Em meio a poeira, e naquele calor intenso, ouvia-se uma forte respiração agoniante, que tentava fôlego naquela intensa poeira, a amazona negra caída no chão lutava por sua vida, ela estava muito ferida, havia muitas queimaduras no seu corpo, e a sua armadura estava bem danificada, e como se aquilo não fosse o suficiente, a neblina marrom de terra se dissipou, ao olhar mais ao horizonte, lá estava o maldito, que se teleportou diante dela a alguns metros, Horobas.
— Maldito! Como ainda consegue estar de pé!
Porém, Horobas começou a tossir sangue, e tremia bastante, parecia com dificuldade para respirar também, ele olhou-a com os seus dois olhos abertos, os seus olhos de um frio caçador, cansado, porém furioso, a encarava mesmo estando num estado critico.
Ele tremendo se levantou, com bastante dificuldade, deu alguns passos, mas, caiu de joelho no chão, e novamente se levantou e continuou a caminhar ate ela, não havia mais aquela chama vermelha que queimava no seu corpo trazendo a cura para seus ferimentos, ele estava no seu limite.
Ainda assim, segurava em sua mão direita sua espada curta curvada com três furos, ele ajoelhou-se perto dela, porém a garota não podia se mexer, suas forças havia se esgotado.
Os olhos dela encarava a morte, estava vermelho com lágrimas que queriam escorrer em seu rosto, em suas lembranças passou toda sua vida e momentos que considerava bons, como comer um peixe assado em uma fogueira num céu estrelado, após sua primeira missão de descer a Dungeon do reino da morte.
— Seja rápido, honre seu nome de cavaleiro negro me trazendo uma morte rápida é indolor! — Disse ela para ele.
— Deseja mais alguma coisa?! Você me surpreendeu, usou o sol linear duas vezes, alem de tudo mesmo sabendo que seria letal, usou o teleporte três vezes, foi uma oponente digna, lembrarei de seu nome E93C.
— Você é lindo, me beije! traga conforto aos meus lábios me provando dos seus.
— Nem pensar! — Ele ergueu sua espada para a golpear — Acha que eu não conheço o truque dos lábios envenenados?
Ela Sorriu, ele a golpeou.
Porém sua espada caiu bem longe, algo a atingiu, ao tentar ver quem era, foi golpeado fortemente por algo em enorme velocidade.
— Acha mesmo que deixaria matar todas minhas preciosidades?! — Disse um homem que apareceu do nada vestido de um nobre tecido branco.
Horobas caiu longe rolando no chão, fraturou três costelas, e deslocou seu ombro, ele gritou de dor por um momento.
Ao olhar quem o havia atingido, notou um homem belo beijando a amazona negra, seus cabelos ruivos bem vermelhos, sua pele branca, e carregava uma espada com um cristal vermelho, a espada de Halibú, um símbolo de soberania que apenas um rei demônio portaria.
Ele ergueu a sua guerreira a apoiando no seu ombro, logo em seguida a colocou nos seus braços a carregando.
— Rei Demônio! — Disse Horobas.
— Somente eu, consegui lutar contra esses três e nocautea-los, você excedeu as minhas expectativas, matou dois deles e mataria ela se eu não interviesse.
Porém ele nada respondeu, a aura magica do rei demônio era extremamente opressora, a mana que fluia naturalmente de seu corpo era tão intenso quanto um sol linear, Horobas tremia, e sentiu um medo crescendo dentro dele, o desespero.
— Eu gostaria de lutar contra alguém a minha altura, porém você está num estado critico, aceite a sua vida com gratidão, mas saiba que procurarei por você, deve-me duas vidas, e eu tomarei a sua alma como pagamento! — Ao dizer isto ele desapareceu lentamente nas chamas que saíram dos seus pés a cabeça.
Somente quando a presença do rei demônio desapareceu, Horobas conseguiu respirar.
Longe dalí, o rei demônio colocou sua guerreira para repousar numa carruagem de luxo que retomava ao reino, o rei demônio também usava teleporte sem levar danos.
— Meu rei! Posso te fazer uma pergunta? — Questionou a Amazona.
— Faça!
— Por qual motivo o poupou, deixar ele viver é um perigo já que o senhor o comparou no mesmo nível de luta?!
Ele acariciou os seus cabelos.
— Não estamos no mesmo nível, estou o dobro ou mais acima dele, e sei que ele percebeu.
— Não entendo!
— Eu não tinha certeza, me enganei, não deveria ter dado aquela missão a vocês, as coisas saíram dos meus planos.
— Nos falhamos o meu rei, e da nossa responsabilidade arcar com as consequências!
— Eu não reconheci aquele garoto!
O rei demônio virou o seu rosto olhando para a janela da carruagem.
— O que tem o garoto? Digo aquele cavaleiro negro?
— A muito tempo atrás eu conheci uma bela jovem moça, ela fez um contrato comigo, eu aceitei, no entanto tinha um preço a ser pago, aquele garoto, é um filho de sangue meu!
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Atualizado até capítulo 95
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