olha o nome ridículo que essa anã colocou no nosso cavaleiro negro! — falou irritada Micaela.
— Quem e que você tá chamando de anã? Eu vou morder seu calcanhar sua cadela velha! — Retrucou Bella.
— Eu autorizei dar o nome! Agora querem parar com a discussão?! — Disse Vitória as advertindo.
— Eu tô com fome!
— Mel, quer levar outro cascudo? — Perguntou Vitória a olhando furiosamente.
Mel pós a mão na cabeça como defesa e se retraiu.
— Tudo bem, eu vou me controlar, só tô com fome poxa!
— E sobre o que queriam falar? — Perguntou mel.
— Dá para você desgrudar dele Bella, parece uma carente! — Micaela estava incomodada pela ousadia de Bella com o seu salvador.
— Ele está aquecendo meus seios, está com ciúmes daquele que te salvou?! — Respondeu ela para Micaela.
— Quais seios? Os imaginários? — perguntou ela sorrindo.
Porém Vitória deu um tapa na cabeça de Micaela bem forte, é rapidamente foi até Bella, e chutou pisou em seu pé bem forte.
— Agora vão me escutar? — Questionou Vitória com um tom amedrontador.
Todas aquietaram.
Ela se virou para Horobas o olhando.
— Horobas, pode contar para mim novamente sobre o que ocorreu com você, a três meses atrás?
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Atualizado até capítulo 95
Comments
AnaC
a Mel é a chata q pode virar vilã
Belle a q paga de santa
Vitória mãezona
Mikaela a impulsiva
2023-07-25
1
AnaC
não tô conseguindo gostar desse nome
2023-07-25
1