Vamos sair?

Era de manhã a primeira hora após o cantar do galo, logo quando o sol nasceu.

O cavaleiro negro entrou nos aposentos da rainha Bella, ela estava despida dentro de uma banheira, várias garotas usavam uma roupa de tecido branco bem fino, era como uma roupa de dormir antigamente, a grande questão é que elas estavam molhadas, é praticamente dava para observar bem seus corpos. A rainha da cura ao ver ele sorriu.

— Majestade! Ele se ajoelhou na entrada do quarto, estava uns sete metros da rainha. — A senhorita havia me chamado aqui! em que posso te ajudar!

As garotas esfregavam a rainha no banho e observando o cavaleiro sorriam, a rainha não parecia incomodada se expondo diante do cavaleiro.

— Ele não reage como os outros! — Comentou ela com suas empregadas que a banhava. — Sabe cavaleiro, a maioria desviou o olhar quando me via assim, até mesmo gaguejavam, e um tipo de diversão pra nós ver alguns homens tremendo diante dessa situação, no entanto você não tem muita graça.

O cavaleiro permaneceu em silêncio.

— Fiquei sabendo que a rainha da guerra saiu cavalgando ao seu encontro totalmente nua, me diga, qual corpo é mais belo, o meu ou o dela? — Questionou Bella.

— Não sei se tenho uma resposta apropriada majestade!

— Hora, esqueça que sou sua majestade, me chame apenas de Bella, eu sei, eu sei, eu sei… Ao contrário de mim Micaela tem uma boa curvatura, seus seios são bem maiores, é eu tenho apenas um rostinho bonito, os deuses não quiseram me dar um corpo ousado de uma mulher, muitos homens gostam daquilo, eu também te entendo, eu daria muito por um par de seios volumosos.

— Não é esse ponto, Bella, a senhorita também tem um corpo admirável. — Disse o cavaleiro.

A rainha olhou para suas empregadas e sorriu.

— Vocês ouviram? Eu tenho um corpo admirável. — comentou Bella com elas.

— Porém, eu nunca havia parado para pensar sobre estás questões minha rainha, por isso disse que não teria uma resposta apropriada. — Respondeu o cavaleiro.

— Me diga, você nunca parou para pensar é admirar um corpo de uma mulher cavaleiro?

— Minha maior admiração está em minhas armas e na morte de meus inimigos. — Respondeu ele.

— Nossa! Você é tão… Uau… Medonho! — Bella e suas empregadas riram.

— Perdoe-me! — Respondeu ele.

— Por favor, fique em pé cavaleiro!

Ele se levantou.

— Eu já sou baixinha, ter um metro e sessenta e cinco não é lá grande coisa, mas vejam só ele, ao lado dele não sei se fico irritada por tanta injustiça ou se me sinto protegida!

A rainha se levantou da água mostrando toda sua nudez, andou para fora dali e suas empregadas foram enxugar ela, os longos cabelos loiros dela era encantador ao encontro da luz do sol que entrava pela janela.

— Você nunca tira sua armadura é elmo, fico curiosa para saber como realmente você é, ou como está reagindo agora!

— E uma regra! — Respondeu ele.

— Sim, eu conheço essa regra.

— Porém a momentos específicos onde posso abandonar a armadura.

— Sim, eu também sei, apenas em missões de infiltração é assassinato, para passar desapercebido no ambiente.

— Exatamente!

A rainha sentou em uma cadeira cobriu sua nudez com um lençol azul escuro, dado por uma de suas empregadas, ficou ali olhando o cavaleiro igual uma estátua parado, enquanto as garotas penteava o cabelo de Bella.

— Horobas! É o nome de batismo que pedi para Vitória lhe conceder, e muito chato ficar de chamando de cavaleiro, porém a partir de hoje nós lhe chamaremos de Horobas, o cavaleiro negro.

— Fico agradecido majestade, pelo nome concedido!

— Você é muito frio! E isso me faz suar, está fazendo um calor aqui. — As garotas sorriam, com o falar de Bella.

— Deveria abrir a janela! — sugeriu o cavaleiro.

— Essa inocência é proposital? Talvez não entendeu, já deitou com alguma mulher? Horobas!

— Sim majestade! — Respondeu ele, um tipo de resposta não esperada por ela.

— Os cavaleiros negros não são castrados?

— No meu caso, foi usado um selamento do clã dos elfos, ao invés do corte cirúrgico, sou apenas infértil!

— Esse tipo de selamento e semelhante as das succubus que evitam filhos indesejados?

— Praticamente sim, porém dos elfos foi feito com a tinta do orvalho branco, e algo imutável.

— Nem tudo é imutável! Essa mulher, deitou com ela por que a admirava?

— Não, era uma missão de infiltração, ela era fundamental para acesso a informações físicas de um imperador, antes de eu executa-lo a serviço do contratante.

— E uma pena, ao contrário de mim você já tem uma noção! Senti um leve ciúme, achei que fosse mais inocente!

O cavaleiro ficou em silêncio.

— Sabe Horobas, hoje você está sobre minha conta, quero que anda um pouco comigo, as rainhas nem vão se importar, teve um incêndio nesta noite no castelo, ninguém vai perceber que roubei você um pouco.

— Sim, majestade, o que precisar!

— Não me chame de majestade, quero que fiquemos mais íntimos! Gostaria de saber mais sobre você, até agora tudo que percebi é que parece um tipo de Golem sem vida, programado apenas para seguir ordens, eu quero te dar um pouco mais de vida.

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