— Que tipo de magia ele usa? — perguntou Vitória para Micaela.
— Não consegui detectar, pelo calor imagino que sua mana seja de fogo, porém se for ele estava segurando muito sua mágia. — Ela a olhou respondendo Vitória.
— Acabem logo com essa luta, estou constrangida é desconfortável deste jeito ensanguentada! — Reclamou Bella.
Vitória apenas a olhou e levantou do seu trono em seguida.
— Eu sei que havia prometido mais, porém por hoje é só! — Falou isso esperado a reação do público se iam pedir continuação mesmo naquele estado, porém ninguém demostrava insatisfação por encerrar alí mesmo.
Vitória virou suas costas ao público é saiu, logo as outras saíram atrás dela, encerrando as apresentações.
— Vou precisar de uns três dias de banho! — Reclamava Bella.
Já era a terceira hora da tarde, as empregadas penteavam o cabelo da imperatriz.
Micaela entrou nos aposentos da Vitória.
— ainda vai apresentar seu Sol linear? Não ouvi nenhum pronunciamento sobre sua apresentação.
— Eu estive pensando melhor Micaela, acredito que o segredo de força e mais eficiente, se eu apresentar, meus inimigos ficaram mais cautelosos, e tentaram de certa forma ter um contra-ataque, só preciso me certificar que quando chegar a hora, eu realize tal feito com eficiência deixando o inimigo surpreso. — Respondeu a imperatriz.
— Nosso reino não parece afetado emocionante pelo que ocorreu, então vamos deixar como está, seguir tudo normalmente.
— Parece preocupada Mika?
— Mel é eu, tem estado pensativas sobre a pequena horda de globins que passou por perto.
— Já enviou abatedores?
— Sim, porém não tivemos uma resposta sobre suas buscas, algo que não ocorre, então enviamos outro hoje ao meio-dia.
— as fronteiras voltarão para a sua supervisão, retirarei das mãos de Lúcio, além disso, Os trigêmeos pediram que Também tivessem liberdade de exploração no slot canyon.
— Os trigêmeos são eficientes, sua prisão é um labirinto que muda direto, são ótimos caçadores de homens é animais, tenho certeza que não haverá problemas como houve de invasão no slot canyon novamente.
— Sobre essa pequena horda rodeando nossas fronteiras me preocupa um pouco, ainda mais que o cavaleiro negro me contou sobre um fato que lhe ocorreu um três meses atrás.
— O que ele contou?
— sente-se, preferia que ele contasse novamente, mais vou resumir o que escutei dele.
[…]
Enquanto isso no outro do castelo…
A antiga rainha da cura acompanhava o jovem, que traduzia aquela carta da outra rainha.
Ela o tempo todo ia perto olhar o que estava sendo escrito, com bastante inquietação, ela já havia bebido uma jarra de vinho, naquela sala, só tinha ela, o seu velho conselheiro juntamente com o jovem que trabalhava naquela carta, que forçadamente traduzia as palavras.
O ancião estava tentando controlar sua inquietude, porém o jovem direto o chamava para olhar e confirmar se o trabalho vinha de forma correta.
O ancião não queria ler aquela carta, porém estava meio forçado pela falta de confiança do jovem a ler os escritos.
Após uma última verificação, a antiga rainha estava sentada numa cadeira bebendo seu vinho observando a parede mal elaborada em sua visão.
— Minha senhora! — Disse o ancião com um olhar triste ao chamar sua antiga rainha da cura. — Está feito!
Ela se levantou olhando a carta, o jovem estava orgulhoso por se trabalho com um sorriso no rosto, se manteve sentado e seu mestre do lado, porém a vibração daquele lugar era bem negativa, o garoto parecia não se conectar.
A cada olhar no papel ela arregalava os olhos, aquilo foi tirando seu fôlego, ao terminar de ler amassou o papel, olhando para o lado ficou mordendo o dedo pensando.
— não acredito, isso pode afetar o reino, isso pode desbalancear… Onde estava com. Cabeça para fazer isso… Não pode ser… A imperatriz não pode saber disso, preciso achar algo fútil para passar, não há motivos para mexer com o passado se o presente vai bem… — Cochichava a antiga rainha da cura, como forma de se alto orientar, ela não estava nenhum pouco contente, com nada que havia naquele papel.
O ancião parecia entender, o garoto aos poucos foi perdendo o sorriso e se dando conta do problema alí existente.
A rainha cochichava então o ancião chamou sua atenção.
— Berenice! — Porém Ela não respondeu, então ele aumentou um pouco o volume da fala. — Rainha Berenice! — Disse ele novamente.
Ela logo quietou e olhou para ele.
— Já faz muito tempo que não ouço meu próprio nome. — Respondeu ela.
O garoto olhava o ancião em pé a lado dele, parecia com medo, buscava aprovação.
— Posso ir para casa?! Perguntou ele ao seu mestre.
— Eu não posso deixar que está informação vaze! — Disse a conselheira Berenice.
— Eu juro, que sou fiel ao reino, nada do que li me recordarei. — Ele abaixou a cabeça como um gesto de submissão.
— Eu sei meu claro jovem! — Disse o ancião passando sua mão na cabeça dele.
A rainha apenas encarava o ancião, e rapidamente o velho retirou uma pequena espada ponteaguda de sua túnica é clavou no jovem acertando pela lateral do pulmão esquerdo atingindo o coração.
O garoto caiu ainda em agonia no chão a faca não foi certeira ao atingir o coração, logo após alguns segundos babando sangue, o garoto deu seu último suspiro, morrendo naquele frio chão num posição fetal.
— Já sou velho, infelizmente eu li o que está na carta. — Comentou o ancião.
— E tentei te manter longe disto, você é um companheiro de longa data, foi um bom amente também, eficiente com seu trabalho, não queria que isto terminasse assim.
— Berenice, eu a conheço bem, sei que ficaria com dúvidas é acabaria cedo ou tarde me pedindo para eu verificar se tudo realmente estava certo.
— Tem razão, porém era nescessário?
— Eu já sabia desde o começo, aceitei o destino com boa fé, algo pessoal, confesso que estava curioso de certa forma.
— Nunca ouviu falar que a curiosidade é única que retira as sete vidas de um gato?
— Já construí tudo que sempre quis, conquistei tudo que almejei, nada me resta de insatisfação, a única coisa que quero é uma hora rápida e sem dor.
— Quer um vinho? — Perguntou ela oferecendo sua taça.
O velho pegou a taça cheia de vinho das mãos da antiga rainha da cura, e sentou no lugar do jovem morto.
— Eu preciso ter a certeza que ninguém terá essas informações além de mim! — Tentava se auto justificar.
O ancião bateu a taça na mesa, estava vazia de bebida.
— Era um bom Vinho! — Disse ele limpando os lábios com a mão esquerda, a mesma que ainda empunhava a adaga suja de sangue.
— Homens! — Gritou a antiga rainha.
No exato momento quatro soldado entraram naquela sala, eram da guarda real, que a serviam. O ancião permaneceu tranquilo.
— Este homem, tentou me violentar enquanto estava me embriagando, o seu discípulo na tentou impedi-lo, porém ele o matou friamente, segundo a lei, qualquer tentativa de violência de qualquer tipo contra algum membro da elite nobre de sua majestade, é nescessário que seja punido com a morte, porém como sou uma rainha reconhecida sem função, tenho o poder de pedir para que executem a morte deste militante imediatamente sem passar por um julgamento.
O soldado bateu continência para ela.
— Sim, senhora! — Disse o soldado líder daquele esquadrão. — Permita-me indicar um de nossos soldados que já foi um carrasco renomado, tenho certeza que cumprirá com seu papel, executando-o de forma rápida é indolor.
Então, entrou um homem alto com um machado dourado bem trabalhado, nele havia várias escritas celtas, que fazia fluir melhor a mágia na lâmina, o cara tinha mais de dois metros, pois, teve que se abaixar para passar pela porta; tudo aquilo havia sido premeditado pela antiga rainha da cura, Berenice.
O olhar frio e fixo da Conselheira Berenice no ancião não desviava, o velho por sua vez nem suava, parecia realmente ter aceitado o seu fim.
— Senhor por favor, ajoelhe-se sem resistência. — Alertou o homem que iria dar o fim nele.
Ao se ajoelhar ele olhou no rosto da conselheira mais uma vez, e percebeu que os olhos dela estavam vermelhos.
— Saiba, que foi tudo minha escolha, para sempre minha rainha!
Ao falar isso fechou seus olhos, é deixou seus pescoço na horizontal.
O carrasco olhou para a rainha esperando a ordem, porém ela desviou o olhar, mantendo seu rosto para a janela. ( durante uma execução e proibido aquele que deu a ordem ou juiz desviar o olhar ).
O golpe foi tão rápido que o único barulho que escutaram naquela sala foi da cabeça do velho rolar no piso de madeira.
Qualquer um entenderia aquela situação, era desumano demais olhar a execução daquele homem depois de tantas mentiras.
— Sejam rápidos limpando essa sala, enterrei ao lado de sua mulher, dêem 200 moedas de prata a seus filhos, e ao 15 moedas de ouro a mãe daquele jovem. — A conselheira Berenice se levantou retirando-se dali para seus aposentos.
Os soldados tacaram fogo no lugar e na biblioteca que estava próximo, queimando todo aquele andar.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 95
Comments